A Tristeza Virou Depressão
Somos fios desencapados, dando choque em quem não merece.
São anos de lutas, tristezas, frustrações e decepções que nos tiram o ar.
Problemas travam nossa coluna, nos dão enxaqueca, estafa e nos fazem ter surtos de medo, ansiedade e depressão...
Que chegue o tempo de tomar aquele café que prometemos, de sair para dançar, de tomar aquele drink, rir sem parar e de dizer o quanto as pessoas importam...
Que ainda tenhamos a alegria de repousar nossos olhos em outros e sentir o amor mais uma vez...
Que consigamos nos deitar e que nosso sono seja reparador e que esse peso do cansaço da tristeza e da dúvida se dissipe no ar.
Vamos libertar nossa mente já que este corpo está pesado demais...
Vamos viver enquanto a vida não nos mata.
Estamos cansados demais.
Passo o dia chorando
Trabalho mal minhas ideias
Não preciso de corte minha alma tá sangrando
Preciso de ajuda mas a solidão é a minha plateia
Preciso de amor mas não me amo
Finjo que está tudo bem mesmo não estando
Não da pra viver sorrindo e chorando
Queria ver minha mãe caminhando e vivendo
Enquanto isso eu estaria num caixão
De mim mesmo sou refém
liberdade de tirar sua vida é uma prisão
Drogas me mantém vivo mesmo quando estou morrendo
Prometi que ia me matar aos 21
5 anos da depressão e uma hora essa bomba explode
Troco livros raros por uma dose de rum
Monstros de 21 cabeças, chora e não morde
Vivo versos sem verve
Vou viver como verme
Ou escrever como Verne
Cartas manchados para hermes
Tempo passando e eu sofrendo
Liberdade pode ser cantada
Mas a prisão é escrita no tempo
A loucura pode ser materializada
Troquei a corda pela corrente
Obeso demais, preciso de algo mais resistente
Dismorfia desde criança
Quando fui magro eu estava doente, eu quero a morte e ela é vingança
Soro do super soldado é heroína sem esperança
*Propósito*
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Hesito abrir os olhos
Não vejo porquê
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Penso nos beijos
Que alguém me deu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Veja cada amigo meu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Pai, sinto cada abraço seu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Mãe, amo cada riso teu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Penso no que ainda não tornei meu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Bate meu coração pigmeu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Não quero ir do pó ao pó
Sem antes ter visto (...)
_Propósito_
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Há algo que meu eu me prometeu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Hesito, não êxito
Não é hora de desistir
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Hesito, mas abro os olhos
Não êxito
Não resultado final
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Veja a mim mesma
Vejo eu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Escolho não ser alguém que cedeu
Por favor grande autor dos meus dias, amanhece logo minha vida!
Faz o sol nascer aqui pra mim.
Ordene que essa tempestade se acalme e me ajude a sorrir.
É tão estúpida a melancolia que achamos nos matar agora mas que daqui meia hora já nem lembraremos mais!
Fogo
Ele enfiou a mão na minha cara de novo. O punho dele me atingia como um míssel alcançando um passarinho que cruzou seu caminho. Era pesada, seca e gélida, mas cheia de sentimento. Meu rosto jorrava sangue e ele socava a parece tentando amenizar a raiva pra não vir a fazer um estrago pior do que já havia feito em mim. Eu estava caída no chão, mas não chorava. Sentia tanta raiva quanto ele, mas ele chorava, eu não.
Peguei a bolsa em cima da cama, abri a porta e olhei pra trás, ele ainda estava com a mão dentro do buraco que havia feito na parede, olhava pro chão e cerrava os dentes, bem como o punho livre. Suas mãos estavam cheias de sangue, de ambos. Desci as escadas e não olhei mais pra trás. Peguei meu celular e te liguei. Você estava a quilômetros, mas como sempre, chegou em minutos. Eu esperei na calçada de casa e ele não desceu pra me procurar, não me ligou nem fez a mínima questão de saber pra onde eu havia ido. Enquanto te esperava eu cravava as unhas na carne das mãos, acrescentava mais algumas luas às minhas tantas outras e sangrava ininterruptamente.
Você estacionou o carro de qualquer jeito, desceu correndo e me tomou nos braços perguntando o que aconteceu. Eu não falei, não conseguia. Apenas levantei, me evadi do teu abraço e dei a volta no carro. Entrei pelo lado do passageiro e pude ver tua camisa branca, fina de algodão completamente coberta do meu sangue. Dei um sorriso de lado e olhei pra frente. Você levou as mãos à cabeça e olhou pra cima, pro apartamento, ele estava na varanda, nos vendo sair e te olhando com o ar indiferente de quem sabe de todo o desfecho que vai se repetir.
Depois de entrar no carro você deu a partida e arrancou me fazendo incontáveis perguntas das quais eu nem me lembro e eu só te disse pra dirigir. Me perguntou pra onde e minha única exigência era que fosse fora da cidade. Saímos, passamos pela placa de “até logo, volte sempre”. Eu ainda sangrava e você enfiava o pé no acelerador tentando de alguma forma dissipar a revolta e a confusão que sentia. Eu abri o vidro da janela e te disse pra não falar porra nenhuma, sentei na janela com o carro em movimento, as costas pra paisagem e olhando pra estrada infinita que se estendia à minha frente. Você pisou no freio e eu fiz um sinal negativo com a cabeça. Era madrugada, o vento frio assanhava meus cabelos e gradativamente coagulava meu sangue.
Você parou o carro no acostamento, chorando e desceu, deu a volta e me puxou pelas costas, pela cintura. Me pedia uma explicação e eu simplesmente não conseguia falar. Você sabia o que tinha acontecido, no fundo sabia, sabia o que acontecia sempre, mas apenas me abraçou, abriu a porta, me conduziu pra dentro e assumiu de novo o seu posto. Colocou um de seus clássicos italianos no carro e só dirigiu. Paramos em um desses motéis de beira de estrada sem estrutura nenhuma. Você segurou minha mão, tirou minha roupa e limpou cada um dos meus ferimentos. Os do rosto, os das mãos, e me conduziu pro chuveiro, ainda vestido no seu terno preto com a gravata vermelha. Lembro de olhar pro teu relógio dourado quando levantou a mão ao ligar o chuveiro, eram 03:00 da manhã.
A água caía no meu corpo e conforme a adrenalina me deixava, as dores começavam a aparecer e eu gritava. Você percorria cada parte do meu corpo com as mãos, numa delicadeza impecável e me conduzia para manchas roxas milenares que eu nem lembrava que existiam. Os hematomas te faziam lacrimejar e você me abraçou, nua, debaixo do chuveiro e chorou junto comigo. Sem nenhuma segunda intenção, só a compreensão mútua e silenciosa que compartilhávamos a tanto.
Te contei sobre a nova traição, sobre o apartamento destruído e os copos quebrados, sobre as roupas que rasguei e sobre todos os hematomas que também deixei nele. Sobre os buracos dos murros na parede e sobre os em mim, a minha costela quebrada e o nariz dele, quebrado. Mas você já sabia de tudo isso, sabia de toda a história, de todas as brigas. Me disse que era doentio e que eu sabia, estava certo como sempre. Me disse que ficaria tudo bem e que eu não precisava mais ter medo, que o faria pagar e que ele nunca mais encostaria um dedo em mim. Eu te beijei. Fizemos amor pela primeira vez e foi realmente a primeira vez que me senti tão conectada com alguém. Você já tinha dito me amar outras tantas vezes mas essa fora a primeira que eu te disse. Você estava tão lindo, tão radiante e iluminado, meu bem... dormimos abraçados e na manhã seguinte, quando acordou, você não me encontrou, e por mais que se negasse a acreditar, sabia exatamente onde eu estava.
Você é paz demais pro meu caos.
Thaylla Ferreira Cavalcante {Os quatro elementos}
Nem sempre os finais são felizes, nem sempre os finais são realmente os finais; não existe o certo nem errado para por um ponto final, mesmo que as vezes a vírgula resolvesse.
Falhar todos falhamos, eu falhei mais que muitos.
Sentir como é a vida sozinho e sendo acolhido por : Dor, mágoa e solidão; não é tarefá fácil.
A carência se multiplica, a raiva predomina, o desejo de morrer se torna intenso e tudo ao redor se torna alimento do mal que dentro de nós se enraizá.
Não, não é lamento !
Não, não é drama !
Não, não é falta de conhecimento ou de Deus.
O Corpo não segura quando a alma pede socorro, a vida não existe quando o corpo sucumbi ao caos e a dor.
A demônios dentro de mim e de você, São mais fortes que nós quando estamos sozinhos, pois o corpo é frágil e mente forte demais para conter.
Não há dor por um soldado cair diante da guerra, há dor por ele ter morrido diante de abandono e de estar sozinho e entregue na mão do inimigo.
Não condeno quem não entende e não quer compreender, aquilo que a depressão e a dor pode fazer com uma pessoa.
Só condeno o que fazem de condenar e questionar como pessoas fracas e vazias, pois muitos desses fracos e vazios foram heróis e incríveis em alguma coisa como muitos não serão em anos ou talvez não serão nas suas medíocres vidas.
Afinal a vida é um mero caos em meio a pessoas falsas fazendo coisas falsas com redes sociais falsas, onde para ser um da tribo precisam expor : Sorrisos vadios, vícios fúteis e falsidades atoas.
Tudo pelo fato de ganhar um like em vez de um abraço, um seguidor em vez de um amigo, um abandono em vez de uma cura.
E isso serve para que?
Preencher um ego de uma mente que um dia ira sucumbir a sua dor mais profunda, e quando esse dia chegar não terá ajuda de sua gente fútil alimentada em sua vida, pois aquilo era mais passageiro que as necessidades fisiológicas indo na descarga de um vaso.
Há se eu soubesse que:
A escrita seria minha única amiga, a lágrima meu único sinal de vida e a solidão minha melhor companhia eu juro que não queria ter vestido a camisa " Vida".
Certas ajudas nem precisam ajudar, basta que fiquem quietas, sem falar, somente a olhar e escutar. Nisto reside o consolo de meu clamor, de minha dor e de meu chorar.
Nem sempre existe analgésico para o último estágio da dor humana. Somos todos cobaias do efeito placebo.
►Estou Cansado
Eu pensei que finalmente largaria a caneta
Que finalmente encerraria essa tal "carreira"
Que não escreveria mais essas poesias malfeitas
Estava enganado.
Meu querido caderno, eu confesso ter lhe abandonado
Por um certo tempo quis parar, estava desmotivado
E você se engana em pensar que agora estou excitado,
Pois não estou, fui novamente enganado
Não estou fragilizado ou chocado, apenas... cansado
Porque isso acontece sempre? Me responda
Já escrevi dedicatória, canções melosas
Já construí sonhos com musas majestosas
Então, porque, meu caderno? Por quê?
Talvez, no excesso de fúria, eu lhe queime
Para que as cinzas não me lembrem do tormento,
Lamento pelos tristes acontecimentos.
Eu quero te trair, mas não consigo
Meu corpo não me permiti
Quero esquecer de todos os textos que em ti gravei
Eu quero, mas não consigo
A loucura sussurra em meus ouvidos,
Que sou ridículo, um lixo não recolhido
Um menino que busca melodia onde não há
Que busca sinceridade onde não há
Que busca o amor para se agarrar e nunca mais soltar.
"Desculpe estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo". .
Ela se deixou ir tão cedo
Ela deixou umas roupas penduradas
Um quarto com a cama bagunçada
No guarda roupa, algumas roupas novas que por ela jamais será usada
Umas queixas tão justificáveis
Deixando claro que a vida é mesmo coisa muito frágil
Ela sorria sempre que estava em boas companhias
Mas em seu quarto no silêncio um grito de socorro se ouvia
Coisas que pareciam meio óbvias até pra uma criança
Alguém se importou com ela em um momento
Mas foi só isso, foi muito pouco ou quase nada
"Amor eu sinto a sua falta"
Como um dia que roubaram algo seu, e deixou uma lembrança
Será que isso seria realmente se importar com ela?
Diante da eternidade que é o amor
De quem se ama
Por onde você andou enquanto pela depressão ela passava?
Será que ela sabe mesmo, que isso, é tudo que faltava?
"É frescura" você dizia
"É falta de Deus" alguém disse
"Acorda pra vida" alguém disse com irrelevância
Ela deixou sua sandália na porta de casa
Tinha marcado de ir ao cinema
Deixando sua última visualização no WhatsApp
Ela tentava se esconder em redes sociais
Ela só queria entender porque se sentia assim
Tudo parecia normal, até ela não mais consegui
A vida é coisa muito frágil
Uma bobagem, uma irrelevância
Ela quis sair dessa eternidade, da dor que se encontrava
Agora parece que alguém chora
Alguém postou "luto" em sua página
Sofrer, chorar não trará mais ela de volta.
Se importar com essa pessoa que enfrenta depressão, pode evitar toda essa história que contei.
Não se atrase, ainda dá tempo!
Autor: Taniel Macedo
Texto inspirado na música "Por onde andei" do cantor e compositor, @nandoreis .
Ps: Estou criando um grupo no WhatsApp para quem estiver passando por isso e queira ajuda, se você for essa pessoa que precisa de ajudar ou queira ajudar alguém através desse grupo, me chama no direct.
#vamossalvarvidas
#depressao #doenca #vida #deus #reflexao #autoria
Saudades de você, olhar no espelho, aquela cara de desprezo, mas talvez era melhor, mesmo hoje eu estando na pior, enquanto conseguia ver, enxergar o eu, o eu que outrora se perdeu, mas não, não adianta se lamentar, agora estou a chorar. Apesar do olhar, reflexo ao enxergar, um vazio, alma a chorar, o desprazer de ver aquele meu eu problemático, desengonçado e infeliz, covarde que todavia corria de seus pesadelos até certo ponto, ponto que era tarde demais, se pudesse enfrentá-los, achar a raiz e cortá-la, acabar com todos os problemas de uma vez, voltar a ver o meu eu, o meu eu que se perdeu.
Eu queria - eu juro! - acordar feliz, feliz, feliz, cheia de encanto pela vida.
Mas eu não sei, eu não sei, eu não sei o que anda acontecendo que eu nunca encontro a felicidade.
Tudo em mim seca, esborracha, esmigalha, apodrece, esfarela...
Eu queria tanto ver o sol amanhã...
Mas o sol não me diz mais nada!
O sol nem esquenta mais o frio que meu corpo sente...
Eu só queria saber onde é o fim... onde eu aperto o botão de pare!
Onde eu possa descer desse trem desgovernado que me joga pelos cantos de um corredor estreito, sujo, escuro, abafado e cujo destino é um barranco que nos joga no inferno.
Eu queria - juro! - mas pra quê?
Mell Glitter em "Mas pra quê?".
Desculpa, Vida, se não te dei valor!
Desculpa se fraquejei, se fui um fracasso no Viver!
Desculpa se não vi mais graça em ti, se todo o seu esforço em me mostrar o quanto e íncrível, falhou.
Desculpa se meu riso travou e minha alegria se perdeu em tristezas.
Desculpa se tudo em mim grita mas o silêncio é que fala mais alto.
Desculpa se não entendi seus recados de siga em frente, de vai dar certo, de você consegue...
Desculpa!
Eu não consegui!
Desculpa!
Mell Glitter em "Uma carta para a Vida!"
você passa a maior parte do tempo tentando agradar as pessoas, você faz um baita de um esforço, e no final é criticado pelo próprio fracasso.
Às vezes você não deve jogar a toalha,
antes de tomar banho
A Vida é uma caixa de surpresas,
portanto não desista antes de ver o que há a sua espera.
