A Máquina
Porque o ontem foi melhor que o hoje? Que saudade é essa do passado, algo ficou mal resolvido? O que tem lá, que me inquieta o espírito. Quem sabe um dia, eu construa uma máquina do tempo.
Em uma era em que máquinas são feitas para substituir o trabalho humano, humanos têm trabalhado como máquinas.
Ensaiei esse discurso há algum tempo. Você e essa mania de me subjugar. Pensava realmente que eu nunca falaria a respeito? Por que sua vergonha? Não me recordo de momentos ruins entre nós, pelo contrário. Sua euforia pode ser passageira, mas lembro-me dela. Sempre.
Não adianta desviar o pensamento, fingir desentendimento. Conheço suas intenções. Nossa partilha íntima não será revelada a ninguém, despreocupe-se. Meu único anseio é percepção. Reconhecimento pode ser demais para você. Portanto notar-me é um grande avanço.
Cansei dos seus pronomes de presente. Nunca pedi qualquer um deles. Essa indiferença também me incomoda. Quanta presunção. Lavei todas as suas roupas. Expurguei as manchas da culpa, ensaboei as fibras do medo. Separei os tecidos por cor: pardos, brancos e escuros. Inundei minhas ondas na sua pilha têxtil. Ajustei o tempo, adequei-me às suas necessidades higiênicas.
Satisfiz sua rotação com meu movimento duplo. Alvejei seus desejos. Deixei nosso êxtase de molho, aguardei o momento certo. Repeti o processo. Seus fios de algodão arrepiaram. Seda, lã, poliéster. Viramos um só. Misturamos as texturas, permanecemos em timing. Enxaguamos nossas amarras. Expeli meu jato d’água.
Atendi sua vontade de centrifugação. Giramos no imaginário, perdemos os sentidos. Secamos nossos prazeres, retiramos o excesso de líquido. Minha fragrância amaciada perfumou seu suor. Programamos mais duas horas. Fizemos de novo. Você enfiou suas mãos em minhas entranhas, retirou meu conteúdo. Armazenou no seu balaio, dirigiu-se ao varal da vergonha. Fechou minha tampa, ignorou minha presença. Desligou-me. Descobri, então, ser apenas o alívio da sua atribulada rotina. Desculpe, precisava falar.
Com amor, sua Máquina de Lavar.
Quem sofre do síndrome da ema, esconde-se atrás de um perfil falso no Facebook, achando-se isento do perigo. Na net, qualquer pessoa de má índole ameaça, xinga, e diz asneiras mil com a segurança da máquina que o denuncia!
Escrever pra mim é como fazer uma viagem para um futuro qq. Pq escrever é, de certa forma, um modo de sobreviver mesmo depois da nossa morte física. Pq escrever, antes de td, é materializar os nossos pensamentos nas palavras que a eles dão forma. Pq escrever é um jeito de gravar os pensamentos, pois, assim como as fotografias gravam os nossos momentos, as palavras tbm podem "guardar" os nossos pensamentos. Pq escrever tbm é um meio de viver, de viver e não morrer, de morrer e ainda assim não morrer, de morrer completamente e ainda assim continuarmos a viver como pessoas. Pq escrever é viver e sobreviver...
Sempre gostei de escrever td o que eu lia e gostava. Mas eu gostava mesmo era dos provérbios, citações e dos ditos populares, gostava tanto que me tornei uma colecionadora de frases, ainda tenho um dos meus caderninhos lotado de coisas que eu lia e escrevia, desde a infância.
No entanto, eu só me dei conta de que eu, tbm, podia escrever os meus próprios pensamentos depois dos meus trinta anos. E me viciei nisso. Escrever sem compromisso me faz sentir bem.
Quase sempre, sinto um irresistivel impulso que me leva a escrever qq coisa sobre alguma coisa. E não me ligo qdo ninguém gosta, pq às vezes nem eu mesma gosto.
Meu principal hobby é mesmo escrever, isso me atrai mto. Para mim é uma deliciosa viagem mágica, na qual o pensamento é o único condutor. Pq escrever é, afinal, um modo de viajar, sempre, para onde quiser.
Só há uma coisa que me atrai mais do que escrever: viajar no tempo.
Então, o que me leva a escrever é viajar no tempo, ir além do tempo, bater o tempo, sem prender o pensamento...
Portanto, em outras palavras, se quisermos estabelecer uma conexão com alguém de um futuro distante, um parente, por exemplo, que pode supostamente estar vivendo daqui a quatorze mil anos, no século dezesseis mil, podemos escrever, antecipadamente, e nos conectarmos com a décima nona pessoa da décima quarta milésima geração da nossa descendência (um décimo nono de-ca-li-a-ne-to!), mesmo depois da nossa própria morte.
É como se estivéssemos conectados a uma máquina do tempo, com alguém tão próximo e ao mesmo tempo tão distante, com alguém que nunca vimos, nem nunca viremos a conhecer, que nunca haveremos de conhecer; embora faça parte da nossa mesma árvore genealógica.
Escrever, para mim, é isso, é uma maneira de ser percebido a partir da nossa própria essência, mesmo depois de já não existirmos fisicamente, é uma maneira de nos mostrarmos como pessoas, de nos mantermos essencialmente humanos, mesmo qdo estivermos imaterialmente presentes, aqui, no mundo material; e de não desaparecermos, tão rapidamente, completamente, do mapa.
E já que as redes sociais virtuais facilitaram esse processo, então não custa nada escrever uma mensagenzinha, deixar uma frasezinha, um “oizinho” que seja, para o futuro; que, se porventura, um dia, alguém, por ventura, vier a ler, diga: “Uau!"
E vc, tem alguma palavrinha para o futuro?
"Não adianta atualizar o software, fazer upgrade no hardware, sem Jesus Cristo como antivírus, sou só uma máquina."
AUTODOMÍNIO: QUAL É A COISA QUE NUM ROBÔ PODE TER AUTODOMÍNIO?
Afinal,
O que é Autodomínio e como se chama a coisa que num Robô pode ter Autodomínio?
Autodomínio é a capacidade de perceber e resistir aos efeitos da actividade dos Circuitos Lógicos do Corpo do Organismo!
Num Organismo Máquina, como um Robô, não existe a coisa que pode ter Autodomínio.
Mas,
Num Organismo Humano a coisa que pode ter Autodomínio chama-se Psique, não como a consideram os Psicólogos Científicos, mas, como um Sujeito Consciente-Inteligente Influenciável e Gestor do seu Organismo!
E é a Psique que produz e programa os Organismos Máquinas para melhorar a qualidade da sua existência física!
Porém,
Pela Ignorância de si próprio ou por não conhecer-se a si mesma, que é o principal factor da falta do Autodomínio, a Psique é arrastada para o sofrimento pelos efeitos da actividade dos Circuitos Lógicos do Corpo do seu Organismo!
UM ROBÔ HUMANOIDE PODERÁ SER SENCIENTE?
O mecanismo fundamental do funcionamento de um Organismo Máquina, como no caso de um Robô Humanoide, é a ativação dos Circuitos Lógicos que contém Algoritmos!
Enquanto,
O mecanismo fundamental do funcionamento do Organismo Humano é a ação da Vida e do Sujeito-Homem ou Psique-Homem! A Vida e o Sujeito-Homem não existem num Organismo Máquina, não fazem parte da composição de um Organismo Máquina!
A Vida age na construção ou manutenção do Corpo e na orientação intuitiva do Sujeito-Homem, desde a fase em que o Organismo Humano se chama Zigoto! É a orientação intuitiva que possibilita o Sujeito-Homem melhor a qualidade da sua Consciência e criar algo novo para a humanidade!
O Sujeito-Homem age na gestão do Organismo, podendo gerir bem ou mal conforme a qualidade boa ou má da sua Consciência ou visão de Mundo e de Vida!
Um Organismo Máquina nunca será senciente, porque a senciência é uma das propriedades exclusivas de uma Psique, apesar de melhorar na sua estrutura e funcionamento ao longo dos anos!
A evolução de um Organismo Humano parte da melhoria da qualidade da Consciência do seu Sujeito-Homem!
Portanto,
Um Robô Humanoide nunca poderá ser senciente, porque a senciência é propriedade exclusiva de uma Psique inexistente na composição de um Robô!
TEMA:
PESSOA versus ROBÔ HUMANOIDE: Uma análise comparativa estrutural e funcional
QUESTÃO DE ANÁLISE:
Quais são as diferenças e semelhanças na estrutura e no funcionamento entre uma Pessoa e um Robô humanoide?
SÍNTESE:
Pessoa é um Organismo Humano. Uma Pessoa é composta por cinco elementos, nomeadamente, Vida, Sujeito, Consciência, Mente e Corpo; numa Pessoa ocorrem Processos Vitais como Circulação sanguínea e Respiração; numa Pessoa ocorrem Fenômenos Sencientes como Sensações e Emoções.
A Vida constrói e mantém o Corpo vivo desde a fase em que a Pessoa se chama Zigoto, o Sujeito gere o Corpo, a Consciência define as atitudes do Sujeito, a Mente define os comportamentos diários do Sujeito, o Corpo define o físico e as habilidades do Sujeito.
O Corpo de uma Pessoa é de Células vivas, organizadas em Órgãos e Sistemas de Órgãos, e Matéria Orgânica.
O funcionamento de uma Pessoa é através das ações da Vida e do Sujeito, dos Processos Vitais e dos Fenômenos Sencientes; as ações de gestão do Corpo pelo Sujeito se baseiam no perfil da sua Consciência e da sua Mente; o Sujeito recebe estímulos e reage ou age em função dos estímulos através do seu Corpo com base sobretudo na sua Mente que são Informações ou Instruções adquiridas nas suas interações sociais gravadas e fluentes em impulsos elétricos na rede de neurónios do Corpo habilitando o Corpo; o Corpo do Sujeito também pode reagir em Atos Reflexos sem participação consciente e voluntária do Sujeito.
Robô Humanoide é um Organismo Máquina. Um Robô Humanoide não tem Vida nem Sujeito nem Processos Vitais nem Fenômenos Sencientes; mas tem Softwares Operativos que correspondem à Consciência, tem Softwares Aplicativos que correspondem à Mente, tem Corpo de Matéria Inorgânica sobretudo de natureza metálica, siliciosa e plástica.
Assim, um Robô Humanoide é essencialmente um Corpo ou Dispositivo composto por Estrutura ou Chassi que é a base física correspondente ao Esqueleto, Atuadores responsáveis pelo movimento e correspondentes aos Músculos, Sensores que percebem o ambiente recebendo informações e correspondem aos Órgãos dos Sentidos, Controladores que processam informações e enviam comandos e correspondem ao Sistema Nervoso em Atos Reflexos ou ao Sujeito em ações conscientes voluntárias, Fonte de Energia que fornece a eletricidade e corresponde aos Impulsos Elétricos e ao ATP ou Adenosina Trifosfato, Softwares responsáveis pelas ações do Robô e correspondem à Consciência e à Mente; num Robô Humanoide ocorrem fenômenos electrónicos através dos circuitos eletrônicos.
O funcionamento de um Robô Humanoide é através das atividades dos Circuitos Lógicos Programados com Softwares ou Algoritmos ou sistemas de inteligência artificial, os circuitos eletrônicos correspondem às redes de neurónios onde fluem impulsos elétricos contendo informações ou instruções ou Algoritmos que garantem os Atos Reflexos do Corpo Robótico.
O Homem está a Evoluir?
Sim!
O que se vê é que o Homem está a Evoluir da Humanidade para a Maquinidade!
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