A Máquina
Em um único aparelho celular você tem: máquina fotográfica, calendário, despertador, lanterna, serviços de correios, calculadora, TV e outros tantos mais, então se não quiser ficar para escanteio, atualize-se o tempo inteiro!
A geração atual causa espanto na anterior tanto quanto o computador causou na máquina de escrever, as novas habilidades desta são inúteis comparadas aquelas, embora naquele tempo tinha la muitas serventias, coisas que hoje não fazem se quer sentido, sejamos compreensíveis!
Quando o computador substituiu a máquina de escrever, não substituiu o ser humano por trás de um teclado.
A sua ausência me trouxe a solidão e no sereno da madrugada, fotografo com a máquina da minha alma a sua imagem distante do meus olhos!!
Crença
O cérebro humano funciona como uma máquina do exercício da crendice, e para a distorção dos fatos a memória associa a alguma divindade, mas há um viés deste empirismo conotando certo ceticismo involuntário.
A crença é uma forte aliada do cérebro capaz de fazê-lo funcionar a verdade apoiada em um ser supremo não necessariamente existente. A crença aumenta nas pessoas com estados emocionais abalados ou por suas necessidades cotidianas, na busca incessante para a satisfação abstrata e irracional em conformidade com a lei religiosa. A crença ajuda a funcionar algumas coisas como a ansiedade, ilusão, ignorância, conforto, aceitação da dor e morte, auxiliando nas emoções entre o falso e verdadeiro para a satisfação das necessidades tida como espirituais.
Há necessidade do contínuo da educação do cérebro sempre observando audaciosamente aquilo que é crença, a transformar essa máquina de crendice em eventos vistosos e palpáveis, desmistificando os fenômenos sobrenaturais geradores das ideias irracionais, fazendo com que a crendice siga em um segundo plano livremente desejável, mas não acima do real.
Máquina de escrever
Entender, sem ser entendido
Entregar tudo, sem receber nada
Acabou a tinta da máquina de escrever
E os papéis não tem nada para ler
É um loop infinito
Onde nos machucamos
E achamos bonito
Por isso ainda insistimos
Em um fogo cruzado
Um amor proibido
Cheio de obstáculos
Talvez com dias contados
Almejam que até os cento e quatro
Mas se assim não for
Aos cento e três
Provável que ainda vivam um conto inventado
Um lugar sombrio
Onde determinam sua felicidade
E dizem que você errou o caminho
Trilhando contra vontade
No peito, a inutilidade
Mas o que o incentiva
A lutar contra a humanidade
Se não resta mais uma gota de tinta
As teclas nunca param de verdade
Mas os papéis continuam em branco
Pra onde trilhou a felicidade?
Se olhar bem, ainda há muita tinta
Mas nada será escrito
Nada será eternizado
Enquanto o caminho não for encontrado
Só que o que fazer se já o acharam?
Ainda há tinta na máquina de escrever
Mas como escrever com as mãos atadas?
A tinta vai escorrer
E as mãos não poderão ser resgatadas
Outras coisas cairão no papel
Numa poça d’água salgada
Toda felicidade
Será rasgada
Se debruçar sob os pedacinhos de papel
Não farão com que aquela folha volte
Se arrependerão de terem a deixado sem tinta
De forma tão cruel
Mas porque deixar a tinta escorrer
Ainda há papel
Na máquina de escrever
Por favor, desamarre essas mãos
Mãos sedentas pelas teclas
Teclas estas que não podem tocar
Pois sua felicidade
Não está para o lado de lá
Ainda há tinta na máquina de escrever
Ainda há papel na máquina de escrever
Ainda há teclas na máquina de escrever
Mas talvez não tenhamos mais mãos
Para trilhar nossa felicidade
De verdade
Na nossa eterna
Máquina de escrever
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