A Hora da Verdade
VERDE VIDA!
Quando há chuva no sertão
a planta cresce na hora
o verde da plantação
pela terra revigora
brota flor em cada grão
e no peito do cidadão
a tristeza vai embora.
sou ser humana
até tal ponto
minh'alma me engana
sou imperfeita
por hora insatisfeita
com minhas atitudes
sou desvirtuadamente viciada
no perfume da flor
no álcool do sangue
no cacau estimulante
no café sem adoçante
na dor latejante e instigante
que dilacera os batimentos
deixando-os arrítmicos
no remédio do amor
meu afrodisíaco
meu ansiolítico
meu intrínseco
jeito de sentir medo
e às vezes pavor
porque nem sempre quem ama
é compreendido
como a mais linda flor
que apesar do perfume
te fura com espinhos
é o jeito dela, paciência
e assim é o meu estranho jeito
de aceitar meu vícios
sem me entregar ao temor!!!
Nem toda hora chove
Espanto
Nem tudo é feito um fio
Direto
Nem toda palavra é desejo
Tranquilo
Nem todo silêncio é prosa
Extinta
Que me lembre
Todo amor é metade
Toda vida é dupla
Toda luta passa
Toda lenda escapa
Toda fábula finda
Só o avesso deste riso.
Demora a hora
Repousada sobre a terra
A linda flor que brota em soledade
A benesse da tardança
Trás força
Esperança
Se sentes o cansaço
As marcas do sol
Do vento
Do frio
Aprende se que a demora da hora
Era enfim a dadiva maior
UM SEGUNDO
O relógio do tempo é incapaz
de marcar o minuto e a hora.
E num segundo a vida, fugaz,
chegapassavaiembora.
É tão efêmero um segundo...
qual criança recém-nascida,
que só teve tempo de vir ao mundo,
mas não teve tempo de ver a vida.
O tik, tak do Tempo
Tik, tak... Já se passou 1 minuto.
Tik, tak... Já se passou 1 hora.
Tik, tak... Já se passou 1 Dia.
Tik, tak... Já se passou 1 Semana.
Tik, tak... Já se passou 1 mês.
Tik, tak... Já terminou o ano.
Tik, tak... Mais uma jornada se inicia.
Tik, tak... O tempo não espera por nós.
Tik, tak... Ora bolas, já não sou mais o menino de outrora.
Tik, tak... Me transformei em um homem.
Tik, tak... Já se passaram 50 anos desde o meu nascimento.
Tik, tak... A idade chegou, já não posso fazer mais o que, há muito, podia.
Tik, tak... Esse é o tempo que está sempre em constante movimento.
Tik, tak... Não importa quanto tempo passou, o importante é saber como foi usado cada minuto que lhe foi dado.
Não espere muito tempo para ser feliz, pois o "tik, tak" do tempo não espera sua felicidade chegar.
É inverno!
Durante o inverno a hora não passa.
A fome por sopa não passa, nem o friozinho, nem um bom vinho em frente à lareira.
Não preciso de muito pra me convencer que ficar na cama é o melhor a fazer.
As prioridades se tornam itens menos importantes da lista.
As casas vivem fechadas e algumas pessoas também.
O assunto não muda, sempre falando da temperatura, se vai chover, se vai nevar.
Os pensamentos ficam soltos na cachola solicitando habeas corpus.
A vida vai mais devagar e o ritmo da canção também.
O trabalho cansa mais rápido e o fim de semana não chega.
O beijo de namoro pede um abraço demorado, só pra roubar o calor alheio.
O inverno é tão infinito que ocupa mais da metade dos meses do ano.
Chega logo após o verão e dura até o início do verão seguinte.
Toma posse do dia, da noite, dos planos e sem pedir licença.
Estar com ele é comprar uma passagem para o isolamento com conexão ao marasmo.
Tem quem goste, tem quem odeia.
Os que odeiam, só imploram pela estação quente.
Já os que amam, entram no ritmo do cobertor e chocolate quente.
Essas coisas são boas e não tem hora pra acabar.
O dia não tem fim, a comida não acaba tão cedo, o papo vai longe, os abraços permanecem.
Sabe! O verão também é inovador e conquistador, tem suas vantagens e até dá saudades.
Mas, falando sério! Se não for inverno eu nem quero.
A cem corro todos os dias
A cem por hora me arrisco
Sem graça fico quando penso assim
Quando penso lúcido ou não
Quando penso em mim
Quando penso sóbrio ou não
Quando penso a cem
Passo a cem
Sem pressa pra seguir
Cem tons de ego
Sem sons nem versos
Sigo pensando se estou certo
Em correr sabendo o fim.
Minha mente já não funciona mais a essa hora
Depois de um turbilhão de informações
Depois de um complexo coquetel de emoções
Guardadas a sete chaves e chacoalhadas de forma a não se medir as consequências
Transbordo de ódio predominante, diferente das outras 23 horas do dia
Onde o amor se torna a forma mais fácil de fingir se amar
E como sempre me julgo mergulhando na madrugada como um sedento peixe voltando pra água quase sem ar.
NADA FÁCIL
Nada é fácil aqui
Uma hora você tá bem
Outra você está sem!
Por que será ?
Que de longe "cê" me faz falta
E de perto me maltrata...
Por que são todos assim ?
Primeiro nos fazem quentes,
E depois nos deixam carentes...
(...) O bom lavrador sempre soube a hora certa de semear, mas às vezes ele é obrigado a semear em terra seca, crendo que vai chover...
Quando seu sorriso foi embora, não pensei que fosse a hora, do seu brilho ter um fim.
Solidão já bate à porta, o silêncio me sufoca, a saudade toma conta de mim.
Antigamente, eu tinha o prazer de estar certo. Eu ansiava toda hora por querer ser a pessoa com o pensamento certo que tinha a razão sempre. Por que eu fazia isso? Porque queria jogar na cara das pessoas de que elas estavam erradas e eu estava certo.
Mas depois de muito tempo, as coisas mudaram. Hoje em dia, não tenho mais tanta vontade de ser a pessoa com o único pensamento correto. Acho que é um sentimento egoísta querer ser o único não errado na história. Além disso, é um sentimento que não dura por muito tempo, porque logo em seguida, tal prazer já vai ter passado e isso se tornará apenas uma lembrança boba.
Hoje em dia, aceito que as pessoas cometem erros e que eu também cometo. Afinal, eu sou um ser humano, como qualquer outro. Eu tenho minhas falhas e preciso trabalhar para concertar elas.
Acho que, dito isso, a única coisa que mais quero agora é saber o quê fazer.
chegou a hora de
remendarmos
os tecidos
de um corpo rasgado
de um coracao bordado
de uma alma suturada
de uma boca costurada
do sangue mal estancado
das cicatrizes que ficaram
no corpo marcado
pela tesoura da vida
que vem e me corta
contorna o meu avesso
me atinge a borda
me tira o sossego
me incita o medo
de me cortar
mais uma vez
a milésima talvez
sem anestesia
a sangue frio
e a carne treme
de dor e de frio
só uma manta de retalhos
pra me aquecer
só um bordado
pra me enfeitar
só agulhas, linhas e tesouras
pra me refazer
só os sonhos e o amor
pra me darem vida outra vez!!!
Eis que chegada é a hora de horizontalizar esqueleto e permitir a conjunção de cílios superiores e inferiores.
Quando estudava...Entre livros e apostilhas, me aprofundava...Mas, na hora dos testes avaliativos as famosas provas, nunca usei seus conteúdos...Não que desmerecesse a linguagem explícita ou implícita deles, ou a explanação do professor sobre os mesmos...Minhas respostas eram sempre subjetivas, não objetivas. Achava que eles precisavam de um complemento, de outra voz! Não de uma crítica! Mas de uma inferência. Apesar de alguns professores me acharem crítica e contraditória no que pontuava. Com isso era difícil alguém me copiar...Não que fosse individualista! É de mim isso!..Mas, sempre estava ali, perto dos meus colegas auxiliando-os no que precisavam! Nunca abandonarei os livros...Nem a inspiração de um autor, nem tampouco o primor de um texto. Porém terei outras palavras embaralhadas para contempla-los.
Um fruto deve amadurecer para que o sabor seja apreciado, mas nem todos conseguem aguardar a hora certa para a colheita.
by/erotildes vittoria
[...] quando é toda hora, todo momento, por anos [...] - dizia Domingos à calar Bárbara naquela tarde de verão, o inédito elogio da traição.
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