A Gente Aprende com as Decepções
A gente quer tão pouco da vida...
A gente quer ser pássaro pra voar.
Quer ser peixe e nadar.
Quer ser bicho...
Ser planta...
Quer ser gente, só isso.
Tem gente que insiste em me fazer desistir e não percebe que em quanto estiver tentando, minha confiança e vontade de lutar só estão aumentando!
MINHA EXISTÊNCIA
A vida é uma eterna busca.
Quando a gente encontra, passamos para uma nova fase, uma nova era e uma nova procura.
Eu vivo a minha vida, erro por não me cuidar, erro por não dar atenção a quem mereça; erro as vezes por não arriscar e erro quando arrisco e acho que errei em arriscar. Erro por julgar, erro por me preocupar e também erro quando sofro tentando explicar.
O pior é quando erram e acham que estão certos, não entendem que se eu errei, foi somente porque tentei e que, naquele momento, julguei que o certo era eu.
Quando eu acertar, tenho medo de sofrer...
Sofrer por saber que essa fase eu já passei e partirei, deixando saudades aos amores meus.
Atualmente o mundo está cheio de "amigos da onça". Gente que jura que é sua amiga, mas que não te enxerga com olhos e coração abertos. Gente que diz conta-comigo-pra-tudo, mas que no fundo não suporta engolir e participar das suas conquistas. Gente que diz não-fica-assim, mas que prefere estar por cima e te ver por baixo. Gente que muito fala e pouco faz. Gente que muito diz e pouco sente. Que pena.
A gente sabe quando encontra a pessoa certa. Tem gente que diz ah-eu-pensava-que-tal-pessoa-era-a-certa-e-depois-vi-que-não-era. Mentira. No fundo a gente sabe. A gente sempre sabe. O que falta e o que completa. O que abriga e o que desperta. O que protege e o que afugenta. A gente sabe, a gente adora fingir, mas a gente sabe. Porque a gente sente. Lá no fundo, lá dentro, lá na alma, lá.
E a vida segue, graças a Deus.
Quem a gente não espera nos surpreende positivamente e quem a gente tanto confia nos apunhala pelas costas mas, somos alertados desde pequenos que a vida é uma caixinha de surpresas, não é mesmo?
E, ainda assim jamais negarei ajuda a ninguém e isso inclui quem já me fez ou desejou mal afinal, faz parte dos meus princípios fazer o bem e não escolho a quem.
Odeio gente que fala muito, não suporto gente egocêntrica. Pessoas quietas me encantam e o sorriso dos olhos me acalmam.
Há gente de alma branquinha... levinha,
de sorriso fácil,
de olhar que não reflete maldade,
de palavra de paz, só de coisa boa é capaz...
Tem gente assim
bem perto de mim,
com beleza no gesto,
procura só igualdade...
Essa gente perto de mim
é causa da minha felicidade...
Espetacular é o esporte que a gente pratica quando joga bem em benefício daqueles que não estão no mesmo campo que você.
Meus Tempos.
FUTURO:
- Aquilo que a gente achava que seria o amanhã,
mas descobriu ontem, que não era nada daquilo.
PASSADO:
- Aquilo que vive manipulando o nosso presente,
mesmo sem a nossa permissão.
PRESENTE:
- Aquilo que só acontece de verdade,
quando a gente não pensa tanto no que foi e o que será,
do AGORA.
Indi(Gente)!
As mãos sujas pelo mau trato da vida, vasculha de forma bruta o saco junto ao meio fio, a cada volta da sua mão na aquele paraíso de sobras humanas, faz escapar o fedor de toda uma sociedade que ignora sua existência.
O rosto baixo com o corpo meio curvado e os olhos tristes, como quem se esconde de outros olhares falsamente piedosos, ouve múrmuros quase imperceptíveis, embora sua cabeça insista em lhe alucinar, que seja sobre sua humilhação.
Sem saber que horas são, sem se importar que seja dia, noite, ou madrugada a fora, sem obrigações legais, sem obrigações sociais, sem falsas ideologias ou filosofias baratas. Apenas com a esperança de encontrar uma sobra que possa comer, ou vender para conseguir poucos centavos.
Mesmo que seu sofrer lhe de motivos para sorrir, dificilmente saberia que se trata de felicidade, pois a pele queimada do sol e marcada pelo descaso, já não tem a sensibilidade necessária para sentir algo além da dor. Acostumou-se a dar passos vazios, há ser invisível, há ignorar seus sonhos e desejos, não poderia ser nada além de alguma coisa qualquer, quase que um objeto decorativo, essencial em qualquer sociedade trincada e obsoleta.
Percebe que não é bem vindo, percebe que não sabe para onde está indo, e que de alguma forma é motivo de risos, indelicados e indecisos. Que com suas marcas estampadas, seres ligados no automático esquecem-se de vestir-se de humanidade. Seu olhar corre pelas calçadas mal cuidadas, pelos muros pichados, uma cidade morta, cinza e explorada pela incessante busca de poder aquisitivo, que não se lembra mais qual é seu verdadeiro objetivo.
Pensa com sigo mesmo, como mudar, como sobreviver a esses tempos tão incertos, não poderia ser ele o único invisível em um lugar que parece ser bom apenas para sobreviver. Aos poucos se levanta, exalando o cheiro de seu viver pelos poros entupidos de verdades nunca ditas, abandona o saco, já sem nada para lhe oferecer, da alguns poucos passos com seus pés calejados, prostrando em frente aquilo que pode ser mais uma refeição, cai uma lagrima lhe dando esperança de que ainda não foi totalmente destruído e que lhe resta uma gota de humanidade e assim segue sua sina, imposta por outras línguas que não conseguem identificar o sentido da vida.
A gente nasce pensando que a vida é um castelo de areia e descobre que na verdade o castelo só faz parte de algo maior, muito maior.
As pessoas certas, no seu tempo, vão se juntando.
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