A Gente Aprende com as Decepções
Tem gente que diz:
que quer um final feliz...
Eu só queria toda uma história
com introdução e desenvolvimento feliz pra viver.
O final, eu não quero nem saber!
Fico definitivamente encantada!!!Com essas pessoas que conseguem se dar bem com todos,que entendem o lado de todos,que são amigos de todos...Sei lá!Que tipo de alucinógenos essas pessoas usam?Quem são?O que sentem?Reflito com toda a capacidade da minha alma,da minha natureza humana e cognitiva,e nada...Só encontro perguntas.
É...Tem dias que a gente não quer falar nada... Só quer um OI... um sorriso sincero, um abraco, quem sabe um beijo... É tem dias que a gente é assim!
Quando a gente percebe que o outro não vai mudar
Você só tem duas alternativas, ou resolve amá-lo apesar das falhas ou deixa de amá-lo. Não sei quantas vezes desisti de amar, eu me chateava em dar opinião, ele se tornou exímio em críticas, eu passei a só dar opinião se fosse solicitada.
Quando eu resolvi terminar acabei me livrando de um peso imenso e abri caminho para construir uma vida melhor. Não chorei, não briguei, não demonstrei tristeza, não dei motivos, não justifiquei, não senti pena, não desconstruí suas qualidades que ficaram dentro de mim, não fiquei brava. Eu só resolvi terminar para voltar a ser quem eu sempre fui.
Eu fui a pessoa mais forte que eu conheço, eu decidi não vou mudar minha forma de ser, eu apenas pedi a Deus que abençoasse o meu novo caminho, eu tinha me organizado mentalmente para ser feliz nesse relacionamento, mas infelizmente a gente não consegue programar certos acertos na vida.
O dia estava lindo, eu me sentia bela, linda, sofisticada, cheia de atitude, eu queria ir comigo ao infinito, eu estava fascinada por viver minha vida de forma única, sem contemporizar tanto, sem ser doadora demais. Chega de sofrer por um homem que não sabe valorizar a mulher que tem.
Faltava paixão, sobrava interferência na minha vida, por vezes avancei com a ideia de terminar, outras recuei, me perdia em promessas, desviava com as esperanças, batia uma moleza de começar do zelo, eu estava me fechando nas buscas parecia mais cômodo ser uma infeliz na zona de conforto.
Só lamento que tenha demorado tanto tempo para me libertar, tudo havia acabado há muitos anos, não havia sensação de bem estar, nada mais era interessante e divertido, era inútil a insistência.
Eu tentava relembrar aquela moça bonita e segura que era eu, as tantas coisas que detestávamos um no outro, eu preferia a companhia do livro a dele, eu me permitia chorar escondido. Eu também errei bastante, eu agia de uma forma específica para moldá-lo e transformá-lo, acho que eu tinha transtorno bipolar.
O engraçado é que eu conhecia os fatos, eu não vivia na ilusão, eu entendia seus presentes excessivos, eu percebia a vontade de brigar espocando nas veias, eu sempre achei que a fidelidade é uma obrigação de ambas as partes, mas me fingia de cega.
Sua atitude foi nobre o que me deixou aliviada. Ele não implorou, não me desejou mal, não forçou, não foi absolutamente agradável e incentivador, mas demonstrou plena consciência que eu estava agindo certo diante de tanto equívoco na relação.
Ele jamais brigaria por mim, apesar de ter me confessado que se deixou acreditar no pra sempre, fez um “mea culpa” e disse ter sido egoísta. Ele tinha um amor por Deus inabalável, mas não sentia amor pelas pessoas, elas eram muito idiotas e preconceituosas, cheias de arrependimentos e isso não o admirava.
Tenho medo do ego dele explodir, tenho pavor por ele não saber lidar com os acontecimentos, penso que um dia ele possa se comprometer com ele mesmo, enfrentar os desafios, vencer os obstáculos, acreditar que vale a pena se sacrificar por quem se ama.
Tudo tem solução, tudo tem seu cheiro, seu modo de ver o mundo, sentir eu mesma depois de muitos anos foi no mínimo libertador, é melhor calar para não chorar. Uma coisa eu tenho certeza dessas incertezas da vida, nós nunca vamos nos unir novamente, nós não combinamos, não defendemos os mesmos interesses, nada nos pertence, nem as filosofias espirituais.
O lero-lero de casal precisa de conteúdo, demonstrar essência, fazer feliz, eu sou de um temperamento que só faço coisas que me deixam bem, o meu maior tesouro é me sentir livre, o milagre da liberdade infelizmente só é conquistado por poucos.
Nos beijamos no rosto com todo amor que sempre desejei viver, com o carinho do desejo de felicidade, com a inteligência simples e sincera de resguardar a pouca coisa boa que nos restou, que o lado mau nunca ofusca o lado bom.
Por várias vezes eu disse uma coisa e fiz outra, ou ainda, me doei de forma limitada, pouco admirável e nada nobre, deixei no ar que não havia nada a ser mudado em mim e pago o preço das minhas escolhas porque nessa relação nenhum dos dois quis mexer um músculo sequer para fazer o outro feliz, para tentar o encaixe.
Quando a gente percebe que o outro não vai mudar
Você só tem duas alternativas, ou resolve amá-lo apesar das falhas ou deixa de amá-lo. Não sei quantas vezes desisti de amar, eu me chateava em dar opinião, ele se tornou exímio em críticas, eu passei a só dar opinião se fosse solicitada.
Quando eu resolvi terminar acabei me livrando de um peso imenso e abri caminho para construir uma vida melhor. Não chorei, não briguei, não demonstrei tristeza, não dei motivos, não justifiquei, não senti pena, não desconstruí suas qualidades que ficaram dentro de mim, não fiquei brava. Eu só resolvi terminar para voltar a ser quem eu sempre fui.
Eu fui a pessoa mais forte que eu conheço, eu decidi não vou mudar minha forma de ser, eu apenas pedi a Deus que abençoasse o meu novo caminho, eu tinha me organizado mentalmente para ser feliz nesse relacionamento, mas infelizmente a gente não consegue programar certos acertos na vida.
O dia estava lindo, eu me sentia bela, linda, sofisticada, cheia de atitude, eu queria ir comigo ao infinito, eu estava fascinada por viver minha vida de forma única, sem contemporizar tanto, sem ser doadora demais. Chega de sofrer por um homem que não sabe valorizar a mulher que tem.
Faltava paixão, sobrava interferência na minha vida, por vezes avancei com a ideia de terminar, outras recuei, me perdia em promessas, desviava com as esperanças, batia uma moleza de começar do zelo, eu estava me fechando nas buscas parecia mais cômodo ser uma infeliz na zona de conforto.
Só lamento que tenha demorado tanto tempo para me libertar, tudo havia acabado há muitos anos, não havia sensação de bem estar, nada mais era interessante e divertido, era inútil a insistência.
Eu tentava relembrar aquela moça bonita e segura que era eu, as tantas coisas que detestávamos um no outro, eu preferia a companhia do livro a dele, eu me permitia chorar escondido. Eu também errei bastante, eu agia de uma forma específica para moldá-lo e transformá-lo, acho que eu tinha transtorno bipolar.
O engraçado é que eu conhecia os fatos, eu não vivia na ilusão, eu entendia seus presentes excessivos, eu percebia a vontade de brigar espocando nas veias, eu sempre achei que a fidelidade é uma obrigação de ambas as partes, mas me fingia de cega.
Sua atitude foi nobre o que me deixou aliviada. Ele não implorou, não me desejou mal, não forçou, não foi absolutamente agradável e incentivador, mas demonstrou plena consciência que eu estava agindo certo diante de tanto equívoco na relação.
Ele jamais brigaria por mim, apesar de ter me confessado que se deixou acreditar no pra sempre, fez um “mea culpa” e disse ter sido egoísta. Ele tinha um amor por Deus inabalável, mas não sentia amor pelas pessoas, elas eram muito idiotas e preconceituosas, cheias de arrependimentos e isso não o admirava.
Tenho medo do ego dele explodir, tenho pavor por ele não saber lidar com os acontecimentos, penso que um dia ele possa se comprometer com ele mesmo, enfrentar os desafios, vencer os obstáculos, acreditar que vale a pena se sacrificar por quem se ama.
Tudo tem solução, tudo tem seu cheiro, seu modo de ver o mundo, sentir eu mesma depois de muitos anos foi no mínimo libertador, é melhor calar para não chorar. Uma coisa eu tenho certeza dessas incertezas da vida, nós nunca vamos nos unir novamente, nós não combinamos, não defendemos os mesmos interesses, nada nos pertence, nem as filosofias espirituais.
O lero-lero de casal precisa de conteúdo, demonstrar essência, fazer feliz, eu sou de um temperamento que só faço coisas que me deixam bem, o meu maior tesouro é me sentir livre, o milagre da liberdade infelizmente só é conquistado por poucos.
Nos beijamos no rosto com todo amor que sempre desejei viver, com o carinho do desejo de felicidade, com a inteligência simples e sincera de resguardar a pouca coisa boa que nos restou, que o lado mau nunca ofusca o lado bom.
Por várias vezes eu disse uma coisa e fiz outra, ou ainda, me doei de forma limitada, pouco admirável e nada nobre, deixei no ar que não havia nada a ser mudado em mim e pago o preço das minhas escolhas porque nessa relação nenhum dos dois quis mexer um músculo sequer para fazer o outro feliz, para tentar o encaixe.
Tem gente que acha tanta desculpa para coisas, que já virou profissional. Deveriam criar novas patentes de criação para estas pessoas. Por que, são cada invenções. ;)
E o que eu desejo para todos nós, é muito
amor, amizade, saúde, respeito, e alegria espontânea. Sim, muita alegria.
Que a gente não perca mais tanto tempo esperando essa tal felicidade, simplesmente, porque já temos.
Já somos felizes e não sabemos.
Mesmo com tantas perdas nessa vida, mesmo com as decepções que já tivemos.
Mesmo elas não sendo totalmente superadas, estamos aqui. E graças a Deus, ainda cheios de esperanças, vivendo com dignidade, com força e confiança.
Então, que possamos aproveitar tudo de bom que temos e pararmos de nos lamentar o que já perdemos. Pensarmos no que ainda podemos conquistar. Nos reconstruindo todos os dias. Usando a nosso favor os nossos medos, os nossos receios e enfrentá-los.
Isso é alegria, satisfação de superar o que por tempos nos fez recuar.
23/06/2018
Não tenho medo da decepção...
Na verdade eu não me decepciono nunca... Sabe por que? Por que eu não tenho expectativas que as pessoas sejam um padrão que idealizo...
Tenho pouca afeição pela espécie homo Sapiens...
Não acho que seja por fuga ...
Acho que seja pelo fato de já ter sido bem sociável e percebido de perto que não admiro o sistema da minha própria espécie..
Fui me fechando e buscando equilíbrio com outraa espécies...
Nossa amizade pode nascer de forma espontânea e despretensiosa, não porque estou em busca de conhecer mais gente...
A gente sente a verdade através dos olhos... Mas o comportamento traduz. Daí o coração pulsa e a mente trabalha!
Filha, hoje é o seu primeiro aniversário sem o papai e a mamãe, juntos.
Calma, você ainda é uma criança, não entende essas coisas de adulto. Viver cada um em um canto é coisa de adulto. Assim como trabalhar é coisa de adulto. E quando o papai virava a noite, não podia brincar contigo, era coisa de adulto. E quando a mamãe ficava brava porque tinha que se virar sozinha, entenda, era coisa de adulto. Aliás, todas as outras coisas que ela ficava brava com o papai, e eu com ela, tudo era coisa de adulto. E o nosso orgulho, ferido pelas duras palavras que um falava para o outro, bom, quer coisa mais adulta que orgulho? Discussão é coisa de adulto, filha. E quando o papai e a mamãe discordavam sobre tarefas da casa, contas para pagar, as responsabilidades do dia-a-dia, veja, ter responsabilidade é coisa de adulto. E fazer coisas irresponsáveis, acredite, também é coisa de adulto. A consciência pesada que aparece depois? Coisa de adulto. Tensão, coisa de adulto. Pressão, coisa de adulto. Impaciência, coisa de adulto. Estresse, coisa de adulto. Acusação, coisa de adulto. Briga, coisa de adulto. Separação, coisa de adulto.
Um dia você vai ler esse texto do papai. Quando você ficar mais adulta. Ou melhor, um pouco menos criança. De qualquer forma, saiba que escrevi esse texto chorando. Arrependido. Culpado. Decepcionado por seu aniversário ser uma festa fatiada em dois pedaços.
Por isso, ao invés de dar os parabéns, eu peço desculpas. Se um dia você me perdoar, quem sabe eu me sinta menos adulto e mais gente grande".
