A Genealogia da Moral

Cerca de 2911 frases e pensamentos: A Genealogia da Moral

⁠A política no Brasil sofre de patologia moral. A cura seria o respeito.

Inserida por Pensamentosempre

⁠A burocracia que emburrece não é governo, mas a ignorância latente que corrói a moral.

Inserida por Pensamentosempre

⁠Nada numa existência dói mais do que preferir aprender, sobre aprimoramento moral, pelo sangramento da alma.

Inserida por Pensamentosempre

⁠O pecado é uma ferida moral.

Inserida por Pensamentosempre

⁠⁠Só existe um modo de preservar-se para conseguir o aprimoramento moral: pensamento elevado e lugares abençoados. O ser humano é frágil e vulnerável e por isso precisa de muita cautela. Se duvidar dessa verdade pense na lógica da clausura de algumas freiras e freis e no isolamento de monjes e monjas. Alguns lugares, embora não se tenha a intenção, contaminam e alteram o pensamento levando a ações de desordem espiritual.

Inserida por Pensamentosempre

⁠Haverá um tempo de escuridão, pessoas chorarão pela vida. Apenas o aprimoramento moral poderá salvar. Buscai os elementos da alma sagrada e se afasta dos prazeres do mundo. Somente assim encontrará a paz necessária para permanecer.

Inserida por Pensamentosempre

LONA DA PELE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Moralismos não cabem na minha moral;
minhas retas são tortas, é assim que vou,
porque sou a vontade que domina os atos
e não cabe no circo das formalidades...
O que temo é ferir; é causar sofrimento;
é frustrar esperanças; destruir um sonho;
ser medonho, incorreto, manipulador
ou alguém evasivo; que não é quem mostra...
Não há plástica e tinta sobre minha essência
nem almejo a decência dos inquisidores,
a roupagem tecida pela hipocrisia...
Sou a livre mensagem da própria expressão;
coração que palpita sobre a flor da pele;
pago todas as pétalas dos meus pecados..

Inserida por demetriosena

ANJOS RAIVOSOS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

De repente um país de gente pura,
com moral pra julgar, dar veredito,
segue um mito e se apossa da verdade
que até ontem não tinha detentor...
São arcanjos raivosos e medonhos;
guarda-costas de santos preconceitos;
castram sonhos, proíbem liberdades,
calam seres e coisas que se opõem...
Céu terrível pra quem pensa por si,
pros que sabem quem são, não se renegam
e não pregam virtudes irreais...
Guardiães de moral regurgitada;
moralistas untados de azedume;
uma farsa montada em cada ego...

Inserida por demetriosena

⁠DE CONFIANÇA E RISCO MORAL

Demétrio Sena - Magé

Muitas vezes veladamente, mas a sociedade considera os ofícios de ator, tatuador, fotógrafo, até bailarino e tantos outros/outras ligados às artes interativas ou de contato, como de risco moral. Esse pensamento engessado leva em consideração as supostas chances de abusos cometidos por profissionais ou de seguidos relacionamentos eróticos consensuais e relâmpagos.Tal preconceito quase não considera esses trabalhos como trabalhos. É como se as pessoas tivessem desde bem novas, determinadas taras que um dia precisarão disfarçar de profissões.

Em todos os setores da sociedade existem os profissionais e clientes abusivos. Quase todos os contratados por pessoas ou empresas lidam, em algum momento, mais reservadamente com determinados contratantes ou colegas de trabalho. É neste momento que a confiança mútua tem que se fazer valer, observadas as atitudes, os olhares, ambientes e possibilidades de concretização de uma possivel intenção distorcida ou perigosa. Seres humanos devem ser pensantes, observadores, criteriosos e procurar saber profundamente com quem lidam tanto no dia a dia quanto em determinadas ocasiões. Contratar um profissional, não importa para qual trabalho, exige cuidados e critérios, de ambas as partes, que podem reduzir drasticamente as muitas possibilidades de abusos.

Qualquer profissional que não tenha boa indole poderá tentar se aproveitar de alguma situação. O entregador, da confiança da dona de casa... o professor e a professora, do fetiche de alguns alunos e alunas... o médico, da inocência da paciente que não se importa com a falta da enfermeira em determinados procedimentos... o pastor, padre, guru (...) da fiel que lhe faz confidências, confissões ou pede conselhos e nem percebe seus olhares compridos que levam a gestos inadequados visando mais e mais... o pediatra, da negligência de pai ou mãe que não atenta para o quanto é importante a sua presença, mesmo que a criança ou adolescente seja pura esperteza. Motorista particular, atleta, cantor(a), enfermeiro (a), militar, normalista, encanador... todos podem ser vítimas, algozes ou simplesmente se valer do fetiche alheio.

Na hora certa, o que vai determinar atitudes é o conjunto caráter/cuidados/observação/critério/bom senso. Esse conjunto pode afastar abusos ou atos consensuais que ferem o profissionalismo. O que jamais pode haver é a generalização de um preconceito enraizado que sempre se impôs a determinados profissionais, quase todos das artes. Não é a profissão que é de risco moral... é o ser humano como profissional, colega e cliente. "Se um não quer, dois não brigam" e se ambos fazem valer seus critérios, exigências e cuidados, a confiança não será traída.

Inserida por demetriosena

⁠Na escassez dos princípios civilizatórios, na falta da ética e da moral, a lei deve chegar de forma avassaladora, onde o bom senso, não chega.

Inserida por ricardovbarradas

⁠A politica numa conceituação moderna, diz que a política é a ciência moral normativa do governo e da sociedade civil, mas dentro de um conhecimento pode ser o conjunto das relações de regularidade e concordância dos fatos, modos e tópicos regulamentares com os motivos que inspiram as lutas em torno do poder do Estado, entre os Estados e entre toda Sociedade, que por maioria das escolhas livres promulgam o poder.

Inserida por ricardovbarradas

⁠Pela boa moral da vida espiritual ruma a divina luz, a capacidade de perdoar, deve ser sempre bem mais forte do que a capacidade de revidar e se vingar.

Inserida por ricardovbarradas

A CARIDADE COMO ARQUITETURA MORAL DA ALMA.
Em O Livro dos Espíritos, na Questão 886, encontra-se uma das formulações mais densas e normativas da ética espiritual, quando se indaga acerca do verdadeiro sentido da palavra caridade tal como a compreendia Jesus. A resposta oferecida pela espiritualidade superior define um tríplice eixo moral expresso nas palavras benevolência para com todos indulgência para com as imperfeições alheias perdão das ofensas. Essa síntese não é retórica nem sentimental, mas estrutural, pois delimita a caridade como uma disposição interior permanente e não como um gesto episódico ou circunstancial.
Do ponto de vista filosófico, a caridade apresenta-se como uma virtude relacional que transcende o plano da utilidade material. Ela não se limita à redistribuição de bens ou ao socorro visível da miséria externa, mas institui uma reforma da intencionalidade do sujeito. A benevolência para com todos implica uma postura ontológica de abertura ao outro enquanto outro, reconhecendo-lhe dignidade independentemente de mérito ou afinidade. Trata-se de um deslocamento do eu como centro absoluto da experiência moral para uma ética da alteridade vivida. Essa compreensão encontra respaldo direto em O Livro dos Espíritos Questão 886 ao afirmar que a caridade verdadeira é essencialmente moral.
No plano psicológico, a indulgência para com as imperfeições alheias exige uma maturidade afetiva elevada. Indulgir não é relativizar o erro nem legitimar a injustiça, mas compreender os limites evolutivos do outro sem converter a falha alheia em instrumento de condenação ou superioridade íntima. Psicologicamente, essa atitude dissolve mecanismos de projeção, ressentimento e rigidez egóica, permitindo ao indivíduo libertar-se da necessidade de julgar para afirmar-se. A indulgência atua como um processo de descompressão do orgulho, virtude negativa que segundo a tradição espírita constitui um dos núcleos do egoísmo humano, conforme amplamente desenvolvido nas reflexões morais de O Livro dos Espíritos.
O perdão das ofensas, por sua vez, representa o ápice dessa estrutura caritativa. Perdoar não é esquecer mecanicamente nem submeter-se passivamente à agressão, mas interromper conscientemente o ciclo psicológico da vingança e da ruminação dolorosa. Sob a ótica espiritual, o perdão liberta tanto quem perdoa quanto quem é perdoado, pois rompe laços vibratórios de animosidade que aprisionam ambos ao passado. Essa dimensão é coerente com a proposta de Jesus ao ensinar o amor aos inimigos, compreendido não como afeição emocional, mas como recusa ativa ao ódio e disposição sincera à reconciliação moral, conforme explicitado no Evangelho Segundo o Espiritismo.
A caridade também se apresenta como complemento prático da Lei de Justiça. Enquanto a justiça estabelece limites e direitos, a caridade ultrapassa o mínimo legal e alcança o máximo moral. Amar ao próximo como a si mesmo não significa apenas evitar o mal, mas fazer ativamente o bem que desejaríamos receber em circunstâncias semelhantes. Essa ampliação ética encontra fundamento na lógica espírita de progresso moral, segundo a qual a felicidade do espírito está diretamente vinculada ao grau de descentramento do eu e à capacidade de servir sem expectativa de retorno, conforme ensinam as questões morais de O Livro dos Espíritos.
No combate ao egoísmo, a caridade assume função terapêutica e educativa. O egoísmo é apresentado pela doutrina espírita como a raiz de todos os vícios e a principal fonte das desarmonias humanas. A caridade, ao contrário, é a fonte geradora das virtudes, pois educa o sentimento, disciplina o pensamento e orienta a vontade para fins superiores. Não se trata de um ideal abstrato, mas de um método concreto de transformação interior, reiteradamente afirmado em O Evangelho Segundo o Espiritismo.
A máxima fora da caridade não há salvação condensa toda essa arquitetura ética. Salvação, aqui, não deve ser compreendida como privilégio concedido, mas como estado de libertação progressiva do espírito em relação às próprias imperfeições. A prática da caridade sintetiza todos os deveres para com o próximo porque obriga o ser humano a sair de si mesmo, a rever suas paixões, a sublimar seus instintos e a alinhar-se às leis divinas que regem a vida moral.
Assim, para o Espiritismo, a caridade não é acessória nem opcional, mas constitutiva da evolução espiritual. Ela transforma as relações humanas ao instaurar a fraternidade como princípio vivido e não apenas proclamado, e conduz o ser à verdadeira liberdade interior ao ensiná-lo que somente o amor desinteressado rompe definitivamente as cadeias invisíveis que o prendem às próprias sombras e o eleva à dignidade plena do espírito consciente de sua responsabilidade eterna.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Inspirado por Jesus o guia moral por excelência o espírito perseverante encontra força para não " Apenas sonhar com um mundo melhor, mas edificá-lo com suas próprias mãos e intenções purificadas.

A transformação íntima é, pois, a semente espiritual do futuro regenerado, destinada a florescer nas consciências que compreendem que a verdadeira reforma começa no coração e se expande, como luz, até os confins da humanidade."

Inserida por marcelo_monteiro_4

“Entre o corpo e o infinito não há serenidade sem responsabilidade, nem harmonia sem esforço moral.
Agir com calma, compreender o outro, e converter as experiências em degraus de crescimento é o caminho seguro para a verdadeira paz. Essa serenidade não é passividade, mas sabedoria em ação: é a força de quem aprendeu a reagir com luz diante das sombras do mundo.
Entre o corpo e o infinito, o Espírito humano constrói sua eternidade. Cada gesto de cuidado, cada palavra de amor e cada pensamento de fé convertem-se em sementes que florescem no jardim da alma.
A educação moral, a comunicação consciente e a oração sincera são os três pilares de uma nova civilização mais fraterna, mais justa e espiritualmente desperta.
Que saibamos, pois, reencontrar o equilíbrio entre a matéria e o espírito, transformando o cotidiano em um hino silencioso de amor e progresso.
“A verdadeira paz nasce quando a alma aprende a conversar com Deus dentro de si.””

Inserida por marcelo_monteiro_4

A Alta Responsabilidade Moral do Espírita diante da Verdade.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.

A questão seiscentos e vinte e quatro de O Livro dos Espíritos, conforme a tradução rigorosa de José Herculano Pires, é um dos pilares éticos mais robustos da Doutrina. Ela não se limita a definir o verdadeiro profeta como homem de bem inspirado por Deus. Ela convoca cada discípulo do Espiritismo a examinar a própria vida, não para ostentar santidade, mas para reconhecer que a Verdade não se harmoniza com a dissimulação. A fonte, preservada em Kardecpedia, ressoa como um chamado histórico à autenticidade.

A Doutrina, edificada pelo tríplice aspecto que reúne filosofia, ciência e moral, exige seriedade de intenção e coerência de conduta. O espírita, ao estudá-la, deve compreender que a luz que ela derrama sobre o mundo espiritual implica um compromisso indissociável com os valores que proclama. A filosofia espírita esclarece. A ciência espírita demonstra. A moral espírita transforma. Sem esta última, não há vivência. E sem vivência, não existe fidelidade ao Consolador Prometido.

Allan Kardec, tanto na primeira parte de O Livro dos Espíritos quanto em O Evangelho segundo o Espiritismo capítulo seis, insiste que o Consolador é o restaurador da Verdade. Não a verdade abstrata, mas a verdade vivida. A verdade que se imprime no caráter. A verdade que se traduz em responsabilidade pessoal.

Entretanto, ao longo dos anos, muitos companheiros ignoraram o sentido profundo desta exigência moral. Parte dos espíritas preferiu deter-se na fenomenologia, fascinados pelas manifestações que assombram a imaginação, mas esqueceram que o fenômeno, sem o conteúdo moral, é apenas aparência. Outros buscaram erudição doutrinária, discursos extensos, citações infindáveis, porém sem a coragem de aplicar a doutrina ao próprio íntimo. Há ainda aqueles que, percebendo que não conseguem ajustar-se imediatamente ao padrão ético proposto, optam pelo silêncio sobre a questão seiscentos e vinte e quatro, temendo expor, mesmo que implicitamente, a distância entre a teoria que defendem e a prática que executam.

Essa omissão, contudo, não altera o fato essencial. O Espiritismo não solicita perfeição. Não exige que seus discípulos se apresentem como santos ou puros. A Codificação é clara ao ensinar que o progresso é gradual e pessoal. O que ela exige é sinceridade de propósito, esforço contínuo, vigilância moral e respeito absoluto pela verdade.

Léon Denis, em Cristianismo e Espiritismo, reafirma que a grandeza do discípulo não está em sua pureza, mas na sua seriedade. Herculano Pires, em suas análises culturais, recorda que o movimento espírita perde sua força sempre que se permite converter o estudo em mera retórica, sem coerência íntima. Divaldo Franco e Raul Teixeira também salientam que a vida espírita deve ser testemunho discreto, humilde e perseverante, jamais palco de exibições de virtude ilusória.

Por isso, a questão seiscentos e vinte e quatro não é um convite ao moralismo, mas à integridade. Ela nos chama à responsabilidade silenciosa, firme e honesta. Ser espírita significa reconhecer-se em construção. Significa admitir falhas, mas jamais justificar desvios. Significa dialogar com a verdade, mesmo quando ela nos fere o orgulho. Significa entender que Deus não se serve da mentira para transformar o mundo, e que nós somos aprendizes convocados à retidão, ainda que imperfeitos.

CONCLUSÃO

A grandeza do Espiritismo não está em transformar seus adeptos em figuras irrepreensíveis, mas em convidá-los à seriedade moral e à autenticidade. A exigência da questão seiscentos e vinte e quatro não é a pureza absoluta, mas a renúncia consciente à duplicidade. É a coragem de dizer a si mesmo que a verdade deve ser buscada, mesmo entre tropeços. É a responsabilidade de compreender que o Consolador Prometido só floresce onde há sinceridade de alma.

O espírita não precisa ser santo. Precisa ser honesto consigo mesmo. A partir dessa honestidade nasce a verdadeira transformação.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠"A limpeza não faz parte da moral e da ética de um porco, um porco disciplinado mantém o chiqueiro sujo."

Inserida por DAmico

Sem essa de moral e bons costumes
Ninguém tem que julgar ninguém
Até porque quem nunca errou que atire a primeira pedra
Acredito que tudo na vida tem um por quê

Há uma lei moral, um imperativo silencioso e invisível que nos lembra de que a vida só funciona de uma determinada maneira. Pessoas como Hitler e Mussolini podem exercer poder durante durante algum tempo, mas logo são cortados, como grama, e murcham.

Seja o condutor de coisas boas! Elas sempre voltam!