A Canoa
A PÁLIDA CANOA
Com vento em popa
lá vai à canoa
maré na calmaria
ondas sobre a proa.
O bico, vai às águas
sem sede pra encher
canoa, alguém paga...
Pra andar com você?
Quando criança; andei
com medo no ar
de não cair nas águas
para não se afogar.
A canoa esta pálida
de tanto navegar
já levou saudades
para o lado de lá.
Quando estava a navegar por mansas águas
Não sabia onde abrigar minha pequena canoa,
Avistei vários portos com suas singularidades
Uns com maldades e outros cheios de bondade.
Sem titubear qualquer um saberia onde aportar.
Porém, Ele comigo estava no resguardo da direção,
De pronto fecho os olhos na certeza do porto seguro,
Mas ela aportou onde estavam todas as maldades.
Desci em solo hostil e enfrentei meus maiores medos,
Usei Ele como escudo combatendo o bom combate,
Fui mais que vencedor e não naufraguei na minha Fé!
Coração de violeiro é talhado feito canoa. Não vive sem mar. E como todo bicho que voa, voa; canoa é pra navegar.
A vida pode ser uma pequena canoa ou um barco a motor, mas uma coisa nunca muda, pra seguir adiante é necessário que você escolha a direção.
O pescador nunca está só e por mais que ele saiba que o rio e a canoa sabem muito mais que ele, ele ainda é viciado em bons momentos e não vai deixar nunca de levar os detalhes consigo para fazer deles um balão de oxigênio quando o ar lhe faltar. Simplesmente.
TRECHO DE: RIO E CANOA
Amar-te é descrever-te.
Nos sonhos enlouquecidos.
Teu corpo é como uma canoa.
Em que me entrego à deriva.
O nossos corpos.
São casulos de infinitas sedas.
Sentir a tua pele.
Ser a saudade do teu doce gemido.
Roubar os teus beijos.
Gritos sem dor.
Ser o teu céu.
Sentir o bater do coração.
Ver nos teus olhos a paixão.
Soltas em mim o vulcão.
Tenho sede.
Dos rios do teu desejo.
Mergulho no teu corpo.
Delira como o mel da paixão.
Dois corpos que fundem.
Que se consomem sem fim.
A melodia que se fez poesia.
Amar-te é descrever-te.
É iluminar-te nas noites frias!
Deixei minha solidão em minha canoa,
Remei pelos rios no inverno e no verão,
Teu corpo e alma seguiam comigo à toa,
Vozes ferozes invadiam meus pensamentos
O murmúrio do remo me fazia delirar
Olhava para o céu...Como seria no mar?
É hora de voltar, valeu a pena recordar.
..."Desde o começo eu sabia que a nossa canoa já se encontrava furada antes mesmo de partir. E a única coisa que fiz foi remar de encontro ao mar"...
Eu aprendo muito sobre a vida em cima da canoa. Cada remada me ensina sobre confiança e entrega, especialmente quando as ondas vêm, uma após a outra, numa sequência que parece não ter fim. Ondas enormes que me lembram da fragilidade de tudo, da nossa pequena existência diante da imensidão. Mas ali, naquele momento, confio na natureza, e mais ainda em mim mesma.
Eu me permito ir no fluxo, ser levada pelo movimento. Subo, desço, e aprendo a não temer. Porque sei que minha força conta — mas ela só é plena quando somada à força das outras cinco pessoas comigo. Não sou só eu enfrentando as ondas, somos nós. Faço o meu melhor, mantenho o equilíbrio, e de repente, a série de ondas passa.
Estamos na calmaria. E é aí que a vida se revela: nos altos e baixos, nos momentos de caos e serenidade. Tudo flui, tudo se transforma, e no fim, o que resta é a harmonia que encontramos em meio aomovimento....
Minha vida é um grande rio
Sou feito canoa
Mais não estou sozinho
Estou Deus na proa
Ele sempre me guiar
VIDA EM PLANO
Vida em proa, coisa boa
com a canoa ancorada
ruas cheias gente à-toa
assim como a passarada.
Marinheiro, cadê a venta?
que não venta mais na vela?
cuidado com a água benta
p'ra não descer sua goela.
Olhe as cartas o carteado
para não furar seu bolso
veja a cara do delegado
não lhe cause alvoroço.
Acorde, vamos navegar
de manhã ao rasgar do dia
o peixe bom esta no mar
e o riso lindo é da Maria.
Antonio montes
Certo Incerto
Que incerteza essa vida de vai e vem
Estamos numa canoa à deriva ao mar, sem direção, sem ninguém...
Perdido o olhar....
Quem sabe ao certo onde vamos parar?
Tempo, ahhh tempo.
Este não vem nos auxiliar
Se ao certo não existe certo, pra que tanta aflição?
Entregue-se ao mundo, viva esta imensidão...
Pensamento _02
“Se a canoa for fraca não navegue em águas profundas, para não naufragar e afundar junto, o primeiro amor raramente é o último.”
Evesantana
SINTO A BRISA
No balanço a balançar
sinto vento tocar seu coração
Aderiva em uma canoa
A navegar no banseiros da saudade
Das águas profundas de amor
Sinto a brisa do mar como se fosse seu corpo
Banhado com a beleza pura e verdadeira.
As lembranças vem como tempestade
Querendo me naufragar.
CANOEIRO
No barulho das águas do rio
Vou remando na minha canoa
Nas velas ouça um assobio
O vento do norte ecoa.
Vou velando nesse Horizonte
Navegando o meu rio mar
Os meus guias são as correntezas
Nessas águas quero navegar.
vou remando, vou remando...
Sou um veleiro caboclo ribeiro
Os sete mares já naveguei
Dei a volta ao mundo
No meu barco viajei.
O vento é meu companheiro
Nessa grande jornada da vida
Enfrentando um frio derradeiro
No orvalho da noite perdida.
Vou remando, vou remando...
Na conoa o balanço banzeiro
No meu barco a balançar
Vou remando, o rio traiçoeiro
Nas corredeiras a navegar
Vou chegar ao meu destino
Terra a vista no alhar
Chegarei ao meu caminho
O meu barco a âncorar.
Vou remando, vou remando...
Nessa terra andarei
A natureza vou explorar
No final a partida darei
Para de novo navegar...
Na minha canoa meu remo
No meu barco meu rio
Minha vela o vento sopra
Vou enfrentando os desafios.
vou remando, vou remando...
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