Vulnerabilidade
Quando finalmente abandonei a postura de guerreira inabalável e aceitei a minha vulnerabilidade, foi como se estivesse desvendando um quebra-cabeça complexo, onde cada peça revelava um pedaço escondido de mim mesma.
Ao me despir da armadura que por tanto tempo me protegeu, fui confrontada com uma mistura de medo e alívio. O medo de ser julgada, de ser considerada fraca. Mas também o alívio de finalmente me permitir respirar sem o peso do mundo nos ombros, de me libertar das expectativas inatingíveis que eu mesma havia criado.
Foi um processo doloroso, onde cada transformação era acompanhada por uma sensação de desconforto e desorientação. Mas foi nesse desconforto que encontrei a minha verdadeira humanidade. Na vulnerabilidade, descobri uma força que jamais havia experimentado antes, a força de aceitar a minha própria imperfeição, de abraçar as minhas falhas e aprender com elas.
No dia a dia, encontrei beleza na simplicidade dos momentos compartilhados, na delicadeza de um sorriso, no calor de um abraço. Percebi que a verdadeira conexão nasce da coragem de ser quem sou, sem máscaras, sem pretensões.
E assim, no despir das armaduras e na aceitação das minhas vulnerabilidades, estou descobrindo a verdadeira capacidade de me conectar em um nível mais profundo, de compartilhar minhas dores e alegrias.
Quando finalmente abaixei minha guarda e permiti que minhas vulnerabilidades fossem vistas, encontrei uma estranha liberdade, uma leveza antes desconhecida. Percebi então que a verdadeira força reside na coragem de ser humana, com todas as minhas fragilidades e imperfeições. E nesse reconhecimento, encontrei uma nova forma de ser mais completa.
A vulnerabilidade, em parte, está em declínio. Uma sombra estranha que me cerca, aguarda-me, me persegue, ainda que eu corra, me esconda, ela sempre estar-me-á cobrindo. Gritos apavorantes: “socorro, alguém me salva!” Pura, pobre garota, ninguém te ouve, ninguém te vê. Se questionam: o motivo de tanto sofrimento, por que tanto sofrimento? Não tentem compreender, não suportariam o peso da verdade. Verdade essa que causa mágoa, que destrói, que esvazia.
O único caminho para te aprofundares numa relação é a vulnerabilidade. É isso que faz com que haja intimidade.
As Eólicas Aventuras do Menino-Cata-Vento
tuas vulnerabilidades
expostas.
reflexões excepcionais
sobre viver e perecer,
sobre definir e construir
significados para a existência.
suas criações exprimiam
o verdadeiro sentido da arte,
na inquestionável
arte dos sentidos.
sobrepondo-se a si.
o mais sincero e decisivo
compromisso,
que o artista se impõe.
expondo-se ao
questionamento
da realidade,
para enfim,
e de maneira titânica,
transformá-la.
bravíssimo.
" Como os seres humanos são instáveis , gostam de sorrir da vulnerabilidade dos outros , sem saberem do dia do amanhã... nada melhor que o retorno do tempo , pois é aí que nos igualamos na transitoriedade da Vida - se tornando uma coisa só ."
"O enfoque do governo no tratamento de auxílio financeira às PESSOAS EM VULNERABILIDADE SOCIAL nunca deveria ser a entrega dos recursos sem a contrapartida. A melhor alternativa é ensinar a pescar e não dar o peixe. Fazer campanha e proporcionar meios para que os necessitados trabalhem, como ocorrem com alguns, mesmo que o trabalho seja modesto, mas o suficiente para que eles se sustentem. Ficariam mais felizes por trabalhar e o governo não sacrificaria a outra parte da sociedade que contribui.Isto é exequível"
O ser humano, na sua imensa vulnerabilidade terrena, segue buscando títulos, bens, holofotes sem se dar conta, muitas vezes, que nada disso é seu de fato. Tudo lhe pode ser tirado, de um segundo para outro.
Mesmo todo o conhecimento, lhe pode ser "roubado" por uma doença imprevisível, como o Alzheimer por exemplo.
Mas o amor que sentimos pelas pessoas, esse fica, por toda a eternidade. O que fizemos, o que ensinamos, o que acolhemos, o que amamos ao outro, ficará para sempre, ecoando como um ponto de luz eterna, que nunca se apaga.
Amemo-nos, portanto, das mais diversas formas que existem. Pode ser o cuidado ao próximo, a palavra que conforta, o abraço que acolhe, o alimento que sacia a fome, o abrigo que aquece do frio, o ensinamento que impulsiona...
Amar é o sentimento mais amplo que existe. Apenas deixe-o te invadir e aproveite essa energia boa que contagia os que amam verdadeiramente, das mais diversas formas.
A verdade é que receamos mostrar nossas vulnerabilidades frente a tanta perfeição disfarçada, que se tornou nossa realidade. Sentimos medo do julgamento, da crítica ou do conselho sem empatia.
Vida sem perrengue existe? E se sim, me pergunto como deve ser navegar nesse mar calmo, não sendo mulher? Ou sendo?
Poder andar na rua sem medo, sem camisa e chegando em casa sem ter passado por nenhum tipo de assédio.
Não ignorando os problemas de acesso à internet e vulnerabilidade social e econômica das famílias para compra de computadores e smartfones, sem dúvida, caso a ATER digital se torne uma complementação do trabalho extensionista e não uma forma de precarização mais aguda da extensão rural no país, é possível que haja ganhos circunstanciais no processo de comunicação entre agricultores e extensionistas.
Apesar do medo de perder amar exige coragem para aceitar a própria vulnerabilidade e incertezas da vida.
"Muitas pessoas enriquecem em função da vulnerabilidade das outras: os profissionais "experto" que visualizam a ingenuidade dos tomadores de serviços, etc. Por isso, todo cuidado é pouco, você se esforçou para ganhar o seu dinheiro"
Vulnerabilidade – enfermidade mental
Uma das doenças do momento
Abala o temperamento.
A causa pode ser o estresse
Desse mundo cheio de interesse,
Onde as pessoas buscam constante e cansativamente,
Muito sucessivamente,
Diversas maneiras de satisfazer a vida,
E acabam perdendo o empenho de realizar a lida.
Isso altera o humor, gera tristezas,
Angústia e ansiedade em suas profundezas.
Portanto, procurar um equilíbrio físico e emocional,
Pode levar a agir com serenidade de forma triunfal.
"Você não pode alcançar a coragem sem encarar a vulnerabilidade. Aceite a dificuldade." (A coragem para liderar)
"A vulnerabilidade infantil frente ao trauma ressoa na vida adulta, mas cada sessão analítica é uma tentativa de devolver ao sujeito sua própria história."