Voz do Silêncio
A voz do silêncio é a única voz que ouvimos querendo ou não se ela fala, se ri, se chora..."
30/12/2009 11'58"
SONETO DUM AMOR
Aos olhos surdos, estás ainda, presente
No silêncio do cochicho, tua voz é canção
Meus versos mudos, ainda assim, emoção
E aos ouvidos, o teu vulto nunca ausente
Arrastar-me-ia, se coxo, até a exaustão
Pra ter-te em minhas palavras vorazmente
Qual tal aragem arrefecendo inteiramente
A afeição, a inspiração e o meu coração
Sem sentidos, eu te sentiria novamente
Circulando loucamente na recordação
Qual miragem num perfume languente
E sucumbido, ainda assim, em devoção
Ao teu nome, na alma eu bem contente
Versejaria e te poliria com doce exatidão
Luciano Spagnol
Outubro, 2016
Cerrado goiano
Só depois que aprendi
a escutar a voz do silêncio ...
É que entendi
que a Paz re(nasce)
por dentro !
Quando em silêncio ouço Tua voz...
me lembro que antes não percebia..
mas sei que sempre esteve ao meu lado...
porque nunca me deixaria...
cumpriu a promessa..
e ainda hoje és EU SOU..
Emanuel..
pode falar...
Tua serva ouve...
Jesus... meu melhor amigo.
A VOZ DO SILÊNCIO
O silêncio é um fino alarido em
Nossos ouvidos, sua voz eloquente
Muitas vezes nos faz encontrar
O caminho fausto da razão.
no silencio de cada noite ouço a voz da escuridão perturbando meus sonhos mais incertos, tento adormecer e não consigo pois meus pensamentos insanos com as loucuras de uma vida de solidão que jogo contra o vento mas o vento a trás de volta sem eu ao menos ter a condição de reagir meus Deus grito suspiro e adormeço tendo os piores sonhos já vividos de uma noite de agonia e desespero sera que mereço tal citação condições de destino incerto que logo veem a me tortura o que me resta então é chora.
Na plenitude da tranquilidade, solta-se a voz do silêncio.
O espírito livre faz-nos crescer, acalentar com entusiasmo a descoberta de novas culturas, prazeres, sensações e experiências.
SANTA INSPIRAÇÃO
Ela só grita
Ignorando meu silêncio sagrado
Grita e me contagia com essa voz bonita
Desviando minha atenção para o seu chamado.
Ela dá vida para folhas em branco
Purifica e ilumina com sua doce presença
É gritado, mas é belo o seu canto
E encanta aos que aceitam sua existência.
Tão bela, tão breve
Não recordo de sentir algo tão puro
Uma virgem, a virgem de alma leve
O motivo de um ato absurdo.
Uma santa chamada inspiração.
Estátua
Sem voz para defesa sinto-me como uma estátua.
Entre palavras coagidas pelo silêncio de um tempo minucioso de espera.
O abismo de dúvidas cerca minha garganta por um nó infindável e sufocante.
Mesmo assim tua voz não alcança meus ouvidos, sujos pelas mentiras.
O orgulho amarrou minhas palavras em meio a feixes de mágoas.
Para que meu silêncio lhe falasse ao coração.
Sem gestos para defesa sinto-me como uma estátua.
Quando te olho, desvias o olhar, ai de mim, quiser te tocar.
O teu orgulho de distância, tua indiferença à minha dor tomou conta de mim.
Esmagando meu coração, quebrando o pacto de nossas almas.
Destruindo o amor que se fez guerreiro e não lutou.
E eu me tornei fraco e sem defesa, assim, parecendo uma estátua.
O mau tem voz de homem em fúria.
Mas o bem tem a voz de um mestre,
que mesmo em silencio se fara ouvir
Ouvir tua voz acalmou meu coração
Em um domingo em que ele palpitava aflito
Pelo teu silêncio e por eu ter que ficar em silêncio
Sua paz é a prioridade
Sua voz é para mim uma doce canção
Nesse momento que meu mundo está tão perdido
Me falta o chão
Obrigado por existir.
Minha poesia tem o sabor dos teus olhos, tem a cor da tua voz, palavras do teu silêncio...é você meu poema favorito, é para você todos os meus versos.
Que sinfonia é essa?
Ó voz que não cala
Palavras distorcidas
Grito no silêncio
Desapego
Por quê ainda
não acontece?
Teimosia...
Desalento...
Vai deixe eu passar
Não me arraste
para esse saltério.
O tempo passa
Não vês que não
quero essa Relíquia
