Voz
O silêncio é sempre mais difícil do que as palavras. Podemos dizer mais coisas em silêncio do que em voz alta.
Na dor, a leveza voa
Verborragia que sustenta o vazio
Política do Cancelamento: Cultura, documento
O “não importar-se”, já se importando, o representante
A voz, a cor, a raça, a cega religião, o sexo, a carne
É corpo em movimento, alma em aflição, morte em silêncio.
O batom vermelho, magra, alta, loira, olhos em chamas
O perceber do cantar dos pássaros nem é mais música
Morte em vida, um ser finito, o amor em falência
Ufa! Uma janela, mas o vizinho não é social, ele é chefe
Uma porta, a música, a dor, a dança, tudo cansa.
O outro que completa, o inimigo sempre à espera
O silêncio que faz gemer, o doloroso ser sem ter
Gritar, correr, seguir... Ao passo que sou mulher
Existe vida, em demasia, no excesso do calar
O tu, nós, vós, a força de um todo em ação.
Desisti daquele sonho de ser uma grande cantora quando decidi que a minha voz deve entoar canções que alcancem corações que perderam a esperança de voltar a sorrir!
Ser invisível e sem substância, uma voz desincorporada, como foi, o que podia fazer? O que mais, senão tentar dizer a você o que efetivamente acontecia quando seus olhos não me enxergavam? E é isso que me aterroriza.
Quem sabe se, nas frequências mais baixas, eu falo também por você?
A poesia é a sensibilidade da voz, o protesto é a fúria da voz, ambas minimizam diferenças e fortalecem a evolução
Se você quiser
Eu te ensino um caminho até mim
Essa distância é muito ruim
Eu te conheço bem
Cê me faz tão bem
É que eu amo ouvir sua voz de bolada também
Algo no que eu disse, no meu tom, na minha conduta, talvez sugira a você que eu fale só para ouvir o som da minha própria voz. Conheço gente que sofre desse mal. Elas abrem a boca, mas só saem palavras vazias. Desprovidas de reflexão, de significado.
É no deserto que conhecemos mais profundo nosso Deus, como disse o profeta Oseias: “Eu te conheci no deserto, em terra muito seca”. (Os 13.5). Será se isso estaria implicitamente nos dizendo que é no deserto que aprendemos a [nos calar para] ouvirmos a voz do nosso Criador?
Nunca tinha escutado nada como aquela voz, e ele desejou ter o contrabaixo nas mãos para poder retribuir os sons, uma mistura de chocolate e creme, algo que ele queria beber através da própria pele.
Vento, leva a minha voz
E vê se encontra o meu amor
Nada faz sentido nesse mundo sem o seu amor
Me sinto assim meio sem rumo
Viajo no meu disco voador
Te procurei no oceano
E quase que eu me entrego a solidão
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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