Voz
Não vejo saída nesse labirinto da saudade, a não ser que você grite bem alto, pra eu seguir o som da sua voz!
Marta Gouvêa
É SÓ DIZER QUE SIM.
Tem coisas que torturam
Pelo que fizemos ou que não fez.
Por exemplo te amei tanto
E meu espanto é não ter te amado
E te beijado outra vez.
Te abraçado, te mordiscado mais
Com beijos tirado a sua paz
Só uma vez na vida que se ama assim
Um amor intenso, uma loucura.
A falta que cê faz a cada segundo
Destrói o meu mundo
Me tira o sossego, me tortura.
Como explicar aquilo que não se explica
Pensa, me fale como a gente fica?
Se dependemos um do outro,
Eu por você e você por mim,
Vamos nos permitir e pensar em nós
A minha cura é a sua voz
É só dizer que sim.
Felicidade é o escutar da sua voz. Milagre é a certeza da sua existência. Paz é o ouvir do seu sorriso. Amor é tudo que você é. E é tudo o que você me faz sentir.
Se Você já colocou Deus como morador principal do seu coração, não tenha mais medo e nem pressa em escutar o Ele lhe diz.
O silêncio ganhou voz quanto tu partiu e, hoje, grita dentro de mim todo o barulho que nossas noites aclamavam.
Ouça a voz certa.
"Sabendo Jesus que pretendiam proclamá-Lo rei à força, retirou-se novamente sozinho para o monte” (João 6:15).
Tenho algo a dizer contra as vozes mentirosas que enchem nosso mundo de ruído.
Você já as ouviu.
Elas lhe pedem para trocar sua integridade por um novo produto lançado no mercado e para negociar suas convicções em troca de um negócio rentável. Elas sussurram.
Aliciam.
Zombam.
Provocam.
Adulam.
As vozes da multidão.
Nossa vida é como o pregão da bolsa de valores.
Homens e mulheres vociferando num frenético esforço de pegar tudo o que for possível antes que o tempo acabe.
Um coro infinito de vozes estrondosas: algumas oferecendo, outras aceitando e todas gritando.
Que faremos com as vozes?
Jesus ouviu essas vozes, com seus aliciamentos e suas provocações.
Mas também ouviu mais alguém. E, quando Jesus o ouviu, Ele o procurou. Preferiu ficar a sós com o verdadeiro Deus a permanecer em meio a uma multidão, com as pessoas erradas.
Declarou: “Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados” (Jo 5:28-29).
Interessante. Virá o dia em que todos ouvirão a voz dele. Um dia virá em que todas as outras vozes serão sufocadas; a voz dEle – e somente a voz dEle – será ouvida.
Ore comigo: “Senhor, as vozes enganosas do mundo fazem promessas tentadoras.
Abre meus ouvidos para a Tua voz, que é a expressão da verdade.
Ajuda-me a permanecer firme. Em nome de Jesus, amém!”
A faca amolada da arrogância é a voz vazia da mediocridade. Pois, quanto mais soberbo é alguém, menos de humano esse alguém tem.
SOFRER
"ÁS VEZES A VONTADE É DE REVELAR,
COM PALAVRAS TUDO O QUE DENTRO
GUARDAMOS.
MAS A RAZÃO PRENDE A VOZ,E SOLTA
O CORAÇÃO.
ESTE, SEMPRE SOFRE CALADO."
ROLDÃO AIRES
DE MANHÃ
Outro amanhecer, ter-te de volta,
a noite foi longa, a tua presença
agora é mais real.
Ter de novo tuas mãos, os teus carinhos
a doçura da tua voz o encanto do teu olhar.
Saber que mais perto estas, ter-te pelo menos
mais junto com o pensamento unido,
em uma só vontade, de seres minha eternamente.
Quem sabe mais perto chegar.
Amar-te mais profundamente sentir-te, bem suave,
e possuir-te livremente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Quero o teu abraço apertado para me sentir segura. O teu beijo na bochecha para me sentir amada. A tua voz calma dizendo no meu ouvido que me ama e que nunca mais vai embora.
Não que eu precise disso, necessite, mas com isso, meu bem, o meu mundo, a minha vida, fica bem melhor.
IRONIA CRIATIVA
Hoje a Paulinha amanheceu “louca varrida” e implorou para eu falar dela aqui.
Paulinha é o nome de batismo para uma voz que fala com certa freqüência no meu ouvido direito, desde a minha infância. Ela é extremamente inconveniente. A sua voz esganiçada aparece como se estivesse lendo um texto escrito, chego a perceber as pausas das vírgulas e as ênfases nas partes mais importantes. A dita cuja não existe, mas, do nada, começa a “ler os textos” enquanto eu estou no chuveiro, dirigindo, tentando dormir, assistindo alguma série... No meio de reuniões importantes do trabalho ou quando, na sala de aula, dou um tempo para os alunos fazerem alguma atividade. Na verdade, a maluca lê textos AINDA NÃO ESCRITOS, e aí está a questão. ELA LÊ PARA QUE EU ESCREVA! O meu processo criativo é assim descrito.
A Paulinha tem um apetite fora do comum e gosto bem peculiar. Vive faminta! A mocinha é alimentada por cores de flores, cheiro de chão molhado pela chuva, pelo abrir dos olhos depois de um saboroso beijo de amor... Pelo sorriso da minha filha, por um momento de chateação, um longo gole de um bom vinho, uma nova paisagem durante uma viagem, pelo gosto forte de um café, pela minha TPM... E por tudo o que gere alguma forte emoção.
Mesmo bem alimentada, a moleca às vezes some por dias, semanas... E ela é bem desobediente, nunca vem quando eu preciso ou chamo (ou quando estou participando de algum concurso de contos ou tenho algum texto encomendado, por exemplo).
Minha memória é terrível, fato, então para transcrever o que ela dita, tenho sempre à mão o gravador do celular, um papel para anotação, um bloco de notas... Já documentei as leituras dela em guardanapos no meio de uma DR ou já interrompi conversas importantes para registrá-las, pois a garota já tinha “me feito o favor” de me desconectar dali, depois de tanta tagarelice. Posso recordar que, na adolescência, eu escrevia ditados da monstra usando batom em espelhos de banheiros alheios, e poemas inteiros nas camisas dos colegas, em final de período letivo.
Essa fantasma surge frequentemente no meio da madrugada, entre um pestanejo e outro (a diaba é, sem sombra de dúvidas, um dos grandes motivos das minhas noites de insônia). O problema é que, escrava dessas leituras da garota, se eu não anotar... A “coisa toda” some em um piscar de olhos, evaporando no ar... Para nunca mais. São leituras textuais individuais, únicas, exclusivas e que não permitem replay.
Será um dom? Um cárcere? Um delírio? Insanidade? Um mistério ou feitiço? Acho que se resume na verdade em uma grande ironia criativa.
Obs.: A Paulinha nesse momento está aqui se revirando em gargalhadas. Ela já estava cansada de só observar eu levando o mérito e recebendo elogios, sendo que a grande artista na verdade é ela.
Vê esta pessoa importante para você a sua frente? Está vivo! Então sugiro que aproveite à rica oportunidade que tens neste efêmero presente que o vislumbra, e portanto, proclama a ela teus ansiosos elogios à vontade.
Pois talvez, futuramente, este poderá ter evoluído para óbito, e então... Teus elogios sublimes que pretendia proclamá-los de nada valerão, teus elogios cairão no mais fundo dos abismos. E mesmo que ainda consigas guardar contigo um único elogio, este permanecerá inaudível por ele.
Por mais alto e incansavelmente que conseguires entoar tua branda voz, este, jamais, jamais ouvirá as tuas demasiadas gritarias.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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