Vou Tentando te Esquecer
Já que o mundo não acabou
Continuo a escrever poesias
E agora que o povo já se acomodou
Vou cutucar as mercerdes e as marias.
Sim, eu acreditava em Amizade e hoje ainda tenho esperanças que vou encontrar alguém de verdade pra chamar de Amigo.
Vou cavar fundo da minha alma e ver o que encontro porque eu cansei de ter esperança, esse sentimento destrutivo, eu quero ser realista e só.
Se calhar quando vieres pra ficar eu ja não vou querer que fiques pois ja não te vou querer ao meu lado porque apelaste tanto que sentisse a tua falta que percebi que ja nem dou pela tua ausência e consigo viver sem ti!
Na solidão do poeta
rota certa
entre as palavras e as entrelinhas.
Conjugo eu sou,
eu vou,
eu sigo.
É só o que me cabe.
Quem quizer venha comigo...
Vou jogar no mar
Flores pra te encontrar
Porque o amor é belo
Coisa de impressionar
Apesar de singelo
Foi feito para se expressar...
Apesar dos factos, quero que saibas que vou lutar por ti com todas as minhas forças, e sei que chegarei ao fim podes não ser ninguém no mundo mas é o meu mundo!!!
Gosto de ser eu mesmo, se você não gosta da minha sinceridade, paciência. Eu não vou é mentir pra te fazer feliz.
Eu: quer vim para meu baile a fantasia?
Ela: quero sim, mas vou fantasiada de que?
Eu: que tal vim de você mesma? Você passou tantos anos sendo outra pessoa.
Ela: (silêncio)
Vou caminhar pra bem longe e encontrar a lua, vou caminhar pra bem longe e tocar uma estrela, vou caminhar pra bem longe e sentir o calor do sol ele não vai ferir meus olhos ele não vai queimar minha pele, ele vai incendiar meu espírito e me dar minha liberdade.
Vou me largar pra fronteira!
Sentir o cheiro do que é meu.
Recarregar minha guaiaca de "grussuras"
E matar a saudade de quem sou eu!
Quando volto pra querência;
Sinto de novo a essência,
Daquilo que já fui.
Lembro até da minha fala,
Pausada, e misturada.
Com palavras dos paisanos
Que trazem os orelhanos,
Embaralhando, versos pampeanos
Com cúmbias, em ritual.
Me sinto de novo bagual;
Como se nunca tivesse o buçal
Da cidade, me domado.
O minuano é meu regalo,
Por ter voltado pra casa.
Assobiando uma vaneira;
Trazendo o cheiro de chirca
Que guardarei pra mais uma temporada
Sem voltar pra minha morada
Perdido pelo mundão...
Lembro dos tempos de liberdade
Uma cachorrada barbaridade
Que eu mantinha de esquadrão
Pitoco, bolinha, bocão!
Eram todos batizados...
Cada um com servidão:
Uns pra mulita, outros de ratão
Tava sempre preparado
O meu fiel batalhão.
Saia de manhã lá pro morro da antena
Passava o dia inventando peleias
E lidas que de verdade, só tinha os "grito"
No mais, era coisa de piazito
Que não tinha ocupação...
Só em dia de vento que não!
Vento quente, que embaraça os cabelo
Te resguarda e cuida o pelo;
Que hoje é dia de cruzeira!
Me dizia a conselheira,
A velha vó, missioneira;
Que de tudo tinha formação.
Podia perguntar sem receio!
Na tampa e sem floreio
Ela vinha com a verdade,
De tudo sabia a utilidade;
E pra cada pergunta,
Uma explicação!
De engenheiro e doutor
De peão a vagabundo,
Ela tinha o mesmo segundo, pra avaliar o valor...
Pra tudo isto que retorno,
De tempo em tempo a resgatar
Vou buscar aquele piá
Que um dia sonhador, pensou em ser "viajador"
E agora vive pra sonhar...
Mas preciso sempre lembrar;
Que tenho um poso, neste lugar.
Onde sou: aquilo que sou.
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