Voo
Voa ave,
encontre as nuvens
Voa sem parar,
segue teu destino
sinta tua liberdade,
feliz sempre serás
olhando em detalhes a paisagem,
pouse nela teus olhos, por nós,
pois nunca a veremos
com seus mistérios,
voa por nós e nossa pequenez
em não descobrir o que há mais além...
Em pensamentos, veio-me memórias do mar!
Lembrei-me da liberdade que o mar tem de ir e vir!
De ir e vir a ser!
Que na alma se pode ter e que devolve-nos a nós mesmos.
Ser quem somos. Fazer o que quisermos. Mudar de ideia, voltar atrás.
A tal liberdade que nos liberta das correntes da sociedade, fazendo-nos enxergar.
O mar, com seu vai e vem, carrega em si o mesmo dom que as mudanças trazem em nós.
Vai e vem, vem e volta, volta e meia, vem e traz!
Traz o sentido do recomeço a cada instante.
Recomeço que não se expressa como um retrocesso, mas como nova oportunidade.
Outra possibilidade!
Nossa alma é como o mar...
Um avançar frente a cada nova chance, a cada nova porta a se abrir.
Volta-se para dentro de si numa busca insaciável de autoconhecimento.
Conhecendo ou reconhecendo a si, serás capaz de permitir que seu eu sobressaia a qualquer tipo de representação de eu que constróis para a sociedade.
Do autoconhecimento, surge a aceitação, de si e do outro.
Uma reconciliação consigo e com aquele que o afeta, assim como as ondas fazem com o mar o tempo todo.
Devolvo-me a mim mesmo a cada nova onda.
E devolvo ao outro todo sentimento obtido da experiência do conhecer.
Lembrando do mar...
Ele me mostra todas estas coisas que durante o dia eu não soube ou não me permiti perceber.
É preciso silêncio diante do mar.
Mesmo e principalmente, se este mar for mental.
Um olhar tranquilo, mas atento.
Um fechar de olhos, vez ou outra, para internalizar os sentimentos.
Sentir a brisa do mar tocando o rosto e penteando os cabelos.
Momento em que a minha alma tem total liberdade de ser quem é.
De receber a si mesma!
Entrego-me a mim!
A reconciliação que o mar me convidou a fazer.
Oferenda realizada para a vida que carrego dentro de mim.
Nossa alma é como o mar.
Precisa paciência, demora e recomeços o tempo todo.
Precisa de liberdade para alçar voo e sonhar.
A liberdade de ser e viver.
Viver esta vida que a gente carrega por dentro....
Nasce mais uma noite iluminada pela lua...
Vem a lua mostrar seus encantos...
Vem a lua com todo seu mistério...
Movimentar o mar...
E mover águas internas...
Vem oh lua bela...
Representar as profundezas do meu inconsciente...
Com suas quatro fases...
Vem oh senhora dos sonhos...
Com sua influência branda e gentil sobre o descobrir de minha sombra interna...
Vem oh lua...
Fazer-me conhecedora de sua magia...
Que és um fenômeno transcendental...
Assim é a vida...
Daqui a pouco o sol adormece;
A lua aparece,
A página vira, o sonhos se inspira,
A vida agradece!
Daqui a pouco
O sol levanta,
Os pássaros cantam,
Os olhos se encantam,
A vida germina!
Assim é a vida...
Novos sonhos,
Novos ares,
Novos mares,
Novos olhares!!!
Abrir o olhos para novas sementes é uma questão de escolhas.
Você tem o livre arbítrio para permanecer no ninho ou sair num voo lindo!
Sabemos quando chega o momento de partir, quando nossas asas são podadas e não podemos mais alçar voo.
Passarinhe-se.
Vez ou outra se encolha lá no alto do galho.
Espere a chuva passar,
respeite o tempo que a tudo rege.
Depois chacoalhe o corpinho e espalhe as gotas que lhe inundam e pesam.
Então, abra as asas e voe.
Ganhe o largo.
Passarinhe-se.
Definitivamente, passarinhe-se.
Nos dias cinzentos ouso sonhar e voar mais alto que as nuvens de tempestade. Para além do raio e do trovão, vejo o sol e sinto o calor. Lembro-me de Ícaro e espero que as minhas asas não derretam. Como é bom flutuar nos braços do sol.
Os dias cinzentos são um manto pesado que cobre a alma, mas na minha imaginação, as nuvens abrem-se. Subo, subo sempre, até encontrar o fulgor do sol escondido. O coração bate mais forte, e os medos dissipam-se como névoa ao amanhecer.
A cada batida de asa, uma lembrança de Ícaro. Não com a sua temeridade, mas com a esperança de quem deseja apenas sentir o calor que dá vida. Como é bom flutuar nos braços do sol, onde cada raio é um afago e cada sombra, uma memória desvanecida.
No voo, encontro a liberdade. Na luz, descubro o caminho. As tempestades podem rugir, mas eu, feito de sonho e coragem, atravesso-as com a certeza de que, além delas, há sempre um sol à espera.
A vida apresenta-se em uma nova versão dia após dia para ser usufruída por nós. Uma nova fase nos é apresentada a cada manhã. Ao acordar, paro para imaginar o quão disposto estarei para desbravar cada fase. Fico pensando como seria a vida sem a coragem de vivê-la, seria uma monotonia só, uma música de uma nota só, que dó!
Não sei se pensar muito, se também ajuda a viver, de verdade. Talvez a graça seria se jogar para cada fase que me é apresentada a cada amanhecer. Penso que viver requer leveza e também muita coragem. A coragem de viver é perigosa, pois nos convida todo dia a viver o novo, o desconhecido, uma terra ainda não habitada por nós.
Viver é arriscar-se, é lançar-se ao mundo, é se jogar pra vida. E entre o pensar e o viver, o tempo voa, as coisas voam. Precisamos acompanhar o tempo e as suas fases. Por vezes, quero viver tudo ao mesmo tempo. Às vezes, tenho medo de viver e, tenho mais medo ainda da velocidade do tempo. Ele não vai me esperar. Preciso correr, ou melhor, preciso voar!
A sensação que me bate é que o tempo voa e, consigo, quero voar junto a ele. Eu sei que vai passar voando e, voando, quero criar asas para acompanhá-lo. Quero viver cada fase como num voo livre, sem medo de cair. Pousos e decolagens me aguardam todos os dias. E tudo isso que eu estou vivendo, vai passar, vai passar voando. E eu quero passar, voando!
Quero contemplar o meu voo daqui de cima, voando, pois sei que vai passar.
Tantos sonham voar, mas temem as alturas. Pra voar é preciso amar o vazio, e é esta a questão. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de tato, sem a firmeza, só o vão.
Os homens querem voar, mas diante das incertezas emerge a hesitação, e assim trocam o voo por gaiolas, e pela segurança escolhem a prisão.
Querem habitar o lugar onde o que é concreto mora e é um engano pensar que os homens seriam livres se não houvesse gaiola.
São eles mesmos que constroem suas celas enfeitadas pra parecerem belas, onde passarão as suas vidas desejando tocar o infinito só olhando da janela.
Não estão assim porque um estranho os aprisionou. Se as portas estivessem abertas poucos deles voariam pelo mundo afora.
Ouse sonhar e viver fora das correntes, alcançar o horizonte e voar desde agora!
Admito que quanto mais profundas se tornam as minhas questões, mais eu me apego a dificuldade de respondê-las. Consequentemente, nada construtivo se materializa como talvez conseguisse fazer com menos doação de energia e mais confiança instintiva.
Tenho pressa quando poderia apreciar, e medo quando deveria me jogar de verdade. A velha história do medo. Onde culpados são procurados pelos bloqueios independentes.
Quem seria eu se não tivesse tanto medo de assumir compromissos maiores com a minha verdade? Onde eu estaria se não podasse as minhas asas sempre que estou prestes a levantar voo?
Decidi caminhar para aprender a gostar do tempo, respirar profundamente para controlar minhas crises e viver um dia de cada vez para que o futuro não seja futuro, seja hoje. E hoje, eu fiz um pedido.
O Twitter (em tradução literal, “gorjeio”) é um nome adequado para a plataforma de mensagens de mídia social, popular tanto entre especialistas quanto entre presidentes. Somos como bandos de pássaros. Assim que um de nós levanta voo, todo nosso bando eleva-se no ar.
Você pode voar mais alto, se souber como, onde e quando levantar suas realizações e sonhos em terremos aplainados pela vontade, responsabilidade e criatividade pessoais.
ANJO DA "GARDA"
Luz que deveras confiou
Um Anjo que lhe impulsionou
Pra novas rotas apontou
E com piedade embalou
Pra ser feliz ele voou!
o que almejar
que não te contemplar
cuidar deste sentir
sentir destecuidado
em te sentir, em te cuidar
em mataresta saudade
em saciar este desejo
tão profundo e combatido
de querer-te mesmo
a todo custo impedido..
Devemos delimitar nossos avanços de acordo com nossas capacidades, como o comprimento da corda do balanço.
Podemos alçar voos, mas sempre até o cumprimento da corda, e retornar para voar de novo, nunca poderemos se soltar da corda no voo alçado, se não haverá acidente de queda.
Na vida tambem teremos que levar em conta a altura de nossos voos com responsabilidade, pelo menos com alguma segurança.
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