Voce diz eu te Amo eu Digo Idem
O vento nas árvores, os grilos, cigarras e mariposas, cantam um hipnótico hino.
A noite me diz: quem me fez chorar, não está sorrindo.
Do alvorecer à hora de dormir,
levo comigo,
as lembranças de um falso amigo.
No ritmo maluco da nossa rotina o Sol trocando de lugar com Lua
Rápido demais
Me diz como é que a gente faz pra mudar
Não quero mais perder nenhum segundo
Então fecho os meus olhos e respiro fundo
Mick, parece que ninguém vai se interessar pelos meus gostos, não me entenda mal… não estou lhe dizendo que terás que adorar meus gostos.
Estou lhe dizendo que ninguém irá se interessar pra saber qual a minha terceira cor favorita, alguém vai me perguntar algum dia qual animal teria uma voz engraçada se tivesse a oportunidade de falar e eu responderei um gato?
Alguém vai me perguntar como eu acho que meus pais me descreveriam?
O que me faz levantar da cama?
Qual foi a última música que eu ouvi?
O que eu aprendi com meu fracasso nos piores momentos de vida e como seria meu dia perfeito?
Veja bem Mick, olhe para o pessoal… Ninguém está interessado nos meus pensamentos, mas eu estou sempre interessado nos seus gostos.
E então por que você não se sente interessado?
Meu mundo é pequeno demais pra você se interessar?
Eu sou raso demais?
Eu sou feio demais?
Eu sou desinteressante demais?
Você poderia me dizer?
Obrigado.
O homem que mente sobre o bem que vai fazer é mais perigoso que o que diz a verdade do mal que irá fazer.
"Mantenha distância de quem se diz amigo(a), mas age como se suas conquistas fossem invisíveis. Pessoas assim, além de não nos apoiarem, ainda nos atrapalham sempre que têm oportunidade."
Canção Fraterna
Irmão negro de voz quente
o olhar magoado,
diz‑me:
Que séculos de escravidão
geraram tua voz dolente?
Quem pôs o mistério e a dor
em cada palavra tua?
E a humilde resignação
na tua triste canção?
Foi ávida? o desespero? o medo?
Diz‑me aqui, em segredo,
irmão negro.
Porque a tua canção é sofrimento
e a tua voz sentimento
e magia.
Há nela a nostalgia
da liberdade perdida,
a morte das emoções proibidas,
e a saudade de tudo que foi teu
e já não é.
Diz‑me, irmão negro,
Quem fez a vida assim…
Foi a vida? o desespero? o medo?
Mas mesmo encadeado, irmão,
que estranho feitiço o teu!
A tua voz dolente chorou
de dor e saudade,
gritou de escravidão e veio murmurar à minha em alma ferida
que a tua triste canção dorida
não é só tua, irmão de voz de veludo
e olhos de luar.
Veio, de manso murmurar
que a tua canção é minha
Para ser sincero, não sou muito bom com palavras
Mas alguns momentos como este me fazem tentar dizer
Eu não sei o que é isso
Se é bom ou ruim,
Me alegra ou me deixa triste
É um fato que as memórias são de alegria e as tristezas são fruto da minha cabeça
Mas por que elas veem?!
Aprecio o foco, mas nem sempre eu o utilizo.
Meu Deus é muita coisa e a escolha é óbvia é o momento e há pouco tempo.
Relato amplo, pois nem eu sei o que queria dizer, talvez depois relendo eu entenda melhor.
Não diz nada;
Apenas feche os olhos,
Enquanto nossos lábios
conversam
em um demorado e terno beijo.
_ Sueli Matochi
A grande verdade nos diz que “Recordar é viver”, então, vamos recordar algo que foi muito bom em nossa vida...
Ósculos e amplexos,
Marcial
RECORDANDO NATAIS DA INFANCIA
Marcial Salaverry
"Ai que saudade que eu tenho,
da aurora da minha vida,
da minha infância querida..."
e vai por aí afora...
Quando somos crianças,
apenas ambicionamos crescer.
É chato não poder fazer,
tudo que queremos...
Lembro-me que sempre pedia
ao Papai Noel, que me fizesse logo adulto,
para meus sonhos realizar...
Ser adulto. Poder namorar.
Assistir filme proibido para 18.
Ir à boite. Grandes farras...
Papai Noel me atendeu, mas demorou...
O tempo passou,
e aqueles Natais ficaram na recordação,
num cantinho perdido do coração...
Quanta saudade do Papai Noel,
mas daquele bom velhinho
que me fazia ficar bonzinho
para os presentes merecer..
Aquela época era muito doce...
Com que ansiedade se esperava o amanhecer,
para os presentes poder receber...
Papai Noel existia, era real...
Não era este de hoje, mero objeto comercial...
"Oh tempo! Volta pra trás...
Traz-me de volta tudo o que perdi"...
Fazer o que? o tempo passou.
A infância irremediavelmente ficou para trás,
e agora, apenas lembranças me traz...
Feliz de quem consegue lembrar,
e vivenciar tão doce época da vida...
Reminiscências... lembranças... doce saudade...
Neste poema evocativo,
vejo-me ainda criança...
Acreditando no Papai Noel...
Houve uma vez que meu sonho foi tão forte,
que tive a suprema sorte
de ver o bom velhinho saindo pela janela...
Vivi intensamente minha infância,
e ainda consigo conservar
aquela criança dentro de mim...
Não permiti que ela partisse...
“Ai que saudade que eu tenho”...
Marcial Salaverry
Feliz Natal, para você e todos os seus, que o nascimento de Cristo, nos proporcione a paz, o amor, saúde e vida com prosperidade...
PARA UM NATAL FELIZ
Marcial Salaverry
Deixe que desejos de paz dominem sua alma,
que sentimentos de amor dominem seu coração,
sinta as expectativas de amor flutuando no ar...
O Natal é o renascimento do bem...
Veja as luzes que explodem em fragmentos luminosos,
e as estrelas que despontam, trazendo esperança de Paz e de Amor,
e assim, encha sua alma de fraternidade e solidariedade,
para que o Natal possa ser como é, com certeza,
o desejo de nosso querido Aniversariante...
E assim, todos certamente poderemos fazer do Natal realmente UM LINDO DIA, realizando o grande desejo de nosso Mestre Jesus...
Nero - Para desposar-te-ás tu terás que me reivindicar sua honestidade, o que me diz?
Rômulo - É de grande atitude um homem fazer de tudo por sua amada. Vejas bem, Majestade, cá estou eu como apenas um mero camponês, que outrora em descender de pais pobres, me edifiquei nas artes dos campos, não tenho muito além de minha honestidade para oferecer, e tão pouco ela para reivindicar, pois és o pouco que tenho, e valorizo o que tenho por posse.
Nero - Então eu não aceito. Não posso deixar um homem honesto se casar com minha filha.
Rômulo desajeitado, confuso, questiona o imperador:
Rômulo - Não entendo, Majestade, o que há de malícioso na honestidade de um homem bom?
Nero - Não há nada de errado na honestidade, mas você precisa escolher, você pode ficar com minha filha, ou com a honestidade. O que você escolhe?
Rômulo - Amo sua filha, mas meu amor não significaria nada sem minha honestidade.
Nero - Então façamos assim, eu como teu Senhor, te lançarei muitas sementes ao campo, e tu colherás muito, pelas graças de Perséfone, haverá fartura em tuas plantações, e os gados de seus domínios hão de gerar filhos.
Rômulo - Então, me concederia riquezas se eu me opuser ao desejo de me casar com sua renomada?
Nero - Sim, mas caso se recuse em aceitar minha fartura, então lhe concederei a mão de minha filha. Todavia, aqui jaz uma maldição para aqueles que abdicam mão da honestidade;
Maldito serás tu na cidade, e maldito serás tu no campo.
Maldito o fruto de teu ventre, e o fruto de tua terra, as crias das tuas vacas, e das tuas ovelhas.
Cairás sobre ti confusão, e a derrota em tudo que puseres tuas mãos.
Cairá sobre tu chuva, de poeira e pó, pois sobre tua cabeça, haverá o céu feito de bronze, e abaixo de teus pés, a terra em ferro.
Tu cairás diante de teus inimigos, haverá por ele seu caminho, e em outros sete caminhos, tu fugirás da multidão.
Desposar-te irás com minha filha, porém outro homem dormirá com ela, tu terás uma casa, mas nela não morarás.
Terá filhos, mas eles não serão seus.
Então o imperador Nero, não obstante, apoia-se sua mão direita em ombro de Rômulo, olhando firmemente em seus olhos, o mesmo lhe questiona ''Ainda desejas a mão de minha filha?'' - Rômulo, inquieto e deturpado com as palavras de Nero, se afasta-se do mesmo, com um olhar desperançosamente trêmulo.
Rômulo - Desculpe-me Majestade, preciso ir agora, eu ficarei com minha honestidade.
Rômulo se retira então de sua conversa com o imperador.
Nero - Eu não disse, querida? Todos esses homens desejarão o ouro que eu oferecer, na primeira oportunidade que haver, descartarão a ideia de ama-la.
Sabina (filha de Nero) - Você é um grande mentiroso, disse todas aquelas coisas para ele para que pudesse ter medo de ficar comigo, não é justo.
Nero - Justo ou não, eu não aceitaria um homem indisposto a enfrentar o medo por você.
Sabina - Um dia você terá que aceitar que eu irei me apaixonar, e não mais serei de seu controle.
Nero - Perdoe-me, minha filha, mas você sempre será minha garotinha.
Meu Deus, afasta de mim todo aquele que não quer a minha felicidade, que diz na minha frente gostar e me admirar, mas que pelas minhas costas trama contra mim.
Me protege, ó Deus! Me guia, ó Pai! Para que eu consiga separar quem é de verdade e quem é tão somente pó e ilusão.
Tornar-se iluminado ou iluminada, diz respeito à forma como tu usas a tua luz já reconhecida para iluminar não ao mundo exterior, mas ao fundo interno e íntimo da tua própria sacola das ações reprimidas.
Neste Dia da Mulher, é sempre importante lembrar que, quando a gente diz que não quer lanche, a gente na verdade quer, sim 😂
A PONTE
.
.
Uma ponte amarela,
abaulada sobre o rio...
Sem dizer palavra,
ela diz tudo, fio contra fio.
.
Eloquente, fala-nos sobre os fluxos de gentes
a passar de um para o outro lado
do rio.
Mas também fala dos barcos
a lhe ditarem a forma:
profundo pacto
entre os homens e mulheres,
desejosos de passar por cima,
e os barcos e jangadas
.
convocados a seguir por baixo.
Este curvar da ponte, humilde e quase sacro,
é a mais sutil forma do acordo
– o produto profano de um pacto –
entre todos os que queriam ir e vir:
seja na forma de passantes,
seja nos modos navegantes.
.
Na Ponte – há mais – o olhar encontra
corrimãos que falam
dos que caíram n’água.
Dizem-nos alguma coisa sobre a desatenção,
sobre a imperícia,
sobre a brutalidade do empurrão.
Talvez, quem sabe,
escondam o comovente segredo de um suicida,
ou de um simples e alegre acenar de mão.
.
Será, que a ponte, que liga as margens,
é também passagem
para o Outro Lado?
Será ela a cura
para a aflição?
Quantos ali deixaram seu último salto,
o derradeiro gesto
– o silêncio vivo que enfim precede
o calar eterno?
Quantos lá não abandonaram seu último grito mudo
estendido e tingido por sobre a ponte
Como se tudo... viesse de dentro de um quadro?
(E este quadro, ele mesmo atormentado,
não estaria preso à parede exposta
de alguma dimensão secreta?)
Eis que a ponte prossegue
nos dizendo tantas coisas
sobre o rio e sobre tudo.
.
É amarela:
de um amarelo-berro...
Somente isso me escapa ao faro.
Porque não verde, vermelha – azul?
Como um sol estendido em linha,
ou o arco-íris de uma só cor,
ela permanece ali,
sem revelar o último dos seus mistérios:
.
Uma ponte amarela
sobre o rio, sobre a vida.
.
.
José D'Assunção Barros
[publicado na revista Opiniães, 2023]
Existe um crença criada que diz que Deus existe mas talvez não seja verdade porque, nós fomos criados por alguém e não necessita isso seja o Deus que nois imaginamos.
"As vezes é preciso se afastar
Se afastar para se escutar
Escutar o que diz seu coração
Levando em conta o que diz sua razão
É necessário ponderar
sobre o que realmente vale a pena
deixar ir ou deixar ficar
Certas coisas se tornam tão familiares
que é difícil abrir mão
Mas pro seu próprio bem-estar
Deixe ir!
Deixe ir para que o melhor possa vir
Dói, machuca, sangra...
e parece que nunca vai passar
Mas acredite: passa
A ferida precisa sangrar
para só depois cicatrizar
Não pule etapas
Se dê um tempo e
Respeite o seu tempo
Deixe a vida te surpreender
A dor é passageira, a cura chegará
O universo trará o melhor que há !
Com paciência e fé no coração,
Abrace as mudanças com gratidão!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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