Voce a Luz do meu Viver
E de sonho em sonho vou vivendo, levando a vida do meu jeito meio complicado, um dia após o outro.
Juntando fragmentos de felicidades que alguém por um acaso
esqueceu no meio do caminho.
De sonho em sonho vou construindo minha escada,
qualquer dia destes, eu chego lá no topo.
Sonhando a cada noite, e pela manhã buscando uma forma de torna-lo real.
Afinal... a vida só chega ao fim quando não somos mais capazes de sonhar.
Poesia Sem Cor
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Porém minha tinta é Preta
Meu papel é Branco
E as linhas Azuis
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Mas minha retina é colorida
Minhas roupas desbotadas
Meu mundo é em cores
Gostaria de um país sem cores
Mas a história foi escrita
Com o sangue vermelho
do negro escorrendo pelas chibatas
Com o cinza dos navios a vapor
com italianos e japoneses quase sempre amarelos
Com o verde das matas derrubadas
para trilhar um caminho nem sempre azul
Gostaria de escrever uma poesia sem cor
Mas os míopes de coração
Apagaram as luzes da lamparina e se esqueceram
Que para se ver ao longe é preciso de LUZ.
"Na prisão me encontrava a espera do julgamento estava. Meu coração a dor aumentava, com medo de a vida perder e a salvação não alcançar. Quando um homem em minha direção se posicionou e a chave balançou. Olhando em meus olhos me dizia: sua estadia aqui termina, afinal SOU EU que em seu lugar receberei a ira de MEU PAI!
Manso e Suave:
Chorando me encontrava de dor meu coração não aguentava. As lágrimas rolavam a ponto de me afogarem. Quando uma voz eu ouvia: "Da ira já te livrei, agora caminhe para a casa do REI."
BORBOLETAS EM MEU QUARTO
Seguindo o curso natural das estações meu jardim secreto se foi!
E da noite para o dia dissipou-se as pétalas que mostravam a vividez precoce de uma fase onde as cores são mais vívidas e mais vibrantes
Me recordo por um instante das borboletas que de longe vinham para beijar-te as tulipas
E me encanto ao ver o vento balançando sutilmente tuas folhas novamente
descansando assim meus olhos bobos ao te ver transpassar meus pensamentos
Mas distante é melhor que perto!
Quando o incerto te prediz
Se distante agora és mais feliz?
Os teus pássaros fugiram para a segurança do abrigo permanente
e as borboletas morreram felizes no findar de seu ciclo
Distante é o passo quando me acho longe de você
quando disfarço e me embaraço e fingo não perceber
Agora largo todas a lida no campo e me resguardo na cabana segura e protetora que me aguarda pois é certo que as estações mudam, porem cada momento é único. Cada cor, cada flor "cataflor", cada gesto de amor.
A natureza por vez me mostrou o que a minha estupidez me custou
Pois foi tamanha a beleza e o encanto que a guardarei
Te guardarei sim! Como canção e quadro
em moldura à um quarto dentro do meu coração
Onde nem sempre as visitas vão
Mas quando eu vão me acharem em repleta inspiração
Dentro daquele jardim que me inspirou em gratidão.
Mais um dia mais uma batalha... meu Deus hoje eu só peço que me capacite que me revista com a armadura da fé, porque não está nada fácil mas eu sei que contigo sou mais que vencedor. (Ivonete Nogueira)
Sonhar, conteúdo dos sonhos e a sua interpretação sempre foram objetos do meu interesse de modo que, desde garota sempre li sobre este tema e tentei interpretar os meus sonhos. Acertei em algumas vezes; errei noutras. A princípio, ficava curiosa com o(s) significado(s) do sonho a partir da(s) imagem(ns) que o marcavam, e recorria a “manuais” que trazem exemplos como:
- sonhar com arco íris é sinal de sorte e êxito em tudo que desejamos realizar porque entramos em contato com energias superiores, que nos permitem tirar o máximo de proveito de nossas capacidades e habilidades pessoais;
- sonhar com animais ferozes: vê-los - deveremos guardar-nos da inveja dos demais; se nos ameaçam - nossa vida está em perigo. Em geral, os animais ferozes nos anunciam dificuldades profissionais.
Nesta linha, há muitos livros mas citarei dois deles: “O grande livro dos sonhos”, de Emílio Salas; “Os segredos dos sonhos”, de Roman Cano.
Este tipo de leitura não foi suficiente e passei a ler sobre a história dos sonhos, quando me deparei com algumas obras, inclusive o “Livro dos sonhos” de Jorge Luis Borges (1899-1986).
Nesta obra pode-se “viajar” até os primórdios das civilizações e se aproximar um pouco das interpretações dos sonhos sob diferentes óticas: místicas, filosóficas, religiosas etc. Ela é, assim, apresentada: “Este livro de sonhos que os leitores tornarão a sonhar abarca os sonhos da noite – os que eu assino, por exemplo – sonhos do dia, que são um exercício voluntário da nossa mente, e outros de raízes perdidas: digamos, o Sonho (anglo-saxão) da Cruz.”
Daí, tentei me aproximar um pouco da teoria dos sonhos de Sigmund Freud (1856-1939), aquele que, no dealbar do século XX, revigorou a antiga concepção de que:
“Os sonhos são, simultaneamente, significativos e importantes: não sonhamos nada que não seja uma expressão relevante de nossa vida interior e todos os sonhos podem ser entendidos se dispusermos da chave; a interpretação é a ´via regia´, o principal caminho para a compreensão do inconsciente e, por conseguinte, a mais poderosa força motivadora tanto do comportamento patológico quanto do normal. [...] o sonho é a consumação das paixões irracionais, reprimidas quando estamos acordados.”
A interpretação freudiana dos sonhos baseia-se no mesmo princípio subjacente a toda a sua teoria psicológica: o conceito de que podemos ter anelos (inconscientes), sentimentos e desejos motivadores de nossas ações dos quais, todavia, não tomamos conhecimento por razões diversas, incluindo o medo de perdermos a aprovação de pais, amigos; a necessidade de não nos sentirmos culpados; entre outros.
Coloquei a mão mais acima e alcancei um jovem contemporâneo de Freud, Carl Gustav Jung (1875-1961) que o encontrou pessoalmente em 1907, quando o visitou, em Viena e, logo, Freud reconheceu o valor de Jung vendo neste um filho mais velho.
Mas, em 1912, o Livro de Jung “Metamorfose e símbolos da libido” marcou as diferenças doutrinárias profundas que o separaram de Freud porque, enquanto para Freud, a única interpretação possível de um sonho está na teoria da realização de um desejo, Jung foi dispensando a livre associação e, de forma igualmente dogmática, tendeu a interpretar o sonho como a manifestação da sabedoria do inconsciente e a afirmar que a voz em nossos sonhos não é nossa, mas provém de uma fonte que nos transcende.
Um parêntese:
São inúmeros os livros de Jung. Gosto muito de “Memórias, sonhos e reflexões” e, também, de “Vida e obra”, escrito por Nise da Silveira.
Neste caminhar, conheci Erich Fromm (1900-1980) e me detive mais em “A linguagem esquecida”, obra que consegui no Sebo, em Salvador, que faz um paralelo entre as teorias do sonho de Freud e de Jung.
Ao retomar essas teorias, Erich Fromm demonstra maior aproximação com a Teoria de Jung, embora ressalte:
“A diferença entre a interpretação de Jung e a minha pode ser resumida nesta afirmação: Concordamos que muitas vezes somos mais sábios e dignos dormindo do que acordados. Jung explica o fenômeno com a hipótese de uma fonte de revelação que nos transcende, ao passo que eu creio ser nosso o que pensamos durante o sono e haver boas razões para o fato das influências a que estamos sujeitos em nossa vida de vigília terem um efeito sob muitos aspectos estupidificador sobre nossas realizações morais e intelectuais.”
"" Rabisquei teu nome em meu coração
tatuou
agora ele bate e faz onda
pois sabe que não tem como apagar...""
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