Voa
Ela !
Quando chega perto , fico se jeito,
Meu corpo voa longe ao mesmo tempo,
Mas, nela , por ela, fica meu pensamento.
Pois bem,
Fez me sentir por inteiro,
Levou de amizade meu sentimento,
Estou a espera dela , entretanto.
Neste momento,
Estar contigo moça, queria,
Dentre nós algo aproximou ambos alegria,
Real, sincero, amizade os dois curtiria.
Livre
Fecha os olhos agora e abre os seus braços,
voa, voa, voa bem alto até chegar ao sol,
não pensa em nada,
esquece de tudo que não te faz bem,
olha bem pra dentro de ti,
percebeu?
suspiros, respiração ofegante, pingos de suor escorrendo sobre o meu corpo,
de hoje em diante não consigo me imaginar com os braços fechados,
pés preso ao solo, uma luz diferente do que a luz do sol...
Deixa o mundo lá fora porque lá fora o tempo voa eu prefiro esta ao seu lado e em seu ouvido falar eu ..........
SONHO MAL LIDO
Apenas um sonho voa mais alto
Numa viagem talvez inesquecível
Que sempre desfruta o sentimento
Talvez no suave sussurro da alma
Gostaria de ser um bom poeta, mas
Não tenho argumentos para a escrita
Muito menos o sabor ou a sabedoria
A vida é uma maré de pontos, vírgulas
Letras minúsculas, maiúsculas de dor
Sei que a vida é bela, é repleta de voos
Mas a palavra morre na amarga solidão
Entre a degustação da ruína em decepção
A escrita reaparece invisível sobre a folha
De uma história mal amada, mal contada
Mal lida, mal escrita sem alma, sem corpo
Um presente na ausência de um belo sonho.
TENHO MEDO DE VOAR
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Como pode?!...
Não entendo,como as pessoas se animam tanto a voar, e até trabalhar
A milhares de pés,de altura,
Numa aeronave.
Vendo aviões nos ares,
Fico a pensar sobre as criaturas
Viajando neles,expondo suas vidas,
A um grau de risco,quê a mim, é preocupante!
Já busquei autoajuda
Em tantas Literaturas,específicas,
Para ver se me "encorajo a voar"
Em asas tão inflexíveis e duras,
Mas ainda não fui convencido
Quanto a isso.
Como pode?!...
Teria que ser um brasileiro,
Mineiro,homem simples do interior,
Autodidata...
O "pai" de tamanho invento?!
É incrível alguém
Ter tanta ousadia e intento,
Para desafiar as alturas,a gravidade,
As intempéries,a morte,
A força dos ventos!...
Como pode?!...
O avião me fazer tremer de medo
Aqui do chão,
Só de vê-lo pairando no ar,
Como um Beija-flor,
Ou em movimento,como
As nuvens!
Como pode?!...
Eu ter vivido tanto tempo,
Sem coragem de cruzar o infinito
Nas asas desse trem bonito?!...
Santos Dumont
Achou sua "obra prima" um "trem bom demais da conta!"...
Mas,vou continuar dizendo o que sempre tenho dito:
- Prefiro viajar a pé,
Até meu destino final;
Ou ainda em lombos de animais,...
A deixar os filhos e a viúva,
Em tristes ais!
4° Postagem
- 06.01.16
ÁGUIA NO PARQUE
A águia prossegue o seu voo
Exibe os seus braços esfacelados
Voa entre a nossa Bandeira no parque
Gira em círculos, no seu espaço
Com agitação da dor entre as asas
Voa entre as arvores do parque
Eduardo Sétimo na cidade de Lisboa
Lentamente volta para o ninho
Danificado pelo bicho homem
O aroma intenso no parque no verão
Que esta a morrer, as horas a encolher
Sente-se já frio nos pés, como as folhas
Secas no chão os sentimentos congelam
De tanta nostalgia, nas memórias de infância
A águia voa, como é bom, olhar para ela
Navega através das nuvens, das arvores
No encanto dos meus cabelos brancos
Num declínio infeliz dos meus olhos
Já se sente o aroma das castanhas
Das florestas, dos nossos castanheiros
De repente senti-me num pomar
Cheias de belas maçãs de varias as cores
O tempo é interrompido pela nossa calçada
A Portuguesa adornada com musgo
Os dias passam, as estações do ano também
Permanecendo as memórias no vento
Do voo da águia ferida pelo bicho homem
No parque Eduardo Sétimo em Lisboa.
O tempo e um sonho que simplesmente voa...
Numa noite vejo sonhos voando! De uma forma de mistério...
Que não custa sonhar! E agradecemos por sonhar e realizar...
Um mistério! Verdades contidas no sonho, um meio de comunicação entre almas.
Quando um olhar nos revira pelo avesso, tudo saí do lugar, o coração voa, e a cabeça não conduz mais o corpo.
Coragem mesmo, é quando em pedaços a gente voa pra longe de quem disparou o tiro que nos atingiu, para que nunca saiba se morremos ou sobrevivemos.
Miudezas
Meu amor é um pássaro pequeno, daqueles miudinhos,
voa e pousa em qualquer lugar,
sem pressa e ambição alguma de ficar.
Um dia encontrei um amor, ele não me devolveu minha beleza.
A melodia que cantava, com o tempo,
entristeceu por ficar num mesmo canto.
Meu amor, esse pássaro pequeno, muitos desejaram deformar,
transformar,
reformar.
A miudeza era feiura. Não era beleza.
Não entenderam que feiura e beleza são aspectos da mesma arte.
Eu, porém, sou poeta dos contrários,
profeta dos caminhos tortos.
Sou um amante de miudezas.
Que a primavera me assopre seus ventos,
aromas diversos de amores,
eu irei.
Meu amor. Adeus.
As vezes como um passaro voa, voa
De tão alto vai além chega-se um tempo que voou
Faz o passaro flutuar sobre espaço livre, livre
É a tristeza toma o mundo de tal maneira
