Vivi
Faz três dias que vivi.
05/01 - Hoje eu vivi.
Não vivi mais que 10 dias, porém hoje vivi. (16/01).
(06/03) - Acho que já vivi bastante.
(11/07) - Acho que perdi o rumo..
Talvez seja a intensidade do que vivi, em tão pouco tempo, que tenha ensinado meu coração a se esconder no frio dos sentimentos.
Pelejei, mas vivi o suficiente para aprender depois de ver o brasileiro transformar-se em intelectuais de butequim. Repetem como papagaios e gesticulam como macacos, mas no fim nunca saem do lugar. Debatem ideias, mas não praticam ideias. Saudades de quando o brasileiro não saia do lugar mas ao menos era feliz, ao invés de dedicar a vida a bravateiros cínicos que nunca mudarão nada. A verdade é que quando o povo era cético e unido, ao menos quando passavam por uma crise, iam todos para cima dos políticos vagabundos. Hoje temos uma polarização que não resultará em nada, pois o modus operandi é sólido, e ninguém o entende para saber resolvê-lo. O povo ao invés de fazer uma paralisação nacional, espera seu político de estimação que nada fez nos últimos anos. A moral da história é que passarão séculos e a coletividade continuará sendo frustrante, quer mudar as coisas? Mude sua vida. A política afeta sua vida, mas não devemos viver em função dela. O dinheiro também, não devemos viver em função dele, só somos completos como dosamos o que é útil e exageramos o que é essencial. E o único bem essencial que vai além do bem estar e do suprimento, é o bem da alma. Apegue-se a Deus, ame sua família, trabalhe e seja atento aos fenômenos sociais e econômicos, um olho no peixe e outro no gato, mas não deixe de deliciar a sua vida e prezar pelo que mais importa que é Deus e família.
Vivi querendo crescer, acreditando que tudo seria melhor quando eu fosse grande, porém hoje vejo que nada do que eu acreditei era real, pelo contrário, eu me pergunto todos os dias se minha vida faz algum sentindo, se existir é necessário, e me pego querendo desesperadamente voltar a ser feliz como uma criança
Triste Balada -
Ái minha vida perdida
que a vivi n'outra vida
minha dura memória!
Ái meu lamento sentido
meu punhal desabrido
sem tempo nem glória!
Ái minha história doida
meu lastro de ferida
na raiz da memória!
Ái minha vida sem nada
de nada marcada
verdade sem história!
Meu caminho sem estrada
minha triste balada
na dolência da Vida!
Lassidão -
Na rota de um destino que vivi
numa intensa e trágica planura
meus olhos rasos de lonjura
são dois versos de um poema que perdi.
Numa perpétua e árdua procura
numa busca impossivel de acabar
fiz dos versos um apelo de loucura
que o silêncio nunca soube em mim calar.
Mas longos, revoltosos, violentos
foram os punhais que me espetaram
sete facas apontadas, meu tormento,
foi só isso que os poemas me deixaram.
E na dolência das noites tenebrosas
foi meu corpo uma tocha incendiada
foi minh'Alma criança apaixonada
nas mãos de uma infância dolorosa!
Madre Solidão -
Há um tecto muito antigo
naquela casa onde vivi
testemunha do perigo
da infância que sofri!
Um tecto com goteiras
como os olhos que sofreram
sem limite nem fronteiras
para as dores que me deram!
Naquele tecto outrora feito
por mãos que a morte acarinhou
estava posta ao seu jeito
uma Madre que o tempo consagrou!
Uma Madre escusa e fria que no leito
em solidão tantas vezes me tapou!
(À Madre do tecto da casa da Quinta do Malhão em Évora onde passei parte da minha infância.
Casa hoje inexistente. Fica a memória e a saudade...)
Já fui tantas vezes amado sem amar.
Já amei tanto sem saber que era amor.
Já vivi tanto sem viver e agora vivo por viver.
71 anos já vivi...
Lágrimas, como já derramei...
Também sorrisos, muitos distribui...
Perdões, concedi...
Muitas desculpas, também pedi...
E a esperança, essa nunca perdi...
Ah, e meus sonhos, estes cada vez maiores...
Sai da frente que eu quero passar!
" Sabendo da saudade que espera visitar-me em algum horário amanhã, antes vivi incansavelmente por aquilo que considerei viver, na positividade da vida, para que ao menos, amenizasse uma possível dor; dor essa, com pouca intensidade, insuficiente para me impedir de experimentar novas coisas, novos momentos. Então entendi o que era esperança, deixei ao lado, pelo menos por um instante de tempo a saudade, sim, a saudade..."
✍️Sempre vivi alguns ABSURDOS, porque fui permissiva, por medo de errar, no que me foi ConSagrado na CoCriação da vida.
Vivi em um mundo de escuridão por ironia do destino conheci a mais bela rosa clareou as minhas noites escuras trazendo um brilho com seu jeito de menina mulher me conquistou com seu olhar meigo doce os meus dias abrilhantou
Ass: Cicero Lyra
O QUANTO
Os versos que escrevo fazem parte
De um amor que contigo vivi um dia
Meu coração transbordava de amor
Em desmedida desmesurada alegria .
Continuava a escrever os meus versos
Sem acorrer neles, nada de complexo
Mesmo sabendo que você foi embora
Um amor que foi vivido de vidas outrora
Talvez ás de ler os versos que escrevi
Sabendo que eu nao esteja mais aqui;
Saberá teu coração o tanto que te amei
Na minha solidão quanto por ti pranteei
Vais sentir o quanto,do tanto que eu sofri
A dor dolorosa explodindo dentro de mim
Então vai entender o quanto eu te quis.
Sentirás então saudades de todo amor
Sentirás saudade junto às dores e ais,
Ao lembrar de um tempo que se foi
e não Voltará jamais.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
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