Viver Loucuras
"Ainda que pareça incompreensível ou imoral cabe respeito.
Nas loucuras da vida uma mente aberta realiza seus devaneios"...
Adverso
Eu trago loucuras na lucidez
A poesia é a minha variedade
Inquieto translado timidez
Com palavras de venustidade
Trovando o amor exagerado
Do desalento da soledade
Me apego fácil ao ser amado
Mais fácil saio desta comodidade
Amo mais do que sou capaz
Tenho mais do que a prioridade
Se nos versos eu sou um audaz
No sentimento pura lealdade
Sou um eterno amador fugaz
Na inconstância tranquilidade
Um adverso com fragilidade, assaz
As tuas loucuras
de amor têm todos
os dias erguido
jardins suspensos
para nos abrigar,
dando o luxo de contar
um com o outro acima
de todas as influências
que atentam contra o quê fascina.
Sem Explicação
Tentar descrever o inexplicável
Com tantas loucuras e alegrias
É como querer excitar o inexorável
Com loucas ternuras e fantasias!
Alguém loucamente afirmou que era “zeus”,
Com a mitologia gloriosa do indubitável?
Com o bom senso comum ao imaginável,
Alguém ainda tenta afirmar que é “deus”!
Quem exemplificou o “uno” ao multiplicável?
Quem especificou que a evolução é adaptável?
Quem citou a “precedência sobre a essência”?
Tentando explicar a própria existência,
Um homem é insanamente incrível,
Querendo compreender o inexaurível!
Não tenho dúvidas
que você me ama com
todas as minhas loucuras,
E cada uma delas
agora também são suas.
Dos resquícios de amor
Em nós permaneceram
Os deliciosos indícios,
Das loucuras em flor
Em nós fixaram
Os previstos inícios,
Dos maliciosos beijos
Em nós sempre [pairam...,
As memórias sem medos.
Do teu abraçar em festa,
Eu me aproveitei,
Do teu aroma de terra,
Eu jamais [desistirei.
Dos desejos represados
Não podemos nos negar,
Das carícias recolhidas
Nós podemos recapitular,
Dos tempos tímidos
Não quero nem lembrar,
Os versos indeclamáveis
Em nós ficaram reunidos,
Não quero ainda [revelar..,
De tudo o quê não vou negar.
Do teu olhar em festa,
A tua roupa eu arranquei,
Da tua ternura em pele,
Eu senti e me [arrepiei.
Das intensidades impublicáveis,
Os teus beijos bem guardados,
Eu já te revelei, e me entreguei!
Das verdades incontáveis,
Os teus cortejos eu registrei;
Dessa cor de amor que tens,
Os meus suaves desejos
Desabrocharam em mil [amores...,
Só para ver se um dia tu vens.
Das amenidades apaixonadas,
Os teus enleios fascinantes,
Eu hei de vê-los em noites estreladas!
Dos aromas orientais,
Os meus poemas são ofertórios,
Ao delicado colibri amado
Que tanta falta sempre me [faz].
Os loucos vistos como errados já são necessários, para aludir as loucuras desnecessárias já vistas como certas.
Às vezes a sociedade imbecilizada fica muito escandalizada quando alguém faz as loucuras que ela gostaria de fazer.
As vezes nem quero voltar pra mim, porque faço algumas loucuras, que até curam as lesões da mediocridade do mundo.
Não perco tempo explicando loucuras, algumas misturam dão certo uma vez, se tentarmos de novo não acertaríamos a fórmula.
Eu gosto das loucuras, mas é aquela loucura fugitiva da dor, refugiada na felicidade, acredito que ela é filha da racionalidade.
Você perde seu tempo cometendo loucuras e nada ganha, seus amigos vão embora e os amores morreram sem nunca terem existido e você fica sozinho.
Quantas loucuras feitas para chegar a você
Perdida vagueie por horas , sem saber o que fazer
Pensei em desistir , mas dos teus braços não pude fugir
O desejo falou mais alto que o bom senso
E a vontade de estar ao seu lado era t'amanha que o perigo eu driblei
Os riscos eram nada
Tudo o que eu queria era o seu prazer
Tocar os teus lábios
E me aconchegar junto a você..
Externo minhas loucuras, possa ser que te assuste, mas eu sou tão intensa com meu sentir que a realidade possa ser complexa para alguém tão vazio.
Frase de Islene Souza
LOUCURAS DE AMOR
Querer e não te ter
é como admirar o mar e não sentir suas águas.
Querer e não te ter
é ser sol, lua e mar, sem nunca se encontrar.
Te ter e não te querer
é renunciar a um diamante raro,
é negar o brilho que ilumina até as sombras mais profundas.
Tocar-te é navegar nas profundezas do oceano,
uma vertigem que enlaça, uma viagem que consome,
onde dois corpos se perdem em labirintos de paixão.
Loucura de sedução,
um enredo onde o desejo escreve suas linhas,
envolvendo-nos no êxtase de amar e ser amado.
Não apenas um "eu te amo",
mas um viver pleno:
sentir, tocar, cuidar, doar-se por inteiro.
Loucuras de um amor proibido,
intenso como o instante que não se repete,
que arde em milésimos de segundos,
como a primeira e a última vez.
E quanto maior a loucura,
mais indelével será a lembrança,
gravada como fogo na memória,
eternizada na poesia da saudade.
Ao meio de uma floresta, densa, vejo ela chorando, tensa, conversando com estrelas, deitada no galho mais alto, da árvore mais alta, dizendo de sua vida difícil e todas as belezas, que um dia ela viu ou sentiu, todas vezes que mentiu, todas vezes que caiu, todas vezes que sorriu, e então sumiu..
E eu me vi a bera de um lago, e vendo o reflexo da lua e todas estrelas, vi um mundo escuro com pontos de brilho, talvez seja esse o reflexo do mundo de hoje, a escuridão tomando conta e apenas umas pessoas de brilho próprio e verdadeiro que restaram, e então me vejo dentro de um cubo, onde a mesma menina da mata está, então conversamos, sobre tudo e todos, e optamos por continuar lá, no nosso mundo em cubo, com nossas loucuras e nossas verdades..
Afinal, o mais difícil de existir, e viver..
Então que seja em nossas loucuras.
O quadro mexia
A estátua piscava
A parede mudava de cor
Meus olhos tremiam
Minha mente atordoada
Pensamentos longos sem fim
A hora parada
A pele sensível
A música não interrompia
Sensação de flutuar
E você chegava
Perguntava
Abraçava
Corpo a corpo
Me beijava
Não parava
Loucura amada
Princesa lisonjeada
Chamava-me de príncipe
Sem espada
Sem reino
Eu acordava
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