Viver em Sociedade
O que eu quero na minha vida é compaixão, um fluxo entre mim e os outros baseado em uma doação mútua do coração.
Alguma coisa boa pode vir de uma maneira de pensar atrasada como julgar alguém com base na cor da pele? De jeito nenhum.
No geral, os seres humanos querem ser bons, mas não bons demais e não o tempo todo.
A ficção popular escapista encanta os leitores adultos sem desafiá-los a se educarem para uma consciência crítica.
Eu me lembro que ainda muito jovem li as memórias de Goethe. Goethe era um sujeito que achava que nós deveríamos cumprir todas as nossas obrigações para com a sociedade. Porque nós temos de ser superiores a ela, não inferiores. Se nós consentimos que a sociedade nos marginalize e nos derrube, então nós seremos seus escravos.
Eu tinha muita amizade com o doutor Juan Alfredo César Müller. Ele era um sujeito goetheano. A ética que ele seguia era a do Goethe, baseada em três coisas: o homem deve ser digno, prestativo e bom. O dr. Müller era a encarnação dessas três coisas, era digno, prestativo e bom. Você não pode fugir das suas obrigações sociais. Claro que, às vezes, você as cumpre imperfeitamente. Mas você não pode fugir delas, porque se você fugir, você se enfraquece. E se você se enfraquece, você torna-se uma vítima inerme da pressão. Você tem de se esforçar, tentar fazer o máximo para que seja mais forte do que a pressão da sociedade, não mais fraco, jamais uma vítima.
Goethe fala de sua ética do trabalho em seu livro de memórias "Poesia e Verdade" e nas "Conversações com Goethe", escrito por seu secretário, que teve a prudência de anotar os diálogos que tinha com Goethe nas conversações do dia-a-dia e que eram jóias.
Há muitas coisas engraçadas no mundo. Entre elas, a noção de que o homem branco é menos selvagem do que os outros selvagens.
Não tenho o direito de dizer ou fazer qualquer coisa que diminua um homem aos seus próprios olhos. O que importa não é o que penso dele, mas o que ele pensa de si mesmo. Ferir um homem em sua dignidade é um crime.
Temos de aprender a encarar as pessoas menos à luz do que fazem ou deixam de fazer, e mais à luz do que elas sofrem.
Regra de ouro da amizade: se quer que as pessoas gostem de você, faça com que elas se sintam bem consigo mesmas.
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