Vivendo em Sociedade
Nós vivemos em uma sociedade que acha que o cargo e a patente a torna maior do que os outros. E por isso se sentem no direito de pisar, humilhar e massacrar as pessoas. Mas na verdade, essas pessoas são apenas vazias e tristes. E por isso tentam diminuir os outros para que fiquem do seu mesmo tamanho.
Acho não, tenho certeza! Estamos vivendo numa sociedade doente e estacionária. É só reparar o quanto as pessoas estão ficando cada vez mais ignorantes, sem amor pelo seu próximo, desunidas e enclausuradas no seu próprio mundo. O futuro é escuro, vazio , e muito desanimador.
O medo nos impede de viver uma vida autêntica, transformando-nos em marionetes desta sociedade julgadora.
"Vivemos em uma sociedade doentia onde ficar triste, sentir tédio e dor é sinônimo de fracasso, pois só a felicidade importa. Aprenda que está tudo bem em não estar bem. Não caia na armadilha da ditadura da vida perfeita. Não aceite fórmulas prontas de como ser feliz. Negar ou evitar a dor só irá intensificar e piorar. Normalize os altos e baixos. Não viva a positividade tóxica."
Viver em uma sociedade cada vez mais individualista nem sempre é fácil, pois muitas vezes nos deparamos com pessoas que buscam apenas o próprio benefício, ignorando completamente os sentimentos e necessidades dos outros. Porém, aqueles que carregam em seu coração a bondade, a compaixão e o desejo de ajudar ao próximo, mesmo que enfrentem dificuldades, acabam colhendo frutos positivos em suas vidas...
- Edna Andrade
Na atual sociedade fake, a maioria das pessoas se "autocanalhizam" e vivem vidas fakes com medo de não serem mais aceitas em bando.
Viver com Afantasia em uma Sociedade de Fantasias
Imaginar o mundo ao nosso redor é algo que a maioria das pessoas faz naturalmente, mas para mim, isso é uma impossibilidade. Vivo com afantasia, uma condição onde o ato de visualizar imagens mentais simplesmente não acontece. Enquanto outros conseguem projetar lembranças, cenários e sonhos com vivacidade, minha mente opera em um plano puramente conectado à realidade objetiva. Minha realidade é feita de informações (memórias semânticas), sem o colorido de imagens mentais. Isso já cria uma distância imensa entre como eu experiencio o mundo e como os outros parecem vivê-lo.
Além disso, existe outra camada de complexidade. Vivo também com autismo e outras neurodivergências, condições que moldam ainda mais minha percepção e interação com o mundo. E uma parte fundamental dessa vivência é o fato de que, objetivamente, só consigo experienciar o sentimento do agora. Não tenho uma herança sentimental que me ajude a filtrar o valor das coisas. Vivo de forma intensa e imediata, cada momento sem referências do passado, sem scripts mentais, não importa quantas experiências eu tenha tido. As decisões importantes que tomo são baseadas nesse único sentimento presente e na frieza do conhecimento semântico, porque não consigo conectar essas decisões a uma compreensão emocional do passado ou do futuro.
Essa ausência de uma herança emocional faz com que eu não entenda o valor das pessoas da forma como a sociedade espera. Sentimentos como gratidão me escapam, assim como os comportamentos sociais derivados disso. Eu não sei o que é "puxar saco", não faz sentido para mim, e nunca vou participar de padrões de comportamento que considero desprezíveis, apenas porque as pessoas rotuladas como "normais" dizem que isso é uma fórmula para o sucesso – sendo que é claramente parte da trajetória que levou a humanidade a construir um sistema podre.
Para mim, o que chamam de "sucesso" e "meritocracia" são lendas urbanas. A realidade é outra: é uma sociedade movida por aprovações sociais e fantasias, onde o que importa é a adequação a normas, expectativas e imagens mentais compartilhadas – algo que, na minha experiência, não faz sentido e nunca fará. Vivo desconectado desses padrões, porque, para mim, eles simplesmente não se aplicam.
Essa desconexão se torna ainda mais intensa em uma sociedade que insiste em vender a ilusão de que todos têm as mesmas oportunidades e opções. O positivismo, com sua insistência na superação individual, ignora as limitações reais que muitas pessoas, como eu, enfrentam diariamente. Para mim, que sou misantropo por questões cognitivas, o positivismo soa vazio. Ele ignora as limitações reais da vivência de grande parte da população, que sofre por ignorância e miséria, sem oportunidades reais – e de uma minoria de neurodivergentes que sequer compreende as regras sociais forjadas para manter a ilusão.
No final, o que resta é a busca por um espaço onde minha existência, sem fantasias e sem ilusões, seja reconhecida. Não me interessa seguir roteiros sociais que só reforçam comportamentos vazios. Vivo em um mundo que valoriza essas fantasias, mas para mim, o presente, com toda a sua objetividade e limitações, é tudo o que eu conheço. E nesse espaço, eu não encontro sentido nos padrões sociais que outros consideram normais.
Estar adaptado a uma sociedade que valoriza indivíduos com transtorno de conduta não é um bom sinal de saúde mental.
Não viva por resultados, viva pela dependência da graça de Deus.
Vivemos em uma sociedade meritocrática, onde somos avaliados por nossos resultados e méritos. Porém, diante da santidade e glória de Deus, esses méritos humanos se tornam insignificantes.
Quando compreendemos que nosso valor não está no que produzimos intelectual ou emocionalmente, mas sim em Deus e em Sua graça, descobrimos que essa graça produz resultados infinitamente maiores do que qualquer esforço humano.
Somente a graça de Deus pode nos capacitar a amar, perdoar e nos guiar para uma vida interior plena, com prosperidade, inteligência emocional e qualidade de vida.
Vivemos em uma sociedade em que a verdade é obscurecida pela desinformação, e a indiferença domina o debate público.
Sob a cortina de fumaça da desinformação, somos manipulados a acreditar em narrativas falsas e a negar a realidade. As redes sociais, amplificando vozes extremistas e algoritmos que nos mostram apenas o que queremos ver, criam câmaras que reforçam nossos preconceitos e dificultam o diálogo. Assim, somos impedidos de enxergar a complexidade do mundo e de tomar decisões informadas.
Tudo isso acontece ao tempo em que os nossos representantes políticos, tocam o som da flauta encantadora do poder, conduzindo-nos passo a passo numa dança que nos leva ao precipício e desespero.
Enquanto a terra arde, o espetáculo continua...
No circo, quem são os palhaços?
No palco, cadeiradas, TikTok e reality' show roubam a cena, enquanto explosões de pagers, violência explícita, balas perdidas encontram pessoas e dizimam vidas. Olhos se fecham diante da cortina de fumaça e o povo aplaude!
Como mariposas, somos atraídos pela luz ofuscante da superficialidade, esquecendo nossas raízes com à terra.
Mas, por trás da máscara da apatia, um coração pulsa, lembrando-nos da nossa responsabilidade para com as futuras gerações.
Eu, apenas Guarani, penso:
Mba’eichagua tapicha oke ha mboýpa ohapy ijyvy? (Que tipo de povo dorme enquanto a sua terra queima?)
Acorda, Guarani!
A terra é para nós, assim como somos para terra.
Corta os laços que te prendem à ignorância e à apatia. Semeia a semente da esperança em um solo fértil de conhecimento.
Juntos, podemos resistir à tirania da mediocridade e construir um futuro mais justo e sustentável.
"Sob a fumaça da alienação, há um povo cego que ainda se gaba de sua visão". (Valdecio Gama).
"Vivemos uma sociedade onde a vida do próximo é mais fácil de cuidar do que a própria e por isso é tão difícil agradar os perfeitos, enquanto procuram uma perfeição Maquiavel perdem de viver, perdem seus filhos, perdem seus parceiros, amigos e etc e criam assim uma sociedade doente e vazia de laços afetivos e de amor ao próximo"
"Viveremos refém de uma mente sem controle, de uma sociedade maquiada, de amores perturbados,de inteligentes enganados por saberes que não tem, de buscas pelo desnecessário até o último suspiro e aí saberemos realmente o quanto fomos enganados por nós mesmo, por deixar o básico existencial de viver em paz, uma vida mais saudável e mais tranquila, para viver a agitação do dia a dia buscando sonhos muito das vezes incertos, riquezas sem qualidade de vida até perceber que não valeu apena passar a vida atrás de coisas! Deus tentar mostrar o que você precisa mas, as vezes não enxergamos que só precisamos da palavra para ser feliz e ter a tão sonhada liberdade dessa prisão que é o comunismo social"
" Viver em sociedade ou em união conjugal revela-se uma tarefa de extrema complexidade, sobretudo quando se deparam divergências de ordem cultural, de costumes, de crenças, de hábitos, de bens materiais e de razão. Por vezes, tanto o homem quanto a mulher tendem a manifestar-se de forma mais irracional do que os próprios animais. A vida, enquanto fenómeno social e jurídico, impõe uma responsabilidade inerente, sendo o respeito e a discordância elementos que caracterizam a racionalidade e a lógica do ser humano."
Lisboa, 26 de Setembro de 2024
Vivemos em sociedade e nesta devemos participar. Não participar pode gerar todos os conflitos existentes na atualidade.
Nem sempre é depressão, mas as consequências de se viver em uma sociedade falsa e artificial extremamente dependente do dinheiro e a exploração de tudo e todos.
Na sociedade medíocre em que vivemos, uma pessoa agradável não é aquela que diz coisas coisas inteligentes é aquela que diz um monte de coisa inútil.
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