Vivemos Momentos
Existe um lugar
Onde todos vivemos
Envolto pelo ar que respiramos
Não existe antes
Não existe nada após
Lá não há alegria
E também não tem ninguém triste
Um Oceano de pedras e poeira
e asneiras e pó e inteligência
e perdão e ódio e nova indulgência
Não existe pressa
Nessa nave que flutua à toa
Não tem ninguém que seja ruim
e também não há gente boa
Existe apenas o Mar que navegamos
Todos os dias nos vemos
E tem sido assim há eras
E vai ser assim por muitos anos
Perdidos
Seguindo a luzes e ruídos
Não existe reta ou coisa certa
Mas também não vejo estrada torta
Apesar de tudo que vemos, não existe nada
Onde a lei é letra morta
Neste imenso Mar que vivemos
Existe um lugar
Onde todos nós vivemos
E nos vemos todo dia
a às vezes também
de vez em quando
Não existe tempo
Nem passado e nem escuro
Não existe luz e nem futuro
Não existe o antes
e também não vejo o após
Mas ainda não desistimos
Nem de nos perder
e nem de nos achar
Neste imenso Mar
Onde todos nós nos afogamos.
Edson Ricardo Paiva.
A razão da vida
São as diferenças
Vivemos distraídos
Em prol de quem pensa igual
O grande mal da vida da gente
É que morremos sem ter conhecido
A opinião de quem pensa diferente
Ou que tenha outra crença
Ou que se mostre propensa
A discordar da gente
Vivemos querendo agradar
E querendo ser agradados
Muita gente vive sem viver
Pois os Universos mais imensos que existiam
Não estavam além da estratosfera
Nem nos livros
No olhar desperto ou na alma deserta
Não estavam depois do horizonte que o olhar alcança
Estavam em tudo isso
E estavam em quem sempre esteve perto
Sempre estiveram no compromisso que assumimos
Muito antes de ter nascido
Pois a vida é um grande aprendizado
Mas pouco se aprende
Quando as palavras só concordam
Pois palavras são só palavras
Não dizem nada
Não tem medo e nem coragem
São só coisas inventadas, muitas vezes para inverdades
A grande marca que se deixa, são sempre atitudes
Para aprender com a vida
É preciso chegar lá no fim
Satisfeitos com nossa casa
Em paz com as pessoas
E agradecidos pela mesa e a comida
Um sorriso no coração
Vale também uma oração, com palavras boas
E o aprendizado adquirido
Nas verdades que não eram nossas
Pois qualquer um que disser para a própria consciência
Que cometeu mais acertos do que erros
Viveu errado
Mente
E não tem consciência
Pra bem viver a vida
É preciso chegar lá na hora da morte
E sentir-se feliz, porque vai ver a Deus
Ao invés de sentir-se assustado e com medo
Pois não existem segredos
Que pra sempre permaneçam ocultos
O segredo era a mente tranquila
Um coração sincero
E a certeza de ter aprendido alguma coisa
Com quem tivesse dentro de si outro Universo
Diferente do nosso
Pois a vida não é uma festa
Em que a gente vai embora com a mesma roupa que chegou
Infeliz quem busca ouvir apenas
Opiniões que sejam belas e iguais às suas
Chegaram na vida sem nada
No final, partiram dela, nuas.
Tudo um dia se desmonta
Exceto as contas, que serão prestadas.
Edson Ricardo Paiva.
Que tempos estranhos vivemos!
Na verdade não são modernos
Elas vem de outros tempos
Que não vimos
Então cremos ser novidade
Tanta nocividade
Que deixam entrar em suas vida
Pessoas sem coragem de viver
Parcas de disposição
Carentes de criatividade
Gente que apenas nasceu
Pra fazer peso no Mundo
Pra ser bem fiel à verdade
Não passam de vagabundos
Gente que vende a alma
E a própria dignidade
Por prazeres tão efêmeros
Qua não duram mais que segundos
Sem apego a Deus ou a família
Fogem do trabalho e do emprego
abandonam filhos e filhas
Independente da idade
Isso não vem de hoje
Tem o tempo que tiver tido
A própria Humanidade
Eu tento e não compreendo
Como pode existir gente assim
Existir do começo ao fim
Sem sair da animalidade?
O Universo
Este local
até hoje inexplicável
onde vivemos,
sem saber se é mesmo verdade
A existência de nós mesmos
Vivemos
Em vez de buscar explicação
para tudo que vemos
Quanto mais se descobre
mais descobrimos
que menos sabíamos
Abre-se uma porta
Estamos à um passo das estrelas
E cada dia mais distantes
das respostas escondidas
em cada descoberta
com as quais ninguém concorda
de vez em quando
alguém abre a porta certa
Em vez de outro abismo
aparece a teoria das cordas
até que um dia
percebemos
que estão também aqui
e que também estamos
estivemos ou estaremos
lá
Nos confins dessa infinita
estrada que o tempo não alcança
dançando sem saber
cada passo dessa dança
que ninguém vai saber explicar
se não conseguir
tornar a ter o que um dia chamávamos
de pureza da criança
Explicamos o corpo usando o cérebro
Não se explica o cérebro
Usando apenas ele mesmo
Abre-se uma porta
caimos no abismo
no qual ninguém cairia
se voltasse a usar apenas
a sabedoria que um dia tivemos
e não sabemos aonde ficou
Portanto
Ignoramos o tudo
Em vez de entender o nada
Hoje eu queria
Apenas um pouco
um pouquinho só
daquela alegria
que um dia
vivemos juntos
Não peço muita
Porém, preciso muito
daquilo que alguém espalha
depois que a gente junta
Mas, juntando a gente vê
Que não fica mais
do mesmo jeito
Aquilo que um dia foi perfeito
de alguma maneira
você se esqueceu de cuidar
Aquilo que hoje pede a Deus
Ele te deu
Mas acho que alguém não quis
Às vezes parece irritante
o ato de ser feliz
Hoje eu queria
Mas penso sinceramente
Que pra gente
não é mais possível.
Um dia a vida foi mais simples, as pessoas mais humanas, mais inocentes, já vivemos sem celular, já brincamos nas ruas, já ralamos joelhos e cotovelos com carrinho de rolimã e curamos com pó de café, íamos nas quermesses paquerar através de correio elegante e oferecimento de música pelo auto falante, namoro de só pegar nas mãos e ficar corados
O tempo não para (pensamento)
Enquanto vivemos, corremos loucos e desesperados atrás de sensações e prazeres que tomam o nosso precioso tempo e nos deixam com o comportamento vazio e irreparável de robôs.
Na luta frenética por visibilidade ou ver um comentário qualquer e alguns likes, perdemos para a irracionalidade e para a velocidade do tempo, nos tornamos escravos diários de nossos próprios movimentos e interesses muitas vezes desnecessários e perturbadores!
O privilégio do contato, dos olhos nos olhos, das leituras e buscas por atividades que tem real valor para nossas vidas e o nosso convívio social estão sendo corrompidos cada vez mais por futilidades que nos aprisionam na frente de uma tela e ao mesmo tempo, nos transformam em felizes zumbis.
E enquanto os olhos não O veem chegar,
vivemos pela fé, a caminhar.
Pois aquele lenço, suave e santo,
fala de esperança, e não de pranto.
Vivemos esperando que tudo ao nosso redor mude. As pessoas, as circunstâncias, os sentimentos. Na teoria, seguir em frente é tão fácil e maravilhoso. Mas na prática, há um grande problema: a saudade. Quando percebemos que as coisas realmente mudaram, nos tornamos pessoas tristes. Achamos que está tudo bem, até vir aquele sentimento de nostalgia que nos invade em uma tarde de domingo solitária. Lembranças de pessoas que foram e sabemos que nunca mais vão voltar, pessoas que esperamos ter de novo, e assim segue a vida. Desejamos o futuro olhando para o passado.
E assim percebo o quando é difícil viver sem vocês, pessoas que marcaram minha vida. Momentos que não voltam mais e que eu sinto tanta saudade. É, seguir em frente é difícil. É complicado porque temos uma grande carga de sentimentos e lembranças de um passado talvez nem tão distante, que sufoca o presente e que vai permanecer no futuro. Eu sinto tanta falta.
Não importa se estamos longe
a consideração e os sentimentos ainda permanecem
porque o que vivemos foi real.
Depois de todos esses anos, a essência de tudo que vivemos, permanece intacta. Já não temos mais contato, não te vejo faz muito tempo, mas eu sempre me lembro de você. Se alguma vez eu te falar, que eu não penso mais em você, saiba que na verdade, eu estarei mentindo. Muitas pessoas passaram pela minha vida, mas você...ah, você é diferente. Saiba que tu marcou mais a minha vida do que os outros e virou meu mundo de cabeça para baixo. Sempre me lembrarei do que vivemos juntos.
Tudo que eu sei sobre o amor...
envolve você.
envolve o que vivemos juntos
não houve e nunca haverá outra pessoa
mesmo que eu nunca mais te veja
é impossível te esquecer para sempre.
Seu rosto ainda aparece na minha mente
Continuo andando por aí querendo te encontrar, tentar encontrar você em outras pessoas
mas não encontro. Porque não existe ninguém igual a você em minha vida.
Sei que não voltaremos a ficar juntos, é tão difícil para você não é mesmo?
Te esquecer para sempre é impossível, mas essa noite eu vou fazer de tudo para não lembrar de você.
Só por essa noite. Só por uma noite.
Preciso dar um tempo de você na minha vida, o maior tempo possível.
Já sofri o suficiente, mas amei mais do que o suficiente.
Nossa história teve um fim.
Vivemos em um mundo ao avesso, onde a mentira sobre põe a verdade, onde o certo é o errado, onde a vida vale alguns tostões onde o amor é sentimento raro...
Para nós, porém, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem vieram todas as coisas e por meio de quem vivemos.
Eu sou grata por tudo o que vivemos e compartilhamos juntos. Além disso, reconheço que você me ensinou muita coisa. Mas se eu pudesse voltar no passado, eu preferia não ter te conhecido.
Vivemos em tempos em que a beleza superficial é tão desejada que já ninguém percebe o quanto se tornou banal. Tão banal quanto pisar folhas secas no outono. O verdadeiro conteúdo, porém, vive na árvore que permanece de pé depois de perder tudo o que a ornava. Nua, é essencial. São as raízes, e não as folhas, que sustentam a vida. É sempre dali que brota a única beleza que resiste ao tempo.
Vivemos em um mundo onde a intolerância tem se tornado cada vez mais comum, e muitas vezes as pessoas são julgadas e até mesmo discriminadas por sua postura, crenças ou opiniões.
No entanto, é importante lembrar que todos nós temos o direito de pensar e expressar nossas ideias livremente. Ninguém é obrigado a concordar com a visão do outro, mas é fundamental respeitar e reconhecer a validade da sua perspectiva.
Afinal, a diversidade é uma das maiores riquezas que temos como seres humanos. Cada um de nós traz consigo uma história, uma vivência, uma bagagem que moldam nossa maneira de ver o mundo. E isso é algo que deve ser celebrado e não combatido.
Portanto, não se trata de impor nossa opinião ou tentar convencer o outro a mudar de ideia, mas sim de conviver em harmonia, aceitando as diferenças e valorizando a individualidade de cada um.
Lembre-se sempre que ninguém precisa "vestir" a sua opinião para que ela seja importante. O respeito à diversidade e a busca pelo diálogo são atitudes que fortalecem a sociedade e nos fazem crescer como seres humanos.
Pense nisso e seja sempre um agente da tolerância e da paz.
Vivemos em um mundo de infinitas possibilidades, onde tudo parece estar ao nosso alcance. Mas, nessa abundância de opções, muitas vezes nos esquecemos de um princípio essencial: ser seletivo. Ser seletivo não significa fechar portas, mas escolher com consciência o que deixamos entrar em nossas vidas. E essa escolha define não apenas o que somos, mas o que nos tornamos.
Ser seletivo é valorizar seu tempo, seu espaço e sua energia. É entender que nem tudo o que brilha é ouro, que nem todo convite é uma oportunidade e que nem toda companhia é uma conexão verdadeira. Ser seletivo é filtrar, é dizer “não” quando necessário, mesmo que isso pareça difícil ou impopular. Porque, no final das contas, cada “não” bem colocado é um “sim” para algo maior, algo que realmente importa.
Imagine sua vida como um jardim. Se você planta tudo o que aparece, sem critério, o que brotará? Um campo de ervas daninhas, onde as flores terão dificuldade para crescer. Mas, se você escolhe com cuidado o que plantar, rega e cuida, o que florescerá? Um jardim harmonioso, cheio de vida, beleza e propósito.
Ser seletivo é esse cuidado. É entender que algumas pessoas, oportunidades e experiências são temporárias, e que está tudo bem deixá-las ir. Porque ao ser seletivo, você cria espaço para o que realmente importa, para o que traz significado e crescimento.
Então, seja seletivo. Escolha suas batalhas, suas amizades, suas palavras. Escolha onde colocar sua atenção, sua dedicação, seu amor. Porque a vida é curta demais para ser vivida no piloto automático, sem critério. Faça de cada escolha uma decisão consciente. E lembre-se: o que você não escolhe, escolhe por você.
Vivemos em uma sociedade doente, intoxicada pelo medo do diferente, pela resistência ao novo e pelo apego cego às próprias crenças. Não é a liberdade que incomoda, mas o que ela revela: a fragilidade de certezas construídas sobre alicerces frágeis.
O ser humano, muitas vezes, veste a ignorância como uma couraça e vê na liberdade alheia uma ameaça, pois cada escolha diferente da sua expõe os limites do seu próprio entendimento. Quem caminha além dos trilhos impostos pela tradição, pela moral seletiva ou pelo julgamento coletivo, desperta inquietação. E o inquieto, para uma sociedade doente, precisa ser silenciado.
O problema nunca foi a liberdade. O problema é o espelho que ela segura diante de quem se recusa a evoluir. Quem aprende, expande. Quem teme aprender, ataca. E assim seguimos: uma humanidade fragmentada, onde o conhecimento é poder, mas a ignorância se veste de justiça.
A verdadeira cura para essa sociedade doente não está na opressão, mas no despertar. Está na coragem de aceitar que não sabemos tudo, de reconhecer que a diversidade não é um perigo, mas uma riqueza. Está no entendimento de que liberdade não é afronta é existência plena.
Que tenhamos força para enxergar além das grades invisíveis da nossa própria mente. E que, ao vermos a liberdade do outro, escolhamos aprender em vez de temer.
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