Vida Pós Morte
A única forma de manter a paixão pela vida é flertando com a morte. Pois só desafiando a morte é possível se sentir vivo de verdade.
Meu poeta, não anseio, não quero, não almejo nada desse paradoxo pós morte. Exijo, e espero que entenda o português claro, exijo, TUDO oque de humano possa receber, neste paradoxo vida.
A ostentação do desencarne deixo pros egoístas egocêntricos.
Pós-Morte
Um dia impetrei a Deus
Alguns momentos após morte,
Momentos de dor,
Em que eu precisava ser forte.
Queria que fosse um sonho
Ou pior, um pesadelo
Esse vazio que havia na minha alma
Já não era mais o mesmo.
Todos à beira do meu caixão, contando suas lembranças
Ao mesmo tempo que estavam perdendo as esperanças
De ser apenas uma mentira, uma piada ou brincadeira de mau gosto
Dava para ver a tristeza estampada em seus rostos.
Chegando em casa, minha família não conseguia acreditar
Eu era muito quieta, meus sentimentos não fui capaz de expressar
E por uma ajuda psicológica nem se quer quis passar.
Eu queria estar de volta
Poder dar um abraço em meus pais
Com as pessoas conversar demais, aproveitar tudo que podia antes
Mas agora não posso mais.
Digo a você que tudo irá passar
Às vezes parece sem escape, sem solução
Parece que não tem ninguém para estender a mão,
Até coisas que escuta pioram a situação.
Você pede ajuda em meio aos sorrisos,
Sei que é difícil passar por tudo isso
Mas te peço para amar a vida
Mesmo que conheça a parte ruim dela ainda.
Ame-a com desvelo,
Esse é meu simples e último apelo.
Sacrifício de morte, que trouxe redenção, esperança no pós morte, expectativa de vida eterna com DEUS em Cristo Jesus!
certamente meu pedido hoje é somente um.
se tiver vida pós morte,
que eu não te
reencontre
em
nenhuma.
"Jonathan marzo"
Céu e inferno não existem. Não importa como você viveu sua vida, o pós-vida é o mesmo. A morte é igual para todos.
uma semana pós minha morte.
meu pai…se culparia pelo resto da vida. Pelos xingamentos ditos no calor da raiva, pelas palavras que ecoariam agora como facas na memória. Pelo silêncio que me sufocou tantas vezes, pelas dores que talvez nunca tenha percebido que me causava. Ela entraria no meu quarto e sentiria meu cheiro impregnado nos móveis, nas roupas ainda guardadas, nos detalhes que só um pai reconhece. As gavetas fechadas, os livros marcados, as fotos espalhadas
— tudo se tornaria lembrança e culpa.
E cada noite seria acompanhada por lágrimas e arrependimentos.
minha mãe…perderia o sentido da vida. Talvez passasse horas sentado na poltrona da sala, ent silêncio, encarando o nada. Talvez lembrasse das nossas conversas, do meu sorriso, dos pequenos gestos que agora seriam apenas memórias. Cada copo de café teria um gosto diferente, mais amargo. O peso da ausência se tornaria sua nova rotina.
meus avós…aqueles que tantas vezes me criticaram, guardariam em si o peso das palavras duras. Talvez chorassem escondido, talvez não admitissem em voz alta, mas no fundo saberiam: perderam tempo me julgando quando podiam ter me amado mais.
minha psicóloga…a que sempre acreditou em mim, se culparia por não ter conseguido me salvar. Pensaria nas nossas conversas, nos sorrisos que eu ainda conseguia dar mesmo quebrada por dentro, nas batalhas que travávamos juntas. Guardaria meu nome com carinho e dor, desejando ter tido tempo para me mostrar que a vida ainda valia a pena.
minha irmãzinha, a minha princesinha, ela pensaria que eu apenas estaria fora de casa, mais acharia estranho eu não voltar mais casa, ficaria confusa e curiosa com todos agindo diferente perto dela e ela perguntaria para todos cadê a “memi” dela, apenas uma garotinha inocente.
o meus irmãos, bom, eles entrariam no meu quarto olhando para ele vazio apenas o silêncio ecoando lá dentro com um silêncio absurdo, eles não teriam mais ngm pra pegar no pé, pra chamar atenção, mas eles ficariam pensando nos momentos que já tivemos juntos, bons e ruins… mas minha morte não iria fazer muita diferença.
minha irmã, ela ficaria sem reação alguma por ser dura, mas por dentro ela ficaria sem chão, ela iria pensa em todos nossos momentos únicos, bons e ruins… ela iria me procurar todo dia na esperança de me achar em algum lugar.
Meus tios, ficariam surpresos em sabe que a sobrinha mais sorridente e alegre não iria mais voltar, vão sentir falta da minha risada escandalosa.
minhas primas, ficariam sem chão, por não perceberem que sempre foram grossa e ignorantes, talvez chorariam, mais não fazeria muita falta pra elas.
Minha avó, ela ficaria em estado de choque.. pois sempre me viu alegre, sorridente… Ela com certeza sentiria minha falta, de me ver reclamar, dos momentos que tínhamos, de conversa das risadas, sentiria a falta de mais alguém irritando ela.
Porque uma semana após minha morte, eu ainda estaria ali — nas coisas, nos cheiros, nos móveis, nos silêncios, nos corações. Presente em tudo, menos em vida.
Porque uma semana após minha morte...
eu ainda estaria em cada canto, em cada lembrança, em cada lágrima derramada.
Mas o mais doloroso para todos seria perceber que eu não volto...
e que o tempo nunca mais trará o que fui.
Pequena análise antropológica pós-morte.
“Desta vida não se leva nada”.
Frase de "efeito" sem NENHUMA eficácia. Basta refletirmos seriamente, e constataremos isto.
Partindo da aceitação do raciocínio que, o homem é um ser psicossomático, devo admitir que esta dicotomia, assemelha-se à tricotomia da teologia.
Pois se a ciência admite um corpo e uma alma, a ciência não estaria assim, tão distante do raciocínio teológico. Uma vez que a teologia, diz ser o homem constituído de espírito, alma e corpo.
A ciência diz que a alma é a sede das emoções do homem. Embora possa deixar vaga à explicação de onde precisamente está situada esta “alma”.
A teologia, mais precisamente o livro que se conhece como bíblia sagrada, diz categoricamente que do coração do homem, procedem as saídas da vida.
Coração ali, é sinônimo de alma, psique. Não o órgão que bombeia sangue ao corpo.
Saídas da vida, significa então dizer que toda a emoção, todo o sentimento, vontades e desejos, estão armazenados e empilhados como bagagem, na “mala” da alma humana.
Pois o homem é todo, se me for permitido usar tal expressão, sentimento!!!
Os atos de um homem, são o puro reflexo do sentimento que, naquele momento, REPOUSA sobre sua "alma".
E o instrumento que a alma usa para a manifestação desta sensação, é o "soma" - corpo!
O que tento dizer, é que ao contrário do que se diz, a parte mais valiosa de um ser humano, é exatamente sua alma.
Pois ela é como um cofre que armazena os tesouros mais valiosos da existência!!!
Aceitando-se o fato de que a alma teológica então, sobrevive à morte do corpo físico, no além, depois de sua morte, o homem levará TUDO com ele!!!
Logo, começo por aqui a abrir um raciocínio interessante.
Pois ao contrário do que se pensa, que não se leva nada quando se morre, poder-se-ia, pelo contrário, levar-se TUDO.
Pois se as verdadeiras riquezas, estão armazenadas na alma, como podemos observar, é exatamente a RIQUEZA que o homem levará para o além.
Agora, é seu constante comportamento quem decidirá, se no além, ele a multiplicará ou a perderá!
Pois se o término desta vida é o começo de outra e ETERNA, é inverdade que não se leva nada daqui para o além.
LEVA-SE TUDO!
01. 05. 2016 22:48 h
- Perspectiva de uma vida
A inexistência do antes do nascer e pós morte, não é uma interrupção, a própria vida é; oras, mas o que é a vida?... a vida, é um intervalo entre duas datas ★ - † .
“Se um dia me perguntarem o que eu penso da vida a pós a morte, responderei que o mundo não é uma entidade única. Outro mundo semelhante ao nosso existe e nos aguarda em uma outra dimensão.”
“Vale mais uma flor ofertada em vida do que centenas delas numa coroa de flores oferecida pós morte.”
Não sei se existe vida pós a morte ou quem comanda o embarque ou desembarque recebimento e envio de almas e espíritos nesses lugares. Mas malditos seja ou sejam quem ordena ou ordenou minha vinda para este país de bostas chamado de Brasil.
Muitos foram reconhecidos pós a morte, espero ser reconhecido em vida, pois não quero a glória que a morte trouxe aos outros.
