Vida e Morte
Muitos pensam que têm seus nomes no Livro da Vida Eterna, quando na verdade, estão escritas no livro negro da morte eterna de Satanás, no Inferno.
MEDOS DA VIDA
Não é que a gente não queira. Mas as circunstâncias nos fazem negar muitas propostas que poderiam ser a solução. As dores, as frustrações e decepções da vida criam em nós um escudo invisível que nos impedem de nos relacionarmos, de mudar, de ter sucesso, de viajar, de conquistar, de sonhar e também de viver. Esse “escudo” é uma característica do ser humano, é o tão temível MEDO.
MEDO é o resultado das nossas fraquezas diante de tantas insistências. Medo é a desculpa de prosseguir por saber que podemos errar e nos machucar. Medo é uma pausa nas nossas rotinas em busca de um sossego. Medo é um descanso ruim para o corpo e para a alma. Medo as vezes indica morte. Medo é provocar a ponto de oprimir o outro a seu próprio benefício, à suas atitudes egoístas. Medo provoca ciúmes e causa dores profundas. Medo é não querer e nem fazer mais. Medo é agonia, choro e tormenta. Medo é sinonimo do que é mal, pois o que me faz mal provoca medo. Medo pode indicar mudança no que jamais se quer perder. Medo é aproveitar o agora pensando no amanhã que não existe. Medo é não saber viver sem. Medo é sentir-se só na multidão ou não querer encará-la. Medo indica fracasso, é admitir que não tem forças e parar antes do tempo. Medo é deixar de realizar e prosseguir por coisas estúpidas. Medo é transtorno de um momento ruim que foi marcante. Medo é evitar o erro. Medo é esconder-se do mundo. Medo é odiar tudo. Medo é fugir de si mesmo. Medo é criar seu próprio mundo. Medo é pavor de viver. Todos temos medos e eles nos acompanham por toda vida. Eles existem, mas é possível superá-los.
O Espírito é, essencialmente, criado por ele mesmo; é, afinal, eternamente responsável pelo que ele é, pelo que sempre foi e pelo que sempre será.
Quarta feira, em cinquenta tons de cinza...
O mar ficou cinza.
A linha do horizonte, nesta manhã de quarta feira tem um fundo cinza.
A areia, confete colorido, também ficou cinza.
Passou o carnaval, e o amor de carnaval também virou cinza.
Mas, cinza não é fim de nada.
Cinza é o início em cor, como gota de orvalho, nuvem de chuva,
É tempo de espera entre o preto e o branco na cabeleira dos avós.
Foto antiga que mata saudade também é cinza.
Até o amor no cinema moderno tem tons de cinza.
E nós hoje coloridos de preto, branco, amarelo, marrom...
Seremos um dia cinzas,
Em todos os tons de cinza.
É sempre muito cedo para a partida.
Quando morremos nunca tivemos tempo para conhecer a vida toda...
À Moraes que preocupa-se com o pagamento do ato fúnebre. À Cortella que flexibiliza o legado pela ausência sentida. Ambos permeiam o destino inevitável do rompimento do ato contínuo da existência, quando a consciência se dissipou e o que restam são memórias terceirizadas, cálidas, insípidas e inodoras. A sublime arte do viver reside no instante da beleza, bem no ponto onde o imperfeito é percebido com perfeição!
Só deixa saudade quem nos faz bem, então viva com intensidade, se for de verdade deixará saudades também!
Mayke Franz
Existem pessoas lá no céu, que eu daria tudo para ver novamente, nem que fosse por um minuto, trinta segundos ou o tempo que durasse um abraço.
E vai chegar o tempo em que toda lágrima se secará e viveremos em paz. E essa paz é o nosso descanso eterno, pois a vida aqui é só tormento e ilusão. Os momentos de alegria são engodos, armadilhas para nos derrubar e mostrar que tudo é vaidade, pura vaidade, loucura...
As pessoas que não têm medo de viver, não temem morrer.
Quem se mata quer a vida, só se queixa das condições sob as quais ela se lhe oferece.
Enquanto há vida, há mudança.
Ninguém permanece o mesmo desde o momento em que veio ao mundo.
Mudamos tudo.
Aprendemos a andar, falar, comunicar.
o cabeço é outro, a pele é outra.
Crescemos.
Nem sempre porque queremos,
algumas mudanças nos são impostas,
outras escolhidas.
E não existe mudança sem dor.
Ou perda.
Pois o propósito de mudar,
é ganhar.
Ganhar experiência, história, vida.
Alguns ganham até asas
E fazem vôos rasantes, turbilhando os que no chão ficam.
Se está doendo é porque a mudança está acontecendo.
Não interrompa o processo, aceite-o.
No final, mesmo que não seja aquilo que você planejou,
Você vai ver que valeu a pena.
Porque só não muda quem já não vive.
E quem vive sem mudar, já morreu e não sabe.
Escrever o livro se tornara uma tortura e terminar o livro significava o fim da sua vida.
