Versos Sobre as Árvores
Nos galhos secos de uma árvore morta
Onde ninguém jamais pudesse imaginar
O criador viu uma flor a brotar
O homem deve buscar a divindade que nele habita,
o amor, a humildade a bondade, o respeito, etc., fazem o caráter da vida.
Fim da Esperança
Lembranças de um dia ensolarado
O sol passava pelas copas das árvores
Assombrações de um fantasma do passado
Agora me encontro no fundo de um poço
Olhando ao pouco sol que entra desviado
Minha sombra está envolta de mim
E este anjo morto ao meu lado
A gelada água comessa a subir
Meu destino está selado
Tampam o poço lá de cima
Percebo ser condenado
Sou como as árvores que esperam por um ano pela companhia das flores. Elas sempre esperam. Sabem que por mais longo seja o tempo, as flores voltarão a colorir tudo que por muito tempo fora cinza.
E essa doce primavera que insiste em partir e deixar secar toda seu esforço em tornar belo o que nos cerca.
"Plantei algumas árvores.
Fiz uma filha.
Escrevi o livro, e agora?
Agora, a vida me presenteia
com novos sonhos e projetos."
JOÃO DE BARRO
O pássaro pousou na árvore, observou atentamente o local e levantou voo. Depois, retornou várias vezes.
Voava longe.
Voltava rápido.
Trazia barro.
Punha no galho.
Utilizava o bico.
Moldava a argila.
Levantava paredes.
Após algum tempo, engenhosa casinha surgiu na árvore. O pássaro não amassou o barro, que já existia em local próprio, mas trabalhou intensamente para construir seu teto.
Não é diferente nossa situação.
Deus nos favorece na vida com a inteligência e os recursos da Natureza, mas à semelhança do joão-de-barro, espera que trabalhemos.
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Varrermos diariamente a folhagem que cai das árvores é bem melhor do que sermos grelhados pelo excesso do efeito estufa e respirarmos a poeira intensa da desertificação de nossos quintais pavimentados.
Nós somos comparados às árvores quando:
Torna-se necessário sermos podados para que nossos troncos se fortaleçam;
Mudados de lugares para que possamos crescer e expandir nossas raízes.
Chuvas de Dezembro
Céu de chumbo,
árvore encolhida,
chuva caindo,
janelas abertas,
o tempo passando;
Vida sem cor,
sonhos recolhidos,
esperanças tombadas...
Olhando sem ver,
caminhando sem sentido...
E as chuvas caindo...
Quem Sou Eu
Sou a folha seca que passa despercebida
ao cair de uma árvore,
o gato e o cãozinho sem dono e carinho.
O acelerar de um coração timidamente a amar.
Sou também o sonho que precede as manhãs
e a poesia que grita à vida e à loucura...
a canção antiga; o teatro. As desventuras de um menino.
Tudo que eu possa sonhar e não conseguir;
alcançar sem desistir.
Esse sou eu.
No verão não te verei mais.
Restarão as fotografias que sei de cor e a brisa nas árvores...
E se chover dentro de mim, me tempestuarei nas páginas de um bom livro com uma história de vidas retalhadas.
Você sempre foi meu verso favorito, apesar de inverso e feito á mão.
Eu deixarei te esquecer, enquanto as luzes cintilantes invadem meu quarto.
Todos nós aprendemos, cedo ou tarde.
Pois hoje faz frio, mas amanhã terá sol.
Momentos são como sementes podem
parecer pequenas diante da arvore,
mas foi destas pequenas coisas que
veio todas as florestas.
São de pequenos momentos felizes,
que embebidos no tempo, nos trará
no futuro a lembrança de uma vida
que valeu a pena, totalmente feliz.
Eu sou um alquimista descobrindo
as maravilhas do mundo e da vida,
eu amontoo palavras e tempo que se
transmutam em poemas,
eu junto notas, diferentes
sons e tempo, formo acordes que se
transmutam em canções.
Eu junto o solo a água, a
semente e o tempo, que se
transmuta em uma arvore
e que se transmuta em sombra,
beleza e fruto. Eu sei que tudo esta
em movimento constante, por isso
fico atento as sementes que estou
lançando ao vento e ao tempo,
pois sei que tudo floresce neste lugar,
se ainda não percebe isso é por que
você esqueceu de embeber no tempo.
Casa velha;
Cheira poeira, mofo.
As árvores te dão as sombras;
As sombras te descansa no calor.
O sol ilumina sua imagem.
Casa velha tu és!
Nas noites és sombria;
Ninguém se aproxima;
O medo domina.
Casa velha;
Quem te quer, quem te deixou?
Continua no mesmo lugar;
Casa velha;
Que te renovas?
Paredes rachadas,
Telhado quebrado;
Quarto escuro;
Sala sem luz...
Mas ainda seduz.
Houve alguém,
A quem te planejou,
Nunca esquece...
Teu coração padece.
Mas ainda há forças,
Continua em pé.
Sobrevive o frio do inverno sozinha,
Mas casa velha...
Não de seu tempo...
Mas, de um passado.
Seus olhos molhados.
Sabe...
Há alguém do outro lado...
Que ainda te quer.
Passaram-se os dias...
A luz retornou.
A alegria bate a porta...
A porta se cai,
És tu que anseia,
Que adentre alguém...
E viva contente...
Em seu interior.
Paulo Sérgio Krajewski.
31 de Março de 1998.
Tem o céu, noite de brisa livre; tem o chão as árvores. E na trilha, uma dor.
Ele chora a dor de uma mordida em seu coração.
Sangra. Um rio bento correndo.
Salga a visão. O corpo não corrige.
Partem vãs as verdes esperanças.
Melodias saindo curvas, oscilantes entre passos que levam avante indo em outra direção.
"Tudo que começa lindo, deve terminar perfeitamente lindo.
Pois até a mais bela das árvores, a Cerejeira;
Deixa de enfeitar sua copa,
Para que dessa vez ela floresça em seus pés..."
Dor de amor é como fruta que amadurece,
Lá no alto da árvore e não conseguimos pegar.
Simplesmente observamos calados o seu despencar.
Os pássaros içaram vôo
O vento vinha suave - quase não o percebo
Até que tocou as árvores, as grandes e magníficas árvores
Algumas folhas caíram - algumas dezenas delas
Mas, tantas outras milhares ficaram
Então vi - tive a mais linda revelação
A vida também é breve
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