Versos e poesias
╭ღ 🍃 💙 ღ╯Ah !! Saudade
Porque em certos dias ela chega??
Uma saudade doída
Saudade dos sorrisos, dos abraços
Saudade das brincadeiras
Onde o tempo não corria
E só existia eu e você
O que faço com essa saudade
Será que um dia vai passar
Tento não pensar muito
Mas você está em meus
pensamentos e sonhos mais secretos
No meu faz de conta eu sinto teus beijos
Teu abraço eu sinto o teu amor!
ivα rσdrigυєs♡
Eu
Eu não sou uma estrela, sou uma constelação. Eu não sou um livro, sou uma biblioteca. Eu não sou um lobo, sou uma alcateia. Eu não sou um soldado, sou um exército.
Ao voltarem para suas casas...
Ao voltarem para suas casas
Quantos sonhos foram perdidos
Quantos sonhos foram criados
Ao voltarem para suas casas
Quantos fins foram chorados
Quantos começos foram realizados
Ao voltarem para suas casas
Quantas dores foram iniciadas
Quantas dores foram curadas
Ao voltarem para suas casas
Quantas amigos perdidos
Quantos amigos criados
Ao voltarem para suas casas
Quantos dias esperados
Quantos dias sonhados
Quantos dias, quantos dias...
Izaias Jr.
Cai a tarde
O sol cansado vai se pondo
Ainda uma réstia de sol
insiste em permanecer brilhando
O dia vai declinando
um vento suave soprando
ventos de outono surgindo
consigo trazendo
o perfume das flores
trazendo à mente
lembrança de amores
outrora felizes
mas que se foram
neste vaguear da imaginação
meu olhar se perde no horizonte
sempre acompanhando as sombras
que se desenham nos montes...
Cai a tarde , tristonha e serena ...
editelima
março/ 2021
21 De Março - Dia Mundial Da Poesia
Sem poesia o mundo é cinza
Um lugar triste e sofrido
Cemitério do amor
Doente e dolorido
A poesia traz a calma
É a música da alma
Torna tudo colorido
Me enjoo de futilidades, do raso e daquilo que não passa da aparêceria. Mas não me enjoo de Pessoas. Penso que elas são como poesias/livros, filmes e músicas. Sempre que lermos encontraremos coisas novas, sempre que vermos avistaremos detalhes extraordinários e sempre que escutarmos ouviremos palavras acolhedoras.
Repare bem! Há pessoas e Pessoas. Fico com poesias/livros, filmes e músicas, que são sinônimos de Pessoas.
Meus olhos
Veste tua pele
Olhar você dormir
Te vê espreguiçar
E cobiçar tuas curvas
Embriagar no perfume
Desejo ser o traversseiro
Que tanto amassa
Gostoso quando dorme.
A fera citada
A população é toda duas feras
Aprisionadas em uma esfera de cromo
Quem sente mais isso?
Eu te devoro e te regurgito
Na espera de que ainda esteja vivo
Para te devorar de novo
Sem aviso de um lado para o outro
Todos os dias eles se aprisionam, quando acordam
Quando saem nas ruas, quando as tomam
E tornam serem feras, sem saber
Até dormirem de novo.
Casa
Deveria deixar de pensar na dor que há quando se cresce
Nos encaixes que te compõem onde há
Haveriam então ao teu redor mais pensamentos
E dentro lugares simples para habitar.
Existe dor crescente, mas a anestesia é nela não pensar;
Se dela se alimenta, nesse sentido de fome dificilmente morrerá
Hábitos alimentares estranhos, os outros o julgam assim, eles têm a razão
A margem maior da verdade, não se engane
Não se leve por todo nos contos do teu universo
Assim sempre doerá!
O alimento que cresce em toda parte, por que colher
Se outra forma de viver pode semear?
Afeta
As células
As pétalas
Os estigmas heroicos
Ao longo de todo ambiente dizendo:
”Limita a coroa de espinhos”
É tão misterioso e inacessível
Foi grande fonte
Um em milhões
Me tem aqui
Por baixo da casca agora
Espontaneamente se enfeita
Tudo foi feito na maneira da morte
É como se nunca morressemos.
Pacta fabrica
O barulho das usinas
Fabricação de sonhos
Armas no mesmo feitio
Nas mãos do dono
A vida e o seu fim
E todos os tijolos
Uma efervescência te supõe
Quem ainda está em útero?
Finalmente se fabrica a tua forma
Um desejo lateral
Satisfazendo planos.
Poema: "Sotavento"
De meu canto,
sempre fico quieto.
Melhor assim.
Não tenho como opinar,
se há um Deus e um demônio
residindo dentro de mim...
Quisera eu, retroagir.
Para erros passados, corrigir.
Mas, não posso!
A cada dia vejo células, telômeros...
Esgotarem-se ao tempo.
Ah, o tempo!
Guarda em si a ternura do passado
e a amargura de cada pedaço,
cada milímetro...
A soprar em sotavento.
BELEZA NO INFINITO DISTANTE
Certa vez, numa noite de brandura.
— Uma estrela de fulgir deslumbrante.
— Fitou-me como enternecido amante!
— Em contemplação à formosura
Creio jamais ter visto tão pura
Beleza no infinito distante.
— Deus, disse eu translumbrante
E com olhar comovido de ternura.
— Que estrela é esta a pulsar como artéria?
— É uma estrela de especial fulgência
Reflete no hemisfério, chamam-na Valéria!
— Ao anoitecer, ela exibe sua opulência,
Tão meiga, pura e bela quanto Egéria
Ninfa de Numa, que chorou por dolência!
Natalicio Cardoso da Silva
IMAGINANDO A MORTE
Eu, imperturbável, e sereno de mãos arrumadas.
— Os amigos vindos de distantes léguas.
— Abraços tristonhos, choros sem tréguas.
— As senhoras de negros fatos bem trajadas,
Trarão na memória, recordações vivenciadas.
— Virão, eu creio, em carruagens puxadas por éguas
Negras, visto que negro serão as regras.
— Com meu terço enrolado nas mãos geladas.
Rogarei a minh'alma, gratidão aos benfeitores:
Pelas exéquias melodias entoadas com lisura.
— Retirar-me-ei, pois dos anjos já ouço louvores.
— A vida se foi a visão tornou-se escura
O último suspiro coube a meus amores!
A Alma à Deus, e o corpo à terra dura.
Natalicio Cardoso da Silva
BOM VINHO
Para brindarmos escolha um bom vinho
Não necessariamente aquele sequioso,
Mas um que tu tenhas especial carinho
Desarrolhe o vítreo e sirva o licoroso
Nas ruidosas taças sobre branco linho.
— Em que pese o romantismo prazeroso,
Apanhei algumas flores pelo caminho
E cada qual com um perfume deleitoso.
— Em especial, colhi de surpresa esta rosa
Por sua beleza aprazível, amena e majestosa.
— Para acalentar os ideais de seus anseios
Enquanto bebermos nesta noite de outono
Se por ventura nos entregarmos a pesado sono,
Quero despertar além da doçura dos seus seios.
NATALICIO CARDOSO DA SILVA
MORRO DO BIM
Minha terra é bem assim
Tem vento envergando coqueiro
Céu azul de brigadeiro
E noites de amor sem fim
Tem o divino Morro do Bim
Cujo povo de espírito romeiro
Lá ergueu um belíssimo cruzeiro
E teve até missa em latim
Depois fizeram lá outro Jesus
Alto, imponente... de longe fascina
Mas não buliram na velha cruz
Eis Santo Antônio da Platina
Terra afável, que muito seduz
Nascer de ti foi minha doce sina
Natalicio Cardoso da Silva
TERNURA DAS FLORES
Venha! Queres ver a ternura das flores?
Se tu quiseres, verás Pétalas, Rosas,
Camélia, Verbena, Tulipas, babosas
E borboletas de matizadas cores
— Haverás de ver, por certo, Monsenhores,
Flor-de-Lis, Perpétua, Íris, gloriosas,
Gérbera, Azaleias, tomentosas,
Alfazemas, Onze-Horas, Dois Amores,
Verbena, Prímula, Nubilum, Peônia,
Cravo, Violeta, Rosa Carolina,
Crisântemo, Lisianto, Helicônia,
Orquídeas, Bromélias, Moreia, Cravina,
Corbélia, Girassol, Lírios, Begônia,
Flox, Amor Perfeito e Leopoldina.
Natalicio Cardoso da Silva
DUAS ESMERALDAS
Senhores, vedes aquela que passa peregrina?
Dela vos falarei com extremo gosto
Desnecessário se fará falar do rosto
Visto que tudo nela fascina
Talvez presumam que gabarei divina,
A qual velo, e que exagerarei no gosto
Eu vos direi que não... sol-posto,
Certo dia, no esplendor da lua albina
Eu vi, senhores, seus olhos brilharem
Na forma e na cor de duas esmeraldas
E como que apaixonados me fitarem
Dizei, vós, ó meus amigos em tela
Deve a musa enfeitar-se em grinaldas
E junto a mim rumar à capela?
Natalicio Cardoso da Silva
Decepção
Decepção, é a desilusão de ser enganado por quem confiou.
Por sentir escapar entre os dedos, algo que pensava que ganhou.
Por não mais confiar em quem tanta confiança depositou
Por não sentir o mesmo timbre da melodia que o encantou.
Decepção, trás dor no coração de quem tanto amou.
Trás tristeza em meio a alegria que espalhou.
Decepção é um vaso valioso e protegido que se quebrou.
É uma facada no peito de quem só amor depositou.
J C Gomes
O poeta/escritor
O poeta/escritor, é o indivíduo que sente na lama o aroma de uma flor.
O poeta/escritor, não consegue guardar seus sentimentos mas transmite disfarçadamente em forma de poesia o seu labor.
É o indivíduo que transfere para o papel a sua simples ou imensa dor.
Esse cara consegue tirar de suas experiências o amor em forma de louvor.
O poeta/escritor consegue ver no mais profundo do seu ser um lampejo de amor que você teima em esconder.
Ninguém foge de um poeta/escritor, pois ele vê onde ninguém vê, mesmo na maior escuridão do seu ser.
As janelas da alma ficam sempre abertas para um poeta/escritor, pois mesmo escondido ele vê tudo em forma de amor.
Um poeta/escritor canta um conto ou conta um canto, mas transforma tristeza em alegria… em encanto.
J C Gomes
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