Versos de Solidão
Depois detudo...
Depois do frio no coração
Das palavras vazias...
Dos dias longos e cinzas
De infinita solidão...
Da madrugada sem estrelas
Das noites insones...
Depois de tudo
Ainda resta um pouco de mim
Pedindo prá sonhar...
outra vez!
Na noite fria e tão vazia,
Descanso meus olhos cansados,
Adormeço meu coração apaixonado,
Fitando teu retrato...
Chora o menino, filho do mundo
Sem mãe nem pai, um corpo desnudo
Rosto em lágrimas e lama
Faz do nosso chão, sua cama
A bandeira nacional, cobertor
Única companhia, desafeto e amor
Trocando a alma por migalhas de pão
Alimenta-se de nuvens, sonhos e ilusão
Sorrindo para quem lhe renega
Assiste a dita classe média
Reivindicar sua morada
As tais senhoras e senhores
choram à mesma cena nas novelas
pois a ficção não dorme em sua calçada
Ouvi dizer...
Ouvi dizer que você se foi...
Não imagina o vazio que em mim deixou.
Ouvi dizer que se formou...
Não imagina como sua crueldade me transformou.
Ouvi dizer que esta feliz...
Não imagina o tamanho da minha cicatriz.
Ouvi dizer que se deu bem...
Imagino em cima de quem?
Ouvi dizer que é doutor...
É uma pena que não conhece o amor.
Ouvi dizer, coisas demais.
Por dias e noites não tive paz.
Ouvi dizer e não quis ouvir
Que nunca seus atos foram por mim.
Ouvi dizer que nunca mais
em tempo algum você teria paz.
Se a algo a lhe desejar,
não tenho nada a lhe falar.
Ouvi dizer que se casou...
Não imagina a dor que me causou.
Que o sofrimento lhe acompanhe
e que a solidão seja sua companheira constante.
PARA O ALÍVIO DAS MENTES AMARGURADAS
Quando o dia nasce áspero
E as noites são tão frias
Prestai atenção nas batidas
De todos os coração ao cercar do muro
Ao redor do mundo
Na rosa que desabrocha
Com as mais diversas cores
Os mais amáveis aromas
E tudo - Vos digo, tudo
Se estabelecerá no seu próprio lugar
E ao redor do próprio eixo
A Terra irá girar
Para o alívio das mentes amarguradas
Repassei algumas fotos. Quanta saudade eu senti.
Eu te mandei tantas, você me mostrou tantas. A gente compartilhou muitos momentos, hoje não compartilhamos nem a saudade. Eu a trago sozinho.
Essas fotos me machucaram bastante. Eram momentos tão banais, que me fazem tanta falta. Eram sem compromisso, era simples, era ingênuo e sincero.
A sua boca tão linda nessas fotos... Eu a beijei diversas vezes. Confesso que ainda beijo em muitos pensamentos.
Me faz muita falta a tua presença. Mas pensando bem, acho que nunca esteve comigo.
" Aprendi entre lágrimas e sorrisos
Que a vida não nos oferece garantia alguma.
Que tudo que é importante,
Nasce dos pequenos momentos.
Aprendi que as grandes distâncias percorridas
Dentro de minha solidão,
Não me fizeram mover-me, meio metro.
Aprendi que o amor não se conquista...
Se constrói.
E que este, resiste a tudo e a todos".
Deploro as 3:21 da manha
Mostrando que há triunfo
Sobre o mostro fraco que não chora
Medo rasga meu flanco direito
Enquanto a lua minguante aflora
Meu insistente desajeitado jeito de entregar
Arrancando os sonhos de meu peito
Em seu formato concha sorridente
Recolhe os pingos e forma litros
Enquanto concava pilharam o estridente
Num nó dolorido em epítetos lagrimar
Triste eu, que sou poeta
Tenho a melancolia e busco alegria
Enquanto aprendo amar
"Noite...
Escuridão...
Silêncio...
Frio..
E eu aqui deitado.
Sem meu lenço...
Medo...
Dor..
Onde será que...
Deixei meu amor?
Por favor
Uma dose
De
Poesia...
E tragra um cobertor...
Tempestade
Bem forte
lá fora
E eu aqui
Com medo
Que vai e vai
Em outroura.
Cama gelada
Quarto escuro
Eu
Quase sempre
Me sinto
inseguro.
Lá embaixo...
Às vezes
Sozinho também
Eu preciso
Eu preciso de alguém?
Por quê
É tão bom
E ruin ficar
Sozinho?
...
Sono pega
Acho que vou dormir
Será que alguém
Antes de sonhar
Pensa em mim?
É... chega disso!
Boa noite pra vocês
Fiquem com Deus."
Ando pelos cemitérios
bebendo meus pesadelos
enter tantas magoas
desvendo meus poemas
em todas minhas lamentações
descubro que nem minhas vestia negras
compensam meu sofrimento,
mesmo que estrelas cai
sempre vou sofrer,
mesmo quando, dizem te amor
meus pedaços estão espalhados...
entre os mortos sinto solidão
que nunca me abandou...
mesmo olhando para o vazio
sinto tempo parar
na luz que deixou meu coração morrer...
não digas sou um anjo,
pois ate o demônio foi anjo...
nada me faz feliz...
nessa vida de escuridão,
não fale besteiras como amor cura tudo,
as feridas que carrego nunca se fecharam...
entre sorriso falso, meça belas palavras.
todas as coisas terminam mortas,
como esperança que carrego,
nessa que foi minhas lamentações.
dentro dos pensamentos...
lagrimas nunca caíram
no fato de serem parte do sangue
que derramei por te amar demais.
por celso roberto nadilo
Obtuso sentido obscuros
Por serem obscenos
E viverem numa posição
Que todas cavas úmida
Seja uma ideia no fel
Assim como onda de invasões
Seu silêncio da primor
De dentro das fronteiras
Tão profundamente esquecidas
Na imensidão de ti que nunca teve
O alem como único destino...
O caos emana do teu coração
Para que existe está agonia
Tão profundamente infinita
Se cala se enquanto bebo
Este cálice de veneno
Mas não seja cálida
Em cada vez mais forte no peito
Mesmo no leito de morte
Desejo mais uma vez.
por Celso Roberto Nadilo
olho para o passado, não tenho remorsos
tento viver nas sombras de tantos sonhos
minhas mágoas são cascatas intermináveis
tenho lembranças que se foram
sinto a liberdade dos meus sentimentos
a morte não significa nada
todos os dias morro um pouco
me pergunto meu nome está perdido
então um corvo liberta minha alma
dessa vida que não pertence mais
tudo pode ser especial entre nos
somos almas errantes as quais não vivemos mais
seu amor me libertou de corrente tão pesadas
ao passar dos anos nem funeral me deixou
tantas marcar como teu amor.
a dor que da esta dentro do meu peito
queima com fogo de uma paixão
como num jogo de vaidades
tenho certas virtudes
que se quebraram no momento
que acordei dentro desse caixão
muita foram as vezes senti vontade de morrer...
mesmo quando a via meu coração disparava
não sei que viver... não diga que o amor é jogo...
que todas vezes que joguei perdi pois...
quis morrer diante tantas feridas.
meus remorsos nunca passaram
dor nunca acaba
nem sei quem mais sou
tento deixa esta vida para trás,
na escuridão vejo que vida
é mais coisa que se passa
entre todos detalhes que ninguém percebe
estou andando ao lado deles
quando sinto esta amanhecendo
tento dormir mais ainda estou vivo
entre tantos desejos carrego minhas decepções,
mesmo que dia seja chuvoso
minhas magoas permanecem
não tenho olhar para precipício
pois está esperando olhe e sinta.
seja toda poluição que esta dentro da minha mente...
dentro de um mundo que deixei,
meus sonhos se debatem como morte,
sou sobrevivente diante tantos mortos,
não vou aliviar tua dor te roubando,
olhe para tempo está chovendo,
não entenda tudo foi roubado,
sobrevivemos tantos desejos...
que estamos nos debatendo buscando...
um pouco de ar para respirar,
este jogo não pode ser mais...
jogado somente a perdedores.
olhe a água está subindo não para onde ir,
respire todos sentimentos
que existem dentro da tua mente...
tente se debater como um peixe...
na tua mente poluída...
vou tentar sobreviver roubando teu amor...
o que pensa diante mundo está acabando.
por celso roberto nadilo
o amor
VOCÊ TOCOU MEU CORAÇÃO DE FORMA QUE NINGUÉM COMPREENDERIA,
OLHE ENTENDA QUE AMOR INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA...
DE QUALQUER TEMPO MESMO TUDO SE ACABE AINDA VOU TE AMAR...
PARA SEMPRE SEM QUERIA QUE EXISTA UM AMANHÃ.
Na ausência de um amor
Eu prefiro como for
Me guardar para amar
Antes que por leviandade
Sem carinho, sorriso e fidelidade
Eu possa encontrar a felicidade
Esperando um amor de verdade
E pra quem é recalcado
E está acompanhado
Sem amor passa e vive
Mas no fim terá apenas passado.
Por isso prefiro a solidão
Que meus sentimentos guarda no coração
E na mente uma esperança
Que dará fim a solidão
Deus
É preciso aprender ser só
É preciso aprender
Ser só
Estar só
Não é o que queremos
Não é o que sonhamos
Mas se temos que passar por isso
Então façamos ser da melhor forma possível.
Em meus dias de ilha
Em tempos repletos de abismos
Visto a minha fragilidade do avesso
Para que a vida retorne aos meus olhos
Isso com muita sutileza
Para não ferir meu silêncio.
Careço também dele
Mas demarco fronteiras
Enclausuro a dor em lembranças.
E na brusquidão destes dias
Dou-me o direito de ser imensidão
Dou-me o direito der ser fenda
Para que escoe de mim
A aversão que sinto pela solidão.
Enide Santos 01/01/15
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