Versos de Solidão
A solidão da praça
Como todas as praças há um busto de olhar sério com ar de tristeza. Quase ninguém percebe sua biografia. Aquele busto respingado de fezes de pombo no centro da praça deserta pode parecer triste, porque a praça já não encanta tanto como antes. E os jovens das jovens tardes de domingo, e os beijos roubados os beijos de namorados no coreto. O coreto já não abriga mais o recital das poesias a fala teatral nem é mais palanque de protesto. O coreto também está mais triste, nele só há respingado de fezes de pombo. Por conta de umas redes sociais e de jogos mortais, não se abraçam, não se ouve vozes, nem se vêm, nem sentem calor humano. As crianças já não brincam que triste fim da grama e da areia da praça que ficou tão alheio.
Na solidão da despedida,
mesmo que tenhas ido embora,
Ainda te deixarei flores.
Nos rastros da memória,
mesmo que seja tarde,
Ainda te deixarei flores.
Nos anseios do perdão,
mesmo que tenha falhado,
Ainda te deixarei flores.
No caminho da redenção,
mesmo que tudo pareça vazio,
Ainda te deixarei flores.
Em cada verso que possa escrever,
Nos momentos bons e nos piores,
Mesmo que queira me
esquecer,
Ainda te deixarei flores...
Solitude e Solidão
Solitude é um abraço sereno,
Um encontro profundo no próprio olhar,
Um silêncio que dança pequeno,
Na paz de quem sabe se amar.
Solidão é um eco vazio,
Mesmo em meio a mil vozes a soar,
Um frio que invade o estio,
Ausência que insiste em ficar.
Entre estar só e sentir-se sozinho,
Há um abismo ou um ninho.
SimoneCruvinel
Você trouxe-me inspiração quando a solidão quisera fazer morada em mim ,
Você trouxe-me de volta a ilusão vivente que em meu coração puderas assim de repente queima a chama do amor em dentro de mim...
Você fez o que ninguém jamais conseguiu fazer , trouxe-me inspiração apaixonada desse tal chamado amor vir a escrever,
E por isso lhe trago e traço -lhe nas linhas dos meus versos,pois tu és amor e o teu amor lhe peço.
Você trouxe o embalo inconfundível da canção de amar, és poema versos do meu poema onde não consigo parar.
Solidão no mar de incertezas
Socorro!
Não consigo respirar
Neste mar de incertezas
Cheio de monstros
E há poucos marinheiros confiáveis.
Sou só eu em meu barco
Navegando por onde o vento me levar
Explorando ilhas desconhecidas
Experimentando novos sabores
Lutando contra monstros
Mas no final, estou sempre só
Enfrentando o vazio sozinha
E ele está me consumindo
Logo, não serei mais eu.
Uma tempestade se aproxima
Não há como escapar
Eu encaro a tempestade
E com bravura continuo
Não tenho mais nada a perder
Além da minha vida.
As enormes ondas vem
Destruindo e engolindo tudo
Sinto a força do mar sobre mim
Me empurrando
Enchendo meus pulmões de água
Inutilmente luto para voltar a superfície
Meus braços e pernas exaustos
Não tenho mais forças
Estou me afogando
Em minha mente eu rezo
E clamo por socorro.
Haverá um deus para me salvar?
Um bom marinheiro?
Eu fecho os olhos e aceito meu destino.
Solitude solitária, a solidão sutil,
Um estado estranho de desamparo hostil,
Onde o vazio enche o espaço vazio,
E a escuridão devora o que é brilhante e frio.
A solidão é um labirinto intricado,
Onde pensamentos se perdem, torcidos e dobrados,
Ecoando em corredores sem fim,
Apenas para morrer sem um eco ou um sinal.
É um estado de melancolia,
Onde a tristeza se mistura com a nostalgia,
Onde a esperança é um fio tênue,
E o desespero é o único companheiro na jornada.
Mas mesmo na solidão, há beleza,
Um silêncio suave que acalma a natureza,
Um tempo para reflexão e contemplação,
E um espaço para encontrar uma nova inspiração.
Quando a solidão te encontrar,
Lembre-se de que é apenas um momento passageiro,
Um tempo para olhar para dentro e crescer,
E um tempo para se preparar para o próximo capítulo da sua vida.
A solidão só existe, quando você perder a capacidade de conversar com você mesmo.
Esse diálogo interno é o vinculo fraternal do Eu material, com o Eu espiritual e funciona como uma gangorra que sempre busca o equilíbrio, quando cessa, tudo está acabado e é a hora de partir....
Abandono
Solidão infinita,
o silêncio grita.
A maldade morde a lealdade.
O dono late covarde
não mede o maltrato
tampouco a fome.
O estômago rosna.
O tempo voa e o que resta é a memória no fundo da alma.
Todos se vão e a solidão fica,
Até chegar o momento da nossa partida ao reencontro da nossa saudade.
Nunca tive medo da tristeza
Muito menos da solidão
Mas depois que te perdi
Minha vida eu expeli
Você, meu Tuca e aí.
Ainda estás em mim
Será a dor da alma o vazio mais profundo.
Será a Solidão o castigo mais Perverso.
Será a certeza do fim o único caminho.
Será o abandono a trágica verdade.
Será a coincidência uma surpresa ou talvez o destino seja o inimigo, que dirá o choro incessante na madrugada da alma que clama que com gemidos inexprimíveis suplica a redenção!
Será a Humanidade fruto de seu próprio Egoísmo
Sera a solidão o presente dos tolos, ou a ignorância dos irracionais?
Sera a liberdade a felicidade de uma vida, ou a essência do egoismo?
A solidão dói.
No entanto, quando eu estava quase perdendo minhas forças, ouvia a respiração dos meus filhos, a risada contagiante, a fala inocente e a alegria presente.
Então, meu corpo reagia, o ar voltava, e, devagar, tudo se encaixava novamente.
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