Versos de Silêncio
No silêncio das ruas, passos ecoam,
olhares que atravessam, como facas,
cada gesto, uma história não contada,
mas o rótulo pesa, sem compaixão.
Mentes tecem tramas de suposições,
corações se fecham em prisões de medo,
o que parece é um espelho quebrado,
refletindo sombras de quem não somos.
Palavras se tornam pedras, lançadas ao vento,
enquanto a alma anseia por compreensão,
não há um único caminho para a verdade,
cada vida é um labirinto, um mistério profundo.
Escute o que não se diz, sinta a essência,
abra os olhos para além do visível,
pois cada ser carrega um universo,
e a beleza mora na aceitação do diferente.
No silêncio da noite, a lua se desprega,
os sussurros do vento dançam entre as sombras,
estrela a estrela, o céu se enche de segredos,
cada brilho, um lamento, uma história esquecida.
Caminhando por ruas adormecidas,
o cheiro da terra úmida embriaga o ar,
memórias flutuam como névoa suave,
despertando ecos de risos em cada esquina.
Os olhos se perdem nas profundezas da escuridão,
onde sonhos se entrelaçam com o mistério,
as luzes dos faróis, vagalumes errantes,
guiam os passos incertos em busca de abrigo.
E ao longe, a sinfonia do silêncio se intensifica,
batidas de corações pulsando sob a pele,
na serenidade do noturno, tudo se revela,
um convite ao descanso, à paz que se aninha.
Griô
E sons dos atabaques penetravam em todos os voos do silêncio
Brotavam cantos do eterno continente
Não cessavam nunca
Inspiravam o velho griô
Aqueciam o Quilombo
Faziam-nos felizes
Nesta nau dos insensatos
Nesta onda sem razão
O silêncio grita alto a favor da opressão
- Nau dos Insensatos
No silêncio da noite estrelada,
Onde a lua sussurra segredos,
Minha alma vaga, enluarada,
Procurando entre sonhos e medos.
Cada estrela um desejo perdido,
Cada brisa um abraço no ar,
E no vento, um verso contido,
Que insiste em me embalar.
Há um jardim em meu peito,
Onde flores de esperança nascem,
E por mais que o tempo seja estreito,
São as memórias que me abraçam.
Nos caminhos que a vida desenha,
Entre curvas e retas incertas,
Sigo a trilha que me encaminha
Para as verdades encobertas.
E mesmo que o dia amanheça,
Com nuvens a esconder o azul,
Carrego a certeza que aquece,
Que o amor sempre encontra o sul.
Assim, sigo cantando em versos,
Com a fé de quem sabe esperar,
Que entre os mistérios dispersos,
Há um destino que me quer encontrar.
No silêncio da madrugada fria,
Onde os sonhos flutuam ao léu,
Minha alma vaga, leve e vazia,
Buscando um brilho no céu.
As estrelas, como faróis distantes,
Sussurram segredos do além,
E eu, em passos hesitantes,
Procuro o que o coração não tem.
Há um rio que corre em mim,
Feito de lembranças e saudade,
E em suas águas, sem fim,
Nadam peixes de felicidade.
Mas as margens são incertas,
Cercadas por névoas de incerteza,
E o que outrora eram promessas
Hoje são ecos de tristeza.
Ainda assim, sigo a corrente,
Esperando que a maré mude,
Pois o amor é persistente,
E a esperança, quem a ilude?
No horizonte, um novo dia,
Traz a promessa de um amanhã,
E no peito, a melodia
De um coração que se quer sã.
Assim, na dança dos versos,
Encontro a força para seguir,
Pois nos caminhos do universo,
A poesia me faz sentir.
No silêncio das noites escuras,
Teu nome ecoa em meu pensar,
Como uma brisa suave que sussurra,
Promessas que não posso ignorar.
És o mistério que me envolve,
A doce tentação do desconhecido,
Em cada gesto teu, o coração dissolve,
Num mar de emoções, perdido.
Teu olhar, um segredo revelado,
Desperta em mim desejos profundos,
E sem medo, me lanço ao teu lado,
Disposto a desbravar novos mundos.
Se for para amar, eu me rendo,
Aos encantos que só você tem,
Em ti, encontro tudo que entendo,
E o que jamais soube que também.
Na ausência da verdade, o silêncio pesa,
Palavras ditas sem brilho, sem cor,
A falta de transparência é uma reza,
Que afasta, aos poucos, todo o calor.
Os olhos que antes se encontravam,
Agora evitam o reflexo, o olhar,
Pois o que era claro, se escondeu,
E o que era certo, se perdeu no ar.
A falta de transparência é neblina,
Que encobre o caminho a trilhar,
Transforma o afeto em dúvida fina,
E deixa o coração a questionar.
É um véu que sufoca a alma,
Uma sombra que teima em ficar,
E o que poderia ser paz e calma,
Se torna um labirinto a desvendar.
Mas a verdade, mesmo ausente,
Ainda tem força para brilhar,
E na falta de transparência aparente,
A luz um dia voltará a triunfar.
“Motivos”
O meu silêncio é o meu refúgio, as palavras meu acalanto escrevo para vê o mundo.
Escrevo para vê seu sorriso, escrevo para me sentir livre. Escrevo para me sentir vivo.
Escrevo para ser descoberto, escrevo com toda minha sinceridade, escrevo por esse sentimento que por você vivo, e que por muitos motivos, o sol nasce, a lua toma conta da escuridão da noite.
E nasce mais um motivo para eu viver nesse mundo de palavras vivas nesse charme de folhas vazias.
E que por você, vivem.
Sou apenas eu e o silêncio.
O sol já se foi, mais um dia se findou.
E eu continuo ocultando esse sentimento.
Fico me perguntando se você percebe as palavras que não são pronunciadas.
Acordo noite dentro
Com ela a meu lado
Na quietude da noite
O silêncio está calado
Não! Não o vou romper
Melhor permanecer assim
Às vezes as palavras
Podem ditar o fim.
vejo-a serena em seu sono
quem sabe, sonhe comigo
vou deixar que durma
acorda-la seria castigo.
A verdadeira essência surge no silêncio da noite. Antes do sono o coração acende... Sonhos, desejos, medos,
o que realmente somos, amamos.
No silêncio do vazio, eu despeço-me.
Do amor, despeço-me; Da paixão, despeço-me; Da ilusão, despeço-me; Do sonho, despeço-me; Do riso, despeço-me;
E o mais, aterrorizante e assustador é que tu não percebes, que cada fala e cada atitude é uma despedida.
E que de tanto falar, fiquei muda;
E de tanto querer ver o que estava errado, fiquei cega;
E que ao tentar fazer e fazer algo para corrigir, fiquei paralisada.
E agora, só me resta o milagre, de que me veja, me sinta. E na despedida, me acolha.
No silêncio aprende-se
O improvável não altera a lógica
Finalmente não somos nada
Insatisfeitos
Invejosos
Sem disponibilidade
Erramos mas não se engole o erro
Na busca por tudo
Encontra-se o nada
A essência se perdeu
Enlutaveis
Não conheço a min mesmo
Busco no outro a perfeição
Fujo de min
Fujo do meu tesouro Eu mesmo
E me entristeço por que não me encontrei
Pobre de min
O tempo não volta
Mais ainda há tempo
Acorda!
O silêncio ( luz e escuridão)
O silêncio é o ponto seguro.
Em alguns momentos,
ele está em luto em torno do sol.
Pode ser que não seja possível acessar a luz.
Quero ser o silêncio.
O girassol está situado em torno da direção da luz.
Em busca do fim da escuridão.
O sol deixa a vida mais alegre.
Seus raios penetram profundamente na alma.
Chegando a deixar as veias do coração pulsantes.
Quero ser o silêncio.
Nossa vida sempre terá luz e escuridão.
Nossa vida é composta por necessidades.
Com bases em sentimentos que sentirás.
Em torno da sua vida.
Lembre-se, apesar de você andar na luz do dia, a escuridão sempre haverá na sua vida. Mas, é melhor deixar ela consumir nossa imaginação para, assim, nos acostumamos com ela. Enfim a solidão.
Meu silêncio é o meu limite.
Sou sempre uma pessoa que busca soluções. Mas se chego ao silêncio significa que todos os caminhos e esforços já foram esgotados e nesse momento a paz interior passa ser mais valiosa do que qualquer discussão."
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp