Versos de Melancolia

Cerca de 1159 versos de Melancolia

Estou farta desta melancolia.
Isso vai passar... Espero que passe, que seja apenas um dia daqueles e nada mais...
Só de pensar que éramos um só...
Hoje somos dois...

Alma Poeta

Não é difícil descoberta,
Se sangrar uma alma,
E facilmente parir melancolia,
Eis que nasce mais um sofrido poeta e ai dele...
Quanta poesia...

^mELancoliA^


Quero te ler... e te reler...
Folhear você... sentir prazer...
Entre reticências seguir você
Entre parênteses te proteger

Ah!Alma que me acalma
Meu inferno e meu céu
ES meu tudo e meu nada
Meu adeus e minha chegada

Morada distante teu amor me abraçou
Enquanto teu olhar me confortou
Nem senti mais a dor que me despedaçou
Eco que me guia em estradas frias

Proteja-me com teu calor
Entre sonhos escritos descreva o teu amor
Pois em mim não há nada que me faça esquecer
O meu eu que soletra você"

seu olhar parece uma farpa que atravessa minha alma; um fascínio que agita minha melancolia com suas ideias que descem como descargas de endorfina.
suas expressões tais como a ressonância de sinos que alertam meus sentidos, é impossível te ignorar. és bela como um pesadelo; intensa, vívida, marcante; sua presença como um sonho, delirante e encantadora.
a silhueta do meu desejo é o que traja a tua persona e se for a montanha mais alta do mundo eu subo até o seu topo ainda que o ar lá seja o mais rarefeito; se for o abismo com a canção mais devastadora pra minha alma eu me jogo de cabeça em teu seio; eu aprenderia a te amar como se fosse a música mais virtuosa que eu reconhecesse em meus ouvidos. quando penso em você, eu desconheço qualquer desafio; me sinto vivo.

MELANCOLIA
Hoje a saudade passou por aqui...
Como se já não bastasse a tristeza do lugar
Mesmo assim, ela passou...
Tudo o que já estava triste
Muito mais triste ficou,
O meu sol que pouco brilhava
Nada mais brilha,
A flor em que não pousavam borboletas
Agora murchou,
O pássaro que pouco cantava
Ficou mudo de repente,
O horizonte quase que aberto
Fechou a sua porta de vez
A distância que já era imensa
Mais que imensa se tornou.
E eu numa ânsia louca
Quase que não podendo falar
Sussurro apenas...
Eu hoje estou tão triste
Pois a saudade passou por aqui
E deixou um vazio no meu coração
Que só aqueles, que tem amor distante
Podem sentir...

DENTRO DA TARDE

A tarde seca e fria, de maio, do cerrado
Cheia de melancolia, deita o fim do dia
Sobre cabelos de fogo tão encarnado
Do horizonte, numa impetuosa poesia
A tarde seca e fria, de maio, do cerrado

O mistério, o silêncio partido pelo vento
No seu recolhimento de um entardecer
Sonolento no enturvar que desce lento
Do céu imenso, aveludado a esbater
No entardecer, seco, frio e, sedento

Perfumado de cheiro e encantamento
Numa carícia afogueada e de desejo
Seca e fria, a tarde, tal um sacramento
Se põe numa cadência de um realejo
Numa unção de vida, farto de portento

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano

Sinto que estou presa num mundo ou em um tempo que não pertenço.
As músicas causam-me melancolia e saudade de coisas que nunca vivi. Como se minha alma estivesse presa e perdida nesse século, com todas essas pessoas genéricas a minha volta.

Inserida por Crisna3644

Melancolia

Nas noites gélidas de Agosto
Em um lugar cheio, amontoado
Talvez o vazio mais cheio
Com apenas um zumbido que
Entra e mata o silêncio do ar
Aqui não existe tristeza
Nem a felicidade
Não há sentido estar aqui
Aqui um necrotério
Aqui se eu estivesse
Em um saberia?

Inserida por PHTR

SONETO DO FAZ DE CONTA

Agora vou fazer de conta que sou poeta
Hoje a melancolia, não terá a rima certa
O céu alvoreceu poético e com harmonia
E em meu dia tudo será somente poesia

A minha existência não é mais só o eu
Cada verso trará o laço, o meu e o seu
O que outrora era somente ociosidade
Agora, o som da vida, é pura realidade

O silêncio deixei na solidão, no canto
Não sabia onde estava, para onde ia
Eu só queria um sentido, algum valor

E na busca de um pouco de acalanto
Parecia que o fado, gargalhava e ria
Até tu chegar, com o generoso amor...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 de novembro de 2019 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Ondas de Aflições

Eu mergulhei em águas rasas
De profunda melancolia
Eu me afoguei em desespero
Nas ondas que o mar trazia

Por tormentas de devaneios
A tristeza me corrompia
Mas resolvi negar a morte
Não em função da sorte
Sempre mantive o preceito
De que nunca a temeria

E nessas ondas de aflições
Erros furavam o meu barco
Mas sempre me encontrei ilhado
Em areias de Utopia
Nunca olharam o meu lado
E no meu atual estado
Eles nunca me entenderiam

Minha mente em confusões...

Inserida por Uellinson

Esse ano foi uma montanha russa
Cheio de altos e baixos
Dias de alegria
E dias de melancolia

Pude sorrir e chorar
Acabei acertando e errando
Tive certezas e dúvidas
Agi com a razão e emoção

Desenvolvi memórias
Que agora fazem
Parte da minha história

Criei novos traços
Para a minha personalidade
E me tornei um novo eu

Eu amei
E não foi recíproco
Eu demostrei
E ela não compreendeu
Nós nos afastamos
E agora longe estamos

Eu terminei meu primeiro livro
Dei início ao segundo
Acabei o terceiro
E comecei o quarto

E nestes últimos dias
Venho buscando conclusões
E também o planejamento
Para o próximo novo tempo

Inserida por CastelhanoWolf

MELANCOLIA

Não há nada mais catastrófico que um poeta de alma partida, é catástrofe em cada estrofe de maneira decidida.

A alma do poeta é onde contém sua arte,
E a divisão dela pode ocasionar diversos dilemas morais, em diversos dilemas poéticos, em dilemas ecléticos.

Dividir a alma de um poeta é quase uma contravenção, um crime sem punição, sim, quase, pois se tal não fosse partida, jamais existiria no mundo mais doce poesia de amor.

O poema de amor nasce da dor de um poeta magoado, de um poeta machucado, de um poeta alcoólatra e melancólico e viciado, de um poeta que cheira a desespero.

A melancolia que devia ser sua amiga,
Desaparece deixando apenas a garrafa de vinho barato na mesa, dando espaço para o remorso, arrependimento e a tristeza profunda, amarga e fria.

Inserida por josielma_ramos

Sei que é meio tarde
Em vez de dormir
Estou aqui abraçando a melancolia
Nesta noite de tempestade
Com mais ventania do que gotas de chuva
E dentro de mim
Eu só vejo o fim de alguém
Que um dia tentou evoluir
Mas descobriu sua grande insignificância

Inserida por CastelhanoWolf

melancolia...
sinto meus sonhos,
surpreendo com seu olhar,
deveria ser forte,
já saber que melhor que seja
nunca estará em derradeira do teu querer,
porque as coisas são difíceis,
no caminho que escolhei a tristeza do peito
é cruel no dia estou... suspirando... por você.

Inserida por celsonadilo

Quando é tarde da noite
No auge da solidão e da melancolia
Onde as ruas mais parecem um cemitério
E os ventos chicotes de açoite a soar na vaga escuridão é que me vejo em espelho
E visito o mais profundo do meu ser
É onde vivo,choro,morro e amanheço.

Inserida por Taffarel88

CANETAS

Tentei escrever alguns versos
Alegres
Utópicos
Até sobre melancolia
Mas minha caneta teimosa hoje só quer fazer poemas de amor

Que loucura!
Nunca soube que canetas tinham coração.

Inserida por elis_barroso

Se a vida está difícil, peça a Deus sabedoria pra seguir sempre adiante sem atrair melancolia.
Nosso Deus é providencia e nos trás muita alegria! Glória a Deus neste dia!

Inserida por nelma_e_cris

O que seria o poeta, sem sua melancolia, sem a tristeza? Esses que também são momentos de proeza.
Que vem do fundo do ser.
O SER é AMOR, o SER é SOFRER!

Inserida por WillianeCamara

Darkness

Caminhando na noite fria
Minh alma ecoa melancolia
Sucumbi ao tenebroso abismo
Que não me permite emergir
O vale das sombras agora é o meu abrigo
Aqui os dias são iguais
Não existe luz
Não existe cor
Nem paz, é tudo escuridão e pesar
Como num réquiem, presa em um coma profundo
Vivencio meus erros ,que se repetem a cada minuto
Prisioneira do meu corpo
Carcereira da minha alma
Escrava da minha mente
Deixe-me enganar tão docemente
Por uma calorosa ilusão.
Tristeza e solidão me acompanham
É o que me resta além da dor e do pranto
Minha vida perdeu o encanto
Se definhou pela forma humana obscura que me tornei.

Inserida por steh_santos_2

Tenho alma de Outono;

Sim, gosto de dias de chuva cinzentos de melancolia e inspiração!

De cheiro de mato colorido e de brisa levemente fria para refrescar a mente!

Inserida por FabianaFloss

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