Versos de Destino
São Martinho na Primavera
uma viagem sem pressa de chegar
uma estação e muitos destinos
um comboio e assentos desocupados
paragem e apeadeiro
aromas e cheiro de romaria
sem direção, incógnito seguindo viagem
rumo ao lúdico e desconhecido mundo das emoções
montanhas
planícies
lenhas
gravetos
acendalhas
fumaça
lareira
castanhas
aguapé
São Martinho
chuva e frio
outono - inverno
chegando ao destino que o próprio destino nos reserva
encontrando no meio de tudo o nada
ou no meio da nada encontrando tudo
Rasgo delicado.
Um peito rasgado pelo amor delicado, princesa, amor, pureza, gentileza e surpresa, senhora do meu destino um amor assim clandestino.
Envolvente mulher me faz de menino, senhora e agora me dar amor e me devora? A poesia me entrega ati.
De frente com teu rosto vejo a face da poesia concreta que me desperta amor.
Guimarães Sylvio.
O que seria uma prisão:
Não ter um caminho a seguir,
ou não poder seguir todos os caminhos?
Está aí um paradoxo!
Escolherei o meu rumo,
E darei o primeiro passo.
Com os olhos vendados mesmo.
Sem reclamar, nem elogiar
o meu caminho.
Afinal, não sei o que me espera .
Eu vou perseverar
Lutar até o fim
Para nessa luta guerrear
Combatê-la até o fim
Vou bater até abrir
Vou rogar até obter
Jamais penso em dividir
Penso em unir para ter esse Poder
A união nos faz brilhar
Somos estrelas e é preciso trabalhar
Cada dia é preciso se firmar
Segue o teu destino e deixa quem quer falar
Quem fala o que quer
Fala sem razão
Pois não tem fé
Muito menos amor no coração!
Tá acabando,aos poucos e
Você não tá vendo,e você
Nem ta percebendo
Cada momento,cada minuto
Que foi inesquecíveis,
Você esqueceu...
Crescemos,evoluímos,amadurecemos
E esquecemos o quanto
Era importante viver cada
Segundo...E os nossos sonhos
Acabou?! Nos não
Lutamos pelos nossos sonhos
Nos deixamos o destino
Comandar a nossa vida,
E sem poder voltar ao
Passado,estamos sofrendo
Sem saber oque fazer
Por que tudo isso so dependia
De você,so você podia
Escolher...e você escolheu
E você aprendeu oque é realmente
Saudade,você sofreu e aprendeu
Como dói esse poder da saudade
E hoje...você escreveu sua história
Em um pedaço de papel,jogo-o ao
Céu e acordou desse sonho maluco,
Com vontade de viver o seu presente
E não deixar o destino mudar o futuro...
A maior conquista?
Trilhar seu próprio caminho,
Sonhar seu próprio sonho,
Escolher seu próprio destino,
Viver...
Se não puder ajudar, se afaste
Se um mal foi causado, silencie
O tempo cura, com sua cicatriz
No labirinto dos desesperados
Haverão saídas do outro lado
Conquiste seu melhor espaço
Faça suas escolhas na razão
Se hoje tudo pareça prejuízo
Amanhá novos caminhos virão
As palavras ditas podem ferir
Com o tempo são esquecidas
Outras letras tomam seu lugar
E com sentidos, para perdurar
Se atitudes causam estranheza
Ao seu tempo podem justificar
Nos desígnios são os desejos
O mundo aos seus pés chegar
Eu e você: dois destinos diferentes.
Você procurando uma maneira de conquistar meu coração e eu procurando uma passagem mais em conta pro próximo destino.
Às vezes,carregamos coisas que não podemos carregar e tombamos,pelo cansaço,ou para nos livrarmos do peso excessivo.
Conselho? Carregue apenas o que você pode carregar,para chegar ao destino com alegria,não exausto ou morto!
O meu caminho percorre a infinita luz
De afeto, carinho e calor
Porque caminho pelas veredas do amor.
Bendita seja a Luz que inunda o espírito imortal...
Que vai de encontro a um destino derradeiro:
O dos amores eternos e verdadeiros.
Melhor do que avançar com volúpia na escuridão é ver um farol ao longe e se aproximar dele aos poucos.
Assim seguimos de encontro a um destino, por mais utópico e distante que pareça estar.
SONETO DO REGRESSO
Exultante o espírito se revelou
Quando por fim encontrou
Aquele que agora ilumina
Um amor que nunca termina.
Aquele que seu destino cruzou,
Sorrindo, então, lhe falou:
“Vem agora, aqui estou!”
E o espírito a casa regressou.
Sabia que virias me buscar,
Sempre estive a te esperar.
Agora volto a caminhar!
Eterno amor e amigo,
Toma-me a mão, fica comigo,
Certo é, sigo contigo!
Saudades dos tempos em que os rios iam bater aos mares e os oceanos às mais longínquas terras. Saudades dos tempos em que éramos só duas pessoas sem sonhos ou regras. E por isso, sentada peço, que os astros se encontrem, que a lua e o sol partilhem sempre o mesmo céu, cansada rogo, que as orações sejam sentidas, que os dedos não se entrelacem de novo. E, lá longe, sinto que me amam de coração no chão, sinto que o silêncio quebra barreiras para me ter por perto. E bem longe, onde os navios não conseguem passar, onde a água não pertence ao mar, de lá longe, vêm guerreiros para me acordar. Saudades! E o vento bate sem pudor, e as flores morrem de desamor, bem longe, por passos que não me pertencem, colinas que se estendem e no fim um sorriso. Rogo, deitada nos escombros de um sonho lúcido, que o sonambulismo prevaleça.
E que assim, se o destino o quiser, eu permaneça nos teus braços.
Na vida ha duas circunstâncias importantes; Há uma q não pode ser mudada e outra que podemos optar. A primeira chama-se "Origem", e a segunda chama-se "Destino". Você não pode escolher de onde veio, mas pode determinar para onde vai!
Moral da história: "Burro" tem mesmo é que puxar carroça
Eu sempre vou querer saber o que tem depois do horizonte do horizonte se existe muito mais vida ou descoberta a ser criada inventada e aperfeiçoada. Figurativamente falado não vou poder ficar jogando xadrez contigo para sempre para que você se sinta viva então pegue a mala e me siga.
ass: Fado
Meu coração viaja com as nuvens enquanto meu pés ainda estão presos no chão.
Infeliz seria meu destino caso não tivesse aprendido, desde cedo, que o Amor liberta da limitação que realidade me impõe!
Meu ser
Ao meio dia de novembro
Meu ser se desabrochou no decorrer da fé materna
Meu anelo apreciou o leite tépido e a chuva fresca
Minha mãe teve comigo um venusto relance
Minha mãe me mostrou a música
Meu ser tomou novo rumo
Um rumo de palavras cantadas
Meu mundo conheceu o grito alvoroçado
Ao meio dia de outubro
Meu ser se queimou no decorrer da febre superna
Meu morbo se eclodiu, meu ar se findou
Meu anjo clínico me deu uma nova chance
Meu anjo me mostrou o poema
Meu ser tomou outro rumo
Um rumo de palavras escritas
Meu mundo conheceu o silêncio remansado
Ao meio dia de setembro
Meu ser adquiriu a nova voz
A voz do repouso e da harmonia
Meu ser se tornou outro ser
Ó tempo... que tempo... que hera...
Encontrarme-ei tão perdida...
Onde sentimentos trocados são... por apenas...
Tão penas folhas verdes... que com o tempo queimarão...
Regarte-ei com palavras e sonhos...
Com o Sol e com a Lua...
Com o mar e as Estrelas...
Com o ar que respiras...
Sinta minhas mãos te tocarem...
O toque de quem jamais te amou como Eu...
E agora desperto tão distante...
Em que tempo... em que hera estarei...
Ferrões Quente
Pessoas se moldam aos outros como a agua aos seus moldes mais complexo. Inquietos com o momento silencioso, solitário, esparsos e dispersos inibem o conhecimento mais perfeito aflorando o que deveria ser descoberto por um e não inúmeros e que seja sublime e sem traumas de conhecer aquém ou alguém. Se desvirtuam do natural de correr, pular, puxar e empurrar aquilo que antes era simples e que no hoje se descartam por meras lembranças e reposições mundanas. Saber esperar é uma qualidade, explorar o tempo de espera com momentos, "pode ser você até algo melhor surgir" ou simplesmente com atitudes sufocados pela surdina do sono alheio não tem as características de aguardar. Sempre que tomamos decisões no calor do momento ou da fome do prazer, cometemos deslizes onde a vida nos marca com ferrões quente.
Não raramente ouvimos as pessoas falar, ou até mesmo nós mesmos falamos, quando nos acontece algo, seja bom ou ruim, que foi por acaso, que estava no lugar certo na hora certa, ou no lugar errado na hora errada. Mas quer saber, na verdade, percebi que não é bem isso... As coisas acontecem devido a um ou mais acontecimentos ou decisões nossas, que na maioria das vezes parecem nem fazer tanta diferença, mas fazem. É como dizem, e é verdade, são os pequenos detalhes que fazem as grandes diferenças. Ou, também outra verdade, não tropeçamos nas rochas, porque a vemos de longe, tropeçamos é nas pedras pequenas.
Portanto, acredite, não existe sorte nem azar, apenas consequências. E nada acontece por acaso.
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