Versos de Abelha
Eu tentei, como tentei.
Tudo que eu queria
Era ouvir seu bom dia,
De forma apaixonada
De uma forma feliz,
Feliz ao meu lado,
Como amigo, amante, amado...
Lutei por você
Até o ultimo round.
E como Muhammad Ali
Você se esquivou ,
Voou como uma borboleta ,
Picou como uma abelha.
Me fez chorar...
Não sou e nunca fui perfeito,
Mas lutei por algo incerto
Sempre com um sorriso.
Eu lutei pelos meus sonhos
Pelos meus ideais.
Lutei pelos meus sentimentos
E amarguei a derrota...
Não me julgue como fraco,
Ou outro adjetivo ruim.
Não me julgue por erros,
Aos quais cometi.
Pois fui até o ultimo round.
Lutei, lutei e lutei
E quem não quis foi você...
Rapá! Eu dou tanta importância a hermenêutica, homilética, exegese etc...
Quanto dou ao vendedor que me oferece mel, alegando ser puro.
Puro só do favo!!!
Em um desabrochar a flor sorriu
Viu que o mundo era enorme e ao mesmo tempo vil
Olhou para as abelhas e sentiu que tinha esperança
Mesmo imóvel queria espalhar sua herança
A flor se coloriu se enfeitou.
Falou sem voz com a abelha que logo pousou
Abriu teu interior e entregou seu tesouro
Doando sem rancor aquilo que valia mais que ouro
A abelha partiu, sem se despedir.
A flor não entendeu o que a fez partir.
De flor em flor a abelha foi, sem dar adeus.
Se a flor soubesse os propósitos de deus...
Outras flores cresceram através da original
A velha flor não tinha presenciado nada igual
Observou tuas gerações e agradeceu
Á abelha silenciosa que tirava tesouros teus
A flor andou pelo campo, como tinha sonhado
Teu pólen, tua esperança; a abelha teu cavalo
Doou sem questionar, entregou sem hesitar
Espalhou-se pelos campos, sem um passo dar
O LADO OPOSTO
A chuva molha a terra,
A paz, o coração.
Da terra brotam flores,
Do coração, um mundo irmão.
Mãos amigas doam flores,
Inimigas, destruição.
A paz vem das flores,
O ódio talvez de um não.
O mel é um doce desejo
De paz, vida e união.
Só colhe mel quem é abelha;
Escorpião, a própria destruição.
1986.
Êxodo Faunal
Os vagalumes se apagaram de tanto iluminar o nada.
Deixaram no ar uma saudade de lampejo,
como se a noite agora fosse menos noite.
Antes, ao escurecer, acendiam luminares.
As abelhas,
desistiram de suas casas de mel,
escravizadas em nome do capital e do progresso.
Talvez tenham cansado de voar entre o barulho,
as flores e suas celas de cimento.
As borboletas,
flores flutuantes,
que nunca gostaram de despedidas,
foram embora sem alarde.
Levaram consigo a leveza do mundo,
deixando só o peso e a cor opaca da nossa pressa.
A gente, bicho grande,
ficou sem esses pequenos.
E agora, o que fazemos?
Apenas aprendemos o inútil.
A cidade cresce,
mas encolhemos por dentro -
sem o zunido, sem o lampejo, sem o voo.
Não fique triste se ele não dá a você o valor que você merece, se menospreza o seu amor, se não enxerga as suas virtudes.
Não fique triste se ele não te faz um elogio, se não vibra com as suas conquistas, se não reconhece o seu caráter.
Não fique triste se ele destrói a sua autoestima com seus comentários maldosos.
Não fique triste se ele suja o espelho da tua alma para que você se enxergue feia nele.
Não fique triste se ele diminui o teu potencial e as suas habilidades.
Não fique triste se ele eleva outras mulheres e rebaixa você. Não fique triste e muito menos se culpe, a culpa não é sua. O problema não é você, mas não perca seu tempo tentando convencê-lo disso, a abelha também nunca conseguiu convencer a mosca de que mel é melhor que merda.
Nesse espaço quadrado onde se limitam as ondas
Nesse tempo incansável
Como vinil arranhado
O som se distorce
Entrando no ouvido como zumbido de abelhas
E a estrada é longa agora
Na ventania se desfaz
Pedaço a pedaço
Como fumaça
Nós quatro cantos
Nesse quadrado imaginário
Se tivessem pessoas que utilizassem o exemplo das abelhas e espalhassem palavras ao vento, ele espalharia e tornava o mundo mais doce.
Más, preferem destilar o veneno da cobra tornando tudo mais amargo.
MINHA FRASE 0603 | 02/07/2013
Meus amigos e "os outros" costumam dizer, respectivamente, que eu sou doce feito mel e inesquecível feito picada de abelha. Não sou eu que vou contrariar a voz do povo!
A natureza providente engenhosamente uniu a doçura do mel ao ferrão da abelha. No corpo há tantos nervos quanto ossos: não permita ao espirito ser só brandura.
Que sua tardinha seja doce como o mel da abelha, iluminado como o sol e perfumado como as flores do campo.
O problema dos arrogantes é a "síndrome da abelha", querem ser rainhas, mas não passam de meros insetos.
