Versos curtos de Paixao e Saudade
Saudade...
Saudade da tua voz
Saudade das tuas carícias
Saudade do teu corpo
Dos teus beijos as delícias
Saudade dos teus cabelos
Do teu olhar as malícias
Saudade do teu perfume
Misturado com teu cheiro
E teu sussurro frenético de ciúme
Pelo quarto inteiro
Saudade! Por favor mande notícias.
"A saudade é o passado instalado em nosso peito, tentando manter viva a lembrança de um tempo que deixou marcas em cada um de nós".
(Maria do Socorro Domingos)
Saudade é lembrar
Dos seus olhos que se fecharam
Saudade é sentir mas não tocar
Saudade é voltar sozinha
A um inesquecível lugar
Saudades é ler os versos de um sonhador que aqui não mais está
Saudade é olhar o barco
Ir embora pra nunca mais voltar
“Minha saudade parece infinita:
Ela vem de séculos.
Caminha por muitos cantos
E beija as almas nas lembranças doces...”
A saudade com medo dela mesma criou a lembrança
Mal ela sabe que me castiga ainda mais
Agora sinto saudades de novas lembranças que você me traz
Não vou negar que vou sentir saudade sua
Quem sabe um dia a gente continua
Posso pirar, me declarar pelos bares da rua
E esculpir o seu rosto na lua
Amiga linda, quem sabe um dia vira amada minha?
Ainda bem que tenho seus áudios para matar a saudade da sua voz!
sei que não devia ouvi-los, isso só me mata um pouco mais a cada dia , e me matando, mato também a saudade que sinto de você...de nós!
Não foi saudade, não
Foi cachaça demais no coração
Eu te liguei, mas não se acha
É que quando eu bebo
O coração fica com a imunidade baixa
Tenho saudade do amor que eu queria que tivesse existido.
Você estar nesta saudade.......
Você existe .........
A saudade existe..........
Apenas o amor não existiu .........
Se o amor vier existir, a saudade não Existirá
Se você não existisse,não existiria para min a saudade e o amor
Dói
Dói tudo o que já era
Tudo que não mais está
A dor que um dia não quisera
A saudade que permanecerá
O ontem no hoje não se espera
Cada dor doida lacera a poesia
Após o inverno, a primavera
Amanheceu, já é outro dia!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio de 2019
Cerrado goiano
paráfrase Fernando Pessoa
O dedo bate na corda do violão,
bate uma saudade!
As mãos batem no tambor,
bate uma solidão!
Estou no som da dor,
não há lamento no silêncio.
Coração por que me inquietas com tantas paixões,
já não basta bater, para manter, o meu corpo vivo?
Saudade só arde quando encosta na pele
Ela queima, ela rasga e não sossega enquanto não fere
A lágrima lavou o rosto, mas não tira o gosto da solidão
Tá pronto pra experimentar
O que é perder um amor que estava na sua mão?
