Versos com Rima das Estacoes do ano
Concordar, sem querer!
Meu versar de amor, caro enredo
Por meu pecado que não foi feliz
De certo, o acaso, teve seu dedo
Quis falida paixão, e como quis!
Podes ver o meu íntimo segredo
De um coração cheio de cicatriz
Olhares, desdém, gestos, medo
Mas tão sonhador... cor de anis!
Carente, a poética com tormento
E neste sentir, muito o momento
Em que, sozinho, hei de perecer!
E, meu verso, sem suave fantasia
A inspiração tão cheia de agonia
Me resta, concordar, sem querer!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/10/2023, 09”48” – Araguari, MG
Serenata
Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia
Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG
Sinto falta do teu sorriso, do calor da tua boca que me deixa enlouquecido todas as noites. Sinto falta de ver-te sorrir para mim a cada noite, a cada dia. Sinto falta do teu sentimento, que se transforma numa poesia e numa filosofia.
Marcos romântico do Brasil escritor brasileiro
Na sociedade contemporânea, o conceito de RESPEITO revela-se subjetivo e multifacetado. Enquanto para alguns envolve habilidade de lidar com as diferenças do próximo sem depreciá-lo, não excluindo seu direito de discordar, para outros, está associado a evitar discordâncias ou reprovações em relação às atitudes alheias.
No entanto, é importante ressaltar que para Deus esse conceito é claro e imutável, sem espaço para dúvidas e está explícito em toda a Escritura.
poema da tarde é aquilo que nos inspira a sonhar. As estrelas descem do céu brilhando, trazendo consigo o amor e a sabedoria. No final da tarde, elas nos transmitem tanta empatia, sensibilidade, carinho, respeito, autonomia e cumplicidade. As estrelas da tarde nos inspiram com seu amor poético, que floresce como uma flor, enchendo nosso coração de esperança. É como se o céu descesse para nos abraçar e nos alegrar.
Reflexão de Marcos escritor do Brasil
Eu tenho um Deus que não vai deixar
Essa luta me matar, o desespero me tomar
Por mais pressão que seja a situação
O controle ainda está na palma de Suas mãos
Samuel Messias -
O choro dura uma noite
Mas a alegria, ela vem pela manhã
Eu creio, eu creio
O choro dura uma noite
Mas a alegria, ela vem pela manhã
Eu creio, eu creio
Ainda que a figueira não floresça
Que não haja fruto na vide
E o produto da oliveira minta
Todavia eu me alegrarei
Todavia eu me alegrarei
Todavia eu me alegrarei
A Bougainvillea Vermelha
Na cor do amor
A Bougainvillea afogueada
Floresce no mais esplendor
Lenhosa, lustrosa, encantada
Matizando o olhar, és primor
Maiúscula flor, com significado
Tão imponente
De semblante desenhado
Bougainvillea vermelha.... n’alma sente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 de julho, 2023 - Araguari, MG
A boca de uma mulher é como um doce tesouro, seus lábios são como mel, o mel mais doce do mundo. Poucos são os privilegiados que conhecem esse sabor e aqueles que têm a sorte de ficar ao seu lado nunca vão esquecer. A boca de uma mulher é mais doce do que qualquer mel que se possa comprar no mercado, é como um bálsamo doce de anjo, cada beijo que ela dá é um pedacinho de paraíso, cada beijo que ela é traída é uma tragédia que ninguém quer viver.
INTENÇÃO
Naquele sentido pensativo e abandonado
Onde trago devaneios tão cheios de sede
instantes de tédio, enquanto se despede
o pôr do sol, só tenho, saudades ao lado
Com o pensamento num canto da parede
Crio ilusões, entrançadas tal um bordado
No silêncio do anoitecer por cá no cerrado
Ó tormento lavrado, que emoções impede
Dá-me um soneto cheio de cor e quimera
Junto, entre flores, arrebatado sentimento
Em um cenário de sentimental primavera
E, ainda carregado, não sensação pouca
Se o suspiro leva, que seja um momento
Quero poética que rime com beijo na boca
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 julho de 2023, 19’31” - cerrado goiano
A vida é poesia, é Rio, é arte. É para ser vivida, olhada e mostrada com amor e compaixão. É transparente, é amor. Leve essa reflexão para sua segunda-feira à noite e coloque em prática o bem-estar que fazemos para o próximo. É a vida, é linda, é preciosa, é para ser vivida com intensidade e de forma alegre, aproveitando cada momento e olhando para a beleza das pessoas que nos cercam. Reflexão para nossa vida
Tchau julho
Julho, despede-se
Vai-se tão fagueiro
Tão cheio de cheiro
Gratidão!
Outro mês, e outros virão
Num novo recomeçar
Presente é poder estar
Dádiva da vida, de Deus
Mais um julho, adeus!
Na despedida, o verso
O obrigado imerso
Sai julho, sem arrulho
Vem agosto...
Que seja a gosto!
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
31 julho, 2023 - Araguari, MG
QUANDO TE AMAVA
Quando te amava, a poesia era saciada
Porque tudo nela cevava a doce melodia
Os versos eram cheios de farta fantasia
Ainda hoje, te tem, a estrofe apaixonada
Poesia dourando, tal doura a madrugada
O sentimento, puro e bom, de companhia
O olhar, o toque, amor, do poetizar vertia
E, tua carícia inteira toda ela tão delicada
Companheira favorita da bela inspiração
Confidente fiel dos desejos, dos ensejos
Aquele verso guardado dentro do coração
É, quando te amava, a poesia era festejos
Lampejos, onde tudo descrevia sensação
- Rimando o poetar com os nossos beijos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11/08/2023, 20’59” – Araguari, MG
ALHEIO
Quando eu apaixonava, ó dissona poesia
Tu que a perturbação a atirava ao vento
Que ainda agora me vem ao pensamento
Em ousadia, trazendo, suspiro e fantasia
Frenético e excedente se faz o momento
Numa sensação de desconforto e agonia
Ah! Emoção! Minha conviva, agora tão fria
A tua prosa poética toda sem sentimento
Parceira devota das calmas noites infindas
Confidente fiel da solidão e do meu anseio
Ó poesia! emudeceste as divagações lindas
E, com o tal silêncio, numa carência vagueio
Enleio, coração na berlinda, sem boas-vindas
Sem os abraços, os beijos, os olhares, alheio!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/08/2023, 21’29” – Araguari, MG
AO AMOR MEU
Em sensação o verso por te sonante
Ó amante! o poetar por te de outrora
Por amar-te suspira, sente e implora
Sem que possa falar-te por um instante
Que vale a poética se, estravagante
O coração pulsa e a quietude devora
Borbulhando emoções a toda a hora
Tendo o verso túrbido e inconstante
Ah! sentimento delirante e sofrente
Distante, de jeito grosseiro, plebeu
Tem dó do versejar tão descontente
Oferta o que a bom feitio te ofereceu
Dá-me prosa cheia de rima diferente
Conceda parceiro verso ao amor meu ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/08/2023, 13’00” – Araguari, MG
AQUI E AGORA
Eras em pleno inverno, que então
Da minha poesia, um dia, partiste
E ela, coitada! vazia, fria e triste
Vagueia pela poética com ilusão
Assim nos seus versos a emoção
Suspira, nubla e não mais existe
Quando resiste, como nunca viste
Chora, lamenta, cheia de paixão
Tão louca está, que não conheces
Mais, o rumo do tempo de outrora
Aqueles versos tais doces preces
E, tão ainda viva, a prosa implora
A saudade geme, e não esqueces
Como se fosse hoje, aqui e agora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2023, 19’43” – Araguari, MG
Estado do poeta
Ó poética, estás onde? Imaginação
Eu cá já embriagado no sentimento
Trazido pelo tempo em suspensão
A saudade, o amor, o tal momento
Do poetar, ó pura, serena sensação
O quanto me faz feliz o sacramento
Que vem d’alma de singular emoção
Que me sacia e desta magia sedento
Arrio as palavras em oração, e crio
Vai-se o vazio, e me vem o estado
Fantasia e a ventura, na ilusão fio
Desfio a cada verso embaralhado
E o poema – do infinito, um arrepio
Pondo o feitio inteiramente afiado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 18 de agosto – Araguari, MG
Erros
Vou pelo tempo e que no tempo aflito
A prosa sentimental, tropega, suada
Poesias que tagarelam com o espírito
Das faltas, vou indo pela madrugada
Poética, sofrente, fincada no infinito
Escrito no rigor de uma rima pesada
E nos meus enganos o olhar contrito
Colocando a minha alma pendurada
De tudo que finda, a vida que passa
A passo largo a ilusão que escassa
Assim, gerando nas causas, aterros
Então, equívoco e acerto o destino
Ferino autor... num quase desatino
Saturando o fado com infindos erros
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 19, agosto, 20’14” – Araguari, MG
Registro
Toda está saudade comovida
Meu relógio toca, hora a hora
É dura dor, badalada e doída
Toando solidão, ao ir embora
Como é vazia toda despedida
Incontida aflição, então, chora
Aperta a alma, se faz sentida
Soando numa privação sonora
O ponteiro marca cada sensação
E, seus minutos, tão singulares
Pulsam na cadência do coração
Ah! toada em toada, os olhares
De segundo a segundo, ilusão
Não mais há tempo de voltares!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 agosto, 2023, 13’18” – Araguari, MG
... um dia foram tuas
Fui reaver na saudade, abandonada
Certa lembrança de outrora perdida
Que, por estar poeirenta e desbotada
Ficou a um canto, posposta, ali caída
Estava sem vida, sem ser encantada
Já não mais tinha aquela dor sentida
Tão pouco aquela paixão desprezada
Ah! versejar vão, de expressão doída
O passado que passou, desgostaste
São poéticas esquecidas no coração
E também coisa que a mim rejeitaste
Hoje já não és poesia, de ter-te jejuas
Apenas versos cheios de recordação
Ternas trovas que um dia foram tuas.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 agosto, 2023, 20’58” – Araguari, MG
Súplica (soneto III)
Há uma prosa jacente que mascara
O meu poetar sentimental e sedutor
Revirando aquela saudade tão cara
Sumida nas embirrações dum amor
E nesta dura aflição, molesta e avara
Que deixa na boca o tal gosto traidor
Rola sensação picante que não para
Porque não para a poesia com temor
Ah! Sentimento, por que tanto sente
Por que um coração por afeto mente
Tornando mais dorida a trova inteira
Te suplico! -vem silenciar o momento
Cala meu versar, dispersa-o ao vento
Deixai-me manso da minha maneira!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 agosto, 2023, 20’37” – Araguari, MG
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