Versos de Clarice Lispector

⁠Uma verdade óbvia é esta: enquanto você lamenta o passado, o presente lhe foge das mãos.

Clarice Lispector
Correio para mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Erros do passado.

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Inserida por pensador

⁠O pessimista está sempre arranjando um jeito de acomodar as coisas ao seu pessimismo.

Clarice Lispector
Correio para mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica A cartomante não muda o futuro.

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Inserida por pensador

⁠Os livros verdadeiramente bons muito podem fazer pelos homens de nossos dias.

Clarice Lispector
Correio para mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Eva e a leitura.

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Inserida por pensador

⁠Mães e filhos se cansam mutuamente: vigiar e ser vigiado é relação que fatiga um pouco os nervos...

Clarice Lispector
Correio para mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica A medida das coisas.

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Inserida por pensador

⁠Os jovens necessitam sentir o peso de uma responsabilidade para sentirem também o próprio valor e desenvolverem a personalidade. Impedir-lhes isso é prejudicá-los no seu desenvolvimento natural.

Clarice Lispector
Correio para mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Eduque seus filhos.

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Inserida por pensador

⁠A leitura instrui e educa, eleva os pensamentos e faz com que as pessoas se irmanem melhor, compreendendo que vivem em comunidade, e como representante de um grupo devem proceder.

Clarice Lispector
Correio para mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Eva e a leitura.

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Inserida por pensador

⁠Aprendi que ouvir quem tem um problema é quase mais importante que aconselhar.

Clarice Lispector
Correio para mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Você sabe aconselhar?

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Inserida por pensador

Qualquer que tivesse sido o crime dele [Mineirinho], uma bala bastava. O resto era vontade de matar, era prepotência.

Clarice Lispector

Nota: Trecho de entrevista concedida para a TV Cultura, em 1977.

Inserida por CarlosLispector

Os suicidas muitas vezes se matam porque têm medo de morrer. Não suportam a tensão crescente da vida e da espera do pior – e se matam para se verem livres da ameaça.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por Missbelle

Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de nada mais fazer.

Clarice Lispector
Correio feminino. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.
Inserida por EdileideAlves

⁠Parece que esperança não tem olhos (...), é guiada pelas antenas.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Uma esperança.

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Inserida por mi_v_t_

O que me tranquiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica A perfeição.

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Antes de me organizar tenho que me desorganizar internamente. Para experimentar o primeiro e passageiro estado primário de liberdade. Da liberdade de errar, cair e levantar-me.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nada escapa à perfeição das coisas, é essa a história de tudo. Mas isso não explica por que eu me emociono quando Otávio tosse e põe a mão no peito, assim. Ou senão quando fuma, e a cinza cai no seu bigode, sem que ele note. Ah, piedade é o que sinto então. Piedade é a minha forma de amor. De ódio e de comunicação. É o que me sustenta contra o mundo, assim como alguém vive pelo desejo, outro pelo medo. Piedade das coisas que acontecem sem que eu saiba.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Só Deus perdoaria o que eu era porque só Ele sabia do que me fizera e para o quê. Eu me deixava, pois, ser matéria d’Ele. Ser matéria de Deus era a minha única bondade.

Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

Nota: Trecho do conto Os desastres de Sofia.

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Era cruel o que fazia consigo própria: aproveitar que estava em carne viva para se conhecer melhor, já que a ferida estava aberta.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Através de meus graves erros – que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles – é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada. A consciência de minha permanente queda me leva ao amor do Nada. E desta queda é que começo a fazer minha vida. Com pedras ruins levanto o horror, e com horror eu amo. Não sei o que fazer de mim, já nascida, senão isto: Tu, Deus, que eu amo como quem cai no nada.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica Amor a ele.

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E eis-me aqui dura e silenciosa e heroica. Sem menina dentro de mim.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Peço também que não leia tudo o que escrevo porque muitas vezes sou áspera e não quero que você receba minha aspereza.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Um telefonema.

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Vou-lhes contar um segredo: a vida é mortal.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica “Brain storm”.

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