Versos Antigos de Criancas
No percorrer dos versos
encontro
-- muitas vezes
as aspas
antes das letras,
porque a imaginação
permite esse exercício da gramática.
Não consigo ainda
que elas sejam uma casa
onde as palavras
se tornam mágicas
-- as aspas
( com letras lá dentro ).
Os sentimentos abrem os seus grandes designeos
por dentro das avenidas
de papel.
Não consigo ainda
construir uma árvore
que seja perfeita,
a partir de um ponto de exclamação!
A palavra constrói-se devagar,
é,
por vezes uma escultura
na imensidão branca
-- os dedos desmaiam em cima do papel!
-- o coração também!
Deixemos que o tempo fale
e vá construindo
a grande máquina da sedução.
in "o principio da sedução"
Fernando Manuel Noivo
~Leitor
Quem lê não percebe
Esses versos
Sinceros
Quem lê não pode sentir
A tristeza
Que mora aqui
Queria que o mundo entendesse
A falta,a perda
Olhasse essas linhas com paixão e interesse
Como poder expressar?
A dor a decepção
Se nem sei o que é amar
Quem lê e não entende a minha dor
A insanidade,a ilusão
Não pode transpirar amor
A cada palavra,meu pedaço
O tédio,a solidão
É nas palavras que me desfaço
Quem lê minha poesia vive ase questionar
Como acreditar nessa pobre criança?
Se nunca teve coragem de amar.
Paola, não te ofereço versos.
Te ofereço amizade e carinho.
Não posso oferecer ternura,
Porque tu és a própria ternura.
Não posso oferecer meiguice,
Porque tu és a própria meiguice.
Carinhos
Hausto.
Em meio a murmúrios de versos abafados pelas gargalhadas, encontro-me, minúscula, debilitada por uma hipnose descuidada. Olho a minha volta, melancólico júbilo, ecoei sublimemente, refleti afastada. Egos, ostentações dispersantes, rompidas.
Eu, outrora entusiasmada por mãos robustas, pujantes, vigorosas, já amei servilmente, estoicismo era minha dita muda. Hoje não, apenas desejo, ambiciono o acesso dos encantos vedados, um desses cujo desdouro possui a mesma fórmula intensa que o rosto de um idiota.
Vou pra casa descansar. Deleitar-me-ei, beberei, traçarei o rum aos grandes tragos.
Em que Estrela, ou
Dimensão te encontras?
Amigo poético,
Que revela em versos
Que esgoela ventos,
Alimenta pensamentos,
Planeia tempos e arte
Confunde momentos,
Esquiva-se e parte...
Não te prendas a compreender
Quem de válido é essa aurora
Nem te envolvas em saber
Como conspira o Mar
Seria em vão...
Tão pouco ouse desvendar
Em que fase essa Lua
Que brilha no bruno
Encontra-se (ou não).
Onde estás amigo?
Ainda comigo?
De repente me pego
repentista de seus versos...
sei que estas em meus
delírios...
sinto a textura de seu rosto
sua barba de fazer,
em meus sonhos...
E no alvorecer
sei que em algum
lugar estas...
e sei que estou...
em seu pensamento
nessa refutação desvairada
de mensagens deliciosas;
como ondas que
vem e vão...
dessa nossa imaginação...
meu rebatedor de emoções...
nem sei se me inspira versos ou
ainda mais amor...
As vezes fico como a lua...
que não vira a face...
pois é sempre a mesma...
mas muda de fases...
e as vezes fico oculta...
meu amor...
Eu faço versos assim.
Como quem respira ou canta.
A poesia nasce em mim.
Como do chão nasce a planta...
Suas palavras
São nada mais que apenas
Profunda sabedoria
Que nas suas vozes
Em forma de versos
Se transformam em canções
Puras mensagens
Para os homens cegos
De humildade,
União e esperança.
E como Jesus
Vieram de braços abertos
Ao nosso encontro
Para nos conduzir
A um mundo melhor
Sem guerras e mortes
Tristes corações
Nos deixaram na solidão
Hoje vivem em nossos
Pensamentos
Numa chama eterna
Que nunca morrerá.
O meu amor
Tento te escrever versos
Tento te escrever melodias
Mais sei q você é meu mais belo poema
Com você não preciso de palavras bonitas
Se tenho você ao meu lado
Tudo se torna amor
Uma silenciosa angústia
Toma posse de mim.
Quero olhar em seus olhos quando estou distante de você
E gritar que te amo sem você sou uma estrela solitária
Meu universo e vazio
Sem você não sei viver
pq você é meu mais belo poema de amor
Rasgue na ponta da caneta,
O papel de sua alma.
Sangre pelas suas veias de tinta,
Os versos da sua dor.
Mergulhe em um vermelho intenso as lágrimas do seu soneto.
Porque nada disso é real e um poeta sempre será um poeta.
Dono dos perfeitos amores e insensivelmente iludido pelo beijo de despedida.
Ao escrever,
proponho nos versos
meus sentimentos(...).
Perdas e Sonhos
que tento recuperar
algum dia.
E nessa esperanca
que me agarro...
Por que minhas palavras ficam melhores
ao serem levadas pela maré,
por que você leu meus versos,
e perguntou de quem é ?
Acho que em minhas veias corre um sangue cheio de letrinhas .Letras que se misturam em versos ,prosas e poesia.E essas letrinhas se transformam em um pouco de mim...
Sem pretenção alguma me perco e acabo me encontrando,descubro o que guardo lá no fundo e tento então trazer à tona parte do que sinto.
Deixar fluir a voz do sentimentos ao ponto do extravazamento,e esse transbordar é capaz de produzir em mim um êxtase.
Guerra de versos
Sementes que prezo...
Criadores que detesto,
Falo o que quero.
Falo forte,
Não sou do norte.
Sou carioca,
Com veias vertiginosas.
Não sou fácil,
Nem muito difícil...
Sou geniosa,
Sou moldável.
Uma menina...
Uma pantera no cio.
Uma mulher...
Uma fera destilando amor.
Sou de controvérsias...
Não me aplique matérias,
Tiro nota ruim.
Meu boletim é péssimo.
Só faço o que desejo.
Se me cantar a pedra,
Falar a rima,
Dominar a gíria, não me excito.
Sobrevivo de malabarismo...
Retocando o quarto,
Cheiro novo no pescoço,
Nem sempre no salto.
Meus lençóis são intrigueiros
Troco-os sempre!...
Odeio o rotineiro.
Gosto de suor, gosto de flagra.
Me enoja a mão fria
O puritanismo barato
A poeira vazia no quarto
A mesmice incorporada.
Na constância dos meus versos barulhentos...
Busco a serenidade...
Me acho, me aceito!
Desfazendo qualquer tipo de preconceito.
BIOGRAFIA DE SENTIMENTOS
Quando, eu me publicar em versos,
lerão,
nem todos lerão,
mas lerão.
Se eu me publicar em sentimentos,
sentirão,
todos sentirão,
me sentindo,ou não.
E os meus versos seriam minha gritante voz,
não calarei minhas mãos
pra confessar e sentir
que todos que lerão ,
em pleno , não entederão,
pois nunca sentirão o que sinto por ti.
Inevitável...
Versos inversos...que queres tu de mim?
Tenho a sede...mas já não podes me impedir de beber das
fontes da imortalidade...
Tenho a fome...mas sabes que me alimento das entranhas para fora...
Tenho o medo...mas não ouses crer que me rendi...
escarneço da tua vulgaridade e zombo das tuas loucuras sem propósito...
Dobre-se feliz aos meus pés...tenho a eternidade e isso,
nem tu poderá sê-la por mim!
Amar é:
...escrever em linhas paralelas versos contíguos...
...esboçar a dois o colorido desenho de felicidade...
...gracejar sem sentido os sentimentos da vida...
...uma conquista diária para quem vivencia o AMOR!
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