Versos Antigos de Criancas

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Bicicleta


Pedalar... Pedalar... Pedalar...

Dos buracos novos e antigos desviar...

Olhar o mar... E se encantar...

Pedalar... Pedalar... Pedalar...

O Sol, mesmo miúdo, esta a esquentar...

Tomar cuidado para não se queimar...

Pedalar... Pedalar... Pedalar...

Para no final do percurso relaxar...

Uma água de coco tomar...

E voltar para o meu lar...

Mas...

Aonde és o teu lar???

Pela beleza que tens... Começo a pensar que seja o fundo do mar...

Pedalar... Pedalar... Pedalar...

Para a sereia encantar...

Com o seu canto, sorriso e pedaladas...

VELHO GOIÁS

Olha os ipês no cerrado, mais belos
Do que as da estação da chuvarada
Tão antigos, tanto mais belos, nada
mais magnificante... e tão singelos!

Os brancos, os rosas e os amarelos
Nos galhos, a cantiga da passarada
E o frágil das flores no chão arriada
É o velho Goiás nos seus paralelos

Toca o berrante, boiadeiro e boiada
Carro de boi, os seus causos e viola
Assim, assim vão todos pela estrada

No suor da terra a mão do capataz
Cidade grande e também a aldeola
É o espírito do chão do velho Goiás...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano

Ao acordar limpe sua mente com acontecimentos antigos,amores que se foi,decepções,tristeza,ódio e tudo aquilo que não te faz bem.
Tudo isso é lixo tóxico para a alma,portanto elimine e se abra para o novo, pois se o passado não foi bom,a vida vai se encarregar de fazer o futuro ser maravilhoso,pois são suas experiências que te dará conhecimento para construir um futuro perfeito.

“Sonho com amores antigos, escancarados, declarados.
Das flores, das cartas, dos poemas declamados.
Das serenatas, do cantar acompanhado.
Eu queria ter vivido na época em que as pessoas simplesmente amavam.
Sem medo, sem preocupação, sem obrigação;
sem nem saberem porque amavam.
Simplesmente amor.
A troca, o olhar, o laço.
O amor que abre a porta do carro;
Que dança com os corpos colados;
Dos beijos roubados;
Dos dedos entrelaçados;
Do caminhar lado a lado;
Simplesmente amar e ser amado;
Com gosto de primeiro e único amor.”

Nesses labirintos de amores antigos,
Perigosos demais de se aventurar...
Dentre trilhas de melancolia e lembranças,
Corações sadios podem se machucar.

De tanto gostar, um dia a gente desgosta.
Amores antigos se vão, para que novos possam vir.

Ainda estou a procura d'algo que foi perdido entre os meus antigos amores.
Quem encontrar a minha ingenuidade por aí, por favor me devolva!

FIM


Fim, é se livrar dos antigos desejos.
É refazer todos os planos e esquecer o gosto do seu beijo

Fim, é apagar de mim o seu pedaço.
Para seguir em frente e esquecer do seu abraço

Fim, é olhar para frente e apagar esse passado.
É olhar reto, e focar no presente e te deixar de lado.

Fim, é viver o meu mundo sem você.
É fazer nova morada e enfim te esquecer

Fim, é remover cada amor que você me deu e viver só.
É fazer uma faxina dentro dele para tirar da sujeira ao pó.

Fim, é quando a gente não ama , quando não chama e nem espera
É focar no meu caminho esquecer a saudade
Porque o mundo ainda me considera.

Fim, é esquecer tudo aquilo que um dia você me deu, é se achar em novos aires.
E esquecer que você me perdeu...

Fim, é sim entrega a um algo novo, sem rumo e direção.
Conhecer um novo amor e tirar do coração...

Em fim...me perdeu...

As vezes aprendemos que
depois de adultos
o nosso impulso volta a ser
os antigos sonhos de criança!

Ruas escuras e desertas, silêncio profundo como
se não houvesse mais ninguém ali...
Antigos postes com luzes amarelas, afastados...
causando um sombreamento do remexido das árvores...
como fantasmas a correr pelo chão...
e o piar da coruja.
As folhas secas sob os pés... e a rolar ao vento...
Na espreita observação de manias...
Identificando a noite e o cheiro da floresta...
Nos instintos natural da noite...
sucumbindo-a loba...

Há orgulho demais
Coragem de menos


Há todos os antigos problemas
Somados com os atuais
Multiplicados pelos futuros
Que você cogita que poderão existir

Ah se fosse apenas amor...

Mas é bem mais

São duas vidas que se chocam
E se socam
Na cara
Uma da outra

Deixando feridos por todos os lados

Não quis escrever sobre o namoro entre duas pessoas, entre dois amantes novos ou antigos, tive vontade de escrever sobre o medo que impede você de amar...

O medo é como um dragão, fantástico em seu poder de destruição e mágico pelos segredos e lendas que o rodeiam. Ele é paralisante, quando permitimos, alimentando nosso presente com as decepções do passado.

Há vários tipos de medo, mas este em especial impede a criação de vínculos reais entre duas pessoas e uma entrega autêntica na relação.
Este medo faz do compartilhar a vida e a intimidade com alguém algo por demais temido.

Tudo estava tão decidido em mim. Depois de uma enorme reflexão e de revisão de textos antigos, de repente, uma noite, uma ligação inesperada. Tudo outra vez: mesmo riso, mesmo cheiro, mesma parceria, mesmo beijo.
Que noite esperada! - um pouco atrasada?!- tudo a seu tempo. Tempo esse que antes me dilacerava pela pressa e que, hoje, me acalma por mostrar suas certezas perante a implacabilidade do destino.
Atrevo-me a dizer que o nosso pensamento trilha nosso destino. Agora é esquecer e pensar em ser feliz... Através do pensamento, tenho certeza de que o destino vai me trazer o que me faz feliz, inesperadamente.

ASTRONOMIA

Vós vindes dos tempos mais antigos que se formam,
antes mesmo da formação da Constelação de Órion.
Astrolábio, sextante, quadrante, balestilha, o que significarão?
Nenhum instrumento astronômico compreende
o teu sagrado ângulo ou a tua divina localização.

E não importa quanto tempo se passe...
Vós sempre sereis uma das estrelas na amplidão:
só que o mundo humano não compreenderá da tua vida,
como nunca soubera realmente da tua representação.

E assim será do teu destino corpo celeste na elusiva noite
dormindo numa simplória e longínqua constelação:
e eu morrerei de tristeza, sem ter visto-te nunca,
em nenhum longo céu onde soubera a solidão.

E eu já fui traído por meus amigos, famíliares, até por meus antigos amores...
e é por isso que sou meio sombrio assim, pois todos que eu amei me apunhalaram no final... E não sou obrigado a levar facadas quieto

Noites sombrias
Chamadas de perigosas
Mágoas proibidas
Antigos fantasmas
Murmúrio turvo feito num sonho
Negras obscuras do caminho
Manhãs de sol
Noites de luar
Destinos feitos num olhar
Longe de tudo
Longe de nada
Solidão em súplicas
Coração nas chamas
Perdeu a cor
Perdeu a razão
Sonhos vazios
Sonhos de amor
Noites sombrias da minha solidão!

O silêncio não é ausência ou negação
como ensinam os antigos
é privação

José Tolentino Mendonça
A Papoila e o Monge. Lisboa: Assírio & Alvim, 2013.

⁠Quanto mais leio antigos pensadores,
mais eu me convenço que eles já disseram tudo,
e que eu nunca deveria ter escrito palavra alguma.

⁠ANTIGOS DEUSES
Desmoronou sobre mim o mundo
do meu passado, tira-me do sério os pensamentos...
Frustrou o meu ser envelhecido E pegou-o pela mão.
Mostra-lhe agora momentos que ele esqueceu, como se fosse ontem
Sem perceber que o dia se foi
Que memória e lembrança são deusas...
de um mundo,
Há tanto..., tanto tempo... abandonado!!!

⁠BOLAS DE SABÃO
Pensamentos antigos da juventude, livres para voar, imprevisíveis,
cheios de esperança e desejos, coloridos, esplêndidos, transparentes,
momentos de potência desmedida,
puros, verdadeiros, inocentes e indecentes.
Esperanças com frequência incansáveis,
e na juventude com frequência invencíveis.
Sonhos que o tempo da nossa vida dispersa com o vento da dor...
, os explode como bolas de sabão, que voam velozes em direção ao sol.
E fica o vazio no lugar da cor...
, fica o amargo nos nossos lábios...
e a tristeza... dentro do nosso coração.