Verdade Mentira Realidade
Saudade do que já foi e do que ainda virá,
Do que ganhei e do que perdi,
Saudade do que não foi nem nunca será,
Daquilo que senti, daquilo que pensei,
Saudade do que acreditei, saudade do que defendi,
Dos risos, dos frios, dos olhares e beijaços,
Quem pode trocar comigo
Saudade por realidade
Só pra viver de novo e depois,
Morrer de saudade?
Eu sempre tento me colocar no lugar do outro, sou o tipo de pessoa que sempre esteve disposta a entender todos ao meu redor, nunca aceitei perder seja uma amizade ou qualquer coisa.
Mas tem situações que fogem do nosso controle, que a partir de um momento já não condizem mais com a realidade da sua vida e oque você busca interiormente para si mesmo.
Me dói profundamente ter que seguir em frente, ter que deixar muitas coisas para trás, grande parte que fizeram ser quem eu sou e quem eu queria ser.
Mas não podemos ignorar os fatos, não podemos voltar atrás de uma situação que já havia sido pré definida.
Tão pouco podemos abrir mão de nós mesmos para manter sempre as outras pessoas felizes.
Espero que essas minhas decisões reflitam apenas de maneira positiva na minha vida eu sei oque estou fazendo e assumo os meus erros.
Apenas temos que aprender a buscar uma evolução interna, acima de qualquer coisa.
Ele não acreditava nas ilusões
que o tempo provocava.
Em seu ceticismo, ignorava
a força das atuações
que pelo real transitavam.
Quando tento reconstituir essas histórias para dormir que meu pai me contou anos atrás, percebo que, muito além de suas tramas fascinantes, elas pretendiam me ensinar alguma coisa. Algo sobre a necessidade humana quase desesperadora de encontrar o bem nos lugares menos prováveis. Algo sobre o desejo não de embelezar a realidade, mas de insistir na busca por um ângulo que coloque a feiura em uma luz melhor e crie afeto e empatia por cada verruga e ruga em sua cara marcada.
Eu queria ser como pedra,
Ser duro e áspero,
Ser algo duro e sem vida,
Sem calor e sem amor;
Queria não sentir nada,
Nem cheiro e nem o paladar,
Nem dia de sorte ou nem de azar,
Nem viver e nem sonhar;
Só queria ficar parado,
Refrescado pelo vento,
Nunca modificando meu estado,
Não sendo mole, pois disso sou isento;
Só quero o valor da dureza,
Ser forte mesmo sem cor,
Mas seria dura com certeza,
Jamais sentira nenhuma dor,
Seria pedra, preciosa ou não!
Seria a razão da mulher,
Seria certeza ou enganação,
Cada uma a ama do jeito a que tiver;
Se pedra fosse agora,
Não saberia o valor da preciosidade,
Mas com certeza estaria fora,
Hoje muito longe da realidade!
Já erramos na vida e vamos continuar errando, pondo em prol o que sabemos, afinal, somos humanos e para nós só é possível alcançar a perfeição se tentarmos.
Não tentar é burrice, enfim, só basta mudar nosso realidade e a cada dia nós tornarmos seres perfeitos, vida a realidade.
A intuição e a inspiração levam você até o lugar. Dali em diante você dá a continuidade, promovendo a ação.”
Se escrevo romances é porque só através deles é possível dizer certas coisas que estão recalcadas. O romance desvela a realidade, põe a injustiça a nu, possibilitando a identificação e eternizando o universo que ele cria.
Sentimento por alguém, é algo criado pela mente para criar momentos e acontecimentos que dificilmente se tornarão reais.
“Se empenhe muito para realizar seus sonhos, porém, como isto pode demorar, faça desta demora algo prazeroso dentro dos limites da realidade que você tem”.
(Teorilang)
Quando observamos as aflições das pessoas, entendemos melhor a fragilidade da vida, a importância do auxílio mútuo, de acolher e de ser acolhido e de sermos úteis na transformação de realidades que clamam por nossa mobilização.
Há certa uniformidade monótona nos destinos dos homens. Nossa existência se desenvolve segundo leis antigas e imutáveis, segundo uma cadência própria, uniforme e antiga. Os sonhos nunca se realizam, e assim que os vemos em frangalhos compreendemos subitamente que as alegrias maiores de nossa vida estão fora da realidade. Assim que os vemos em pedaços, nos consumimos de saudade pelo tempo em que ferviam em nós. Nossa sorte transcorre nessa alternância de esperanças e nostalgias.
Eu sinto essa necessidade de criar uma coisa do nada, de inventar. Tem uma coisa complicada no jornalismo: ele te obriga a ficar preso na realidade.
Não planeje um futuro com quem não planeja ficar com você, sonhe apenas com um futuro melhor. Nunca coloque as suas expectativas em pessoas pois, como sabemos pessoas são inconstantes e o futuro por vezes incerto e pode não ser como gostaríamos que fosse. Ele traz consigo muitas outras realidades...
Porque por tudo e por nada, [para nosso “belo” proveito/jeito] transformamos conceitos em preconceitos; para meditar, aqui deixo este recitar:
Será a realidade, um preconceito?...
Quem transformar conceito em preconceito;
está a transformar realidade;
numa verdade que lhe dá mais jeito;
transformando-a em mentirosa verdade!
Julgar realidade, preconceito;
ou estarmos a negar nossas raízes;
é trocarmos verdade por defeito;
por nela não vermos nossas matrizes!
Por isso analisem, muito bem;
tal fazer político, à verdade;
por nele poder ter grande mentira…
Pois para ir apanhar o votar, de outrem;
Para ele o valer da realidade;
por preconceito; só no voto, gira!
Com carinho;
Do que adianta uma vida curta de mais vivendo o realismo?
Se podemos ter uma vida infinita vivendo em fantasia.
Susto
Nem a poesia resiste a
este agora
Tornou_se furtivamente
estranha
Parece está em surto em
meio ao caos
Porém, de longe ela
observa tudo
E quando menos se espera,
um parto virá
Dará vida a versos fortes
e profanos
Só assim, ela encara a
realidade.
