Vento Fogueiras Velas
A cartografia do pensamento,
é subjugada pelo vento!
o ego é vela que leva ao erro!
elipse que forma o centrismo,
de egoísmos enfáticos,
esbravejam motins,
espasmos anafiláticos,
onde ideias descabidas já não cabem,
nas ações obesas e sedentárias,
repletas de gula e mesquinharia,
Maquiavel já sabia!
que psicose e psique são amigas,
da genialidade dos excessos,
que transbordam legítimos gestos,
de auto-mutilação!
é dissecação ou dissertação?
eis o martírio da interpretação:o inconclusivo!
Quando o adjetivo cai bem ao sujeito,
até mesmo o leigo,
sabe conjugar o que é título,
e o que é titular!
o que é reserva,
e o que é singular!
o que é diagonal e perpendicular!
a inteireza não está no adjetivo,
e sim no sujeito,
e este mesmo,
classifica a si mesmo,
ou o rebaixa,
independente da sintática,
do predicado ou da sílaba tônica,
a vida é um poema,
dividida entre as estrofes,
da conotativa e da perspectiva,
e qualquer recidiva,
é apelação da rima,
querendo fazer música,
das entonações!
será o coração metódico,
ou melódico?
nenhum adjetivo lhe cai tão bem,
como a sujeição,sim é sujeito,
sujeito a tudo que você desejar!
O que você chama de utopia,
é só a sua miopia,
e a sua falta de projeção!
a alegria é reflexo,
do abstrato,
o palpável é cenário,
da ilusão!
a realidade é tablado,
o noticiário é palco,
de simulações!
a maior ficção do homem,
é ignorar a realidade do outro!
O poeta usa a retórica,
como ignição!
a combustão é a reflexão do leitor,
todo leitor tem o poder de usar a marcha ré,
ou pisar no acelerador!
será que emperrou?
de jeito nenhum!
não é o trajeto que conta,
e sim escolher onde estacionar,
não queremos ser o carona,
e sim pilotar!
pé na tábua!
a leitura é o combustível,
para alcançar horizontes,
sem sair da rodovia da imaginação!
respeite o tráfego de ideias!
algumas delas,
nem fazem ideia,
aonde vão!
As crises existenciais são como os ventos que sopram a vela de um barco à deriva. Aprenda com elas e tome novos rumos.
Pobre moça... É barco à deriva, sem vela e sem rumo.
Segue seus dias ao dissabor dos ventos,
Sem saber ao certo como será o amanhã .
Para seu coração, toda calmaria parece o prenúncio para uma tempestade.
Isso mesmo, em sua vida tudo acontece meio que "ao contrário"!!!
Nesse diapasão, tal qual pássaro ferido, tem medo do acarinhar alheio.
Pois sabe, que a mesma mão que acarinha, faz sangrar.
Segue teu rumo menina... Oxalá um dia, por descuido ou coisa assim
Encontre um abrigo, refúgio ou Porto Seguro.
Que arranque dos seus lábios os sorrisos guardados em seu baú secreto...
E te faça entender que, enquanto houver vida, nunca será tarde demais !!
Assim como o barco a vela vai onde o vento levar
Eu vou até onde você puder me lembrar
O vento sopra em outra direção
Mas sei que de alguma forma de onde está
Sentes a graça do meu aroma a te consolar
E a vida esvanece como a chama de uma vela que luta contra o vento para não se apagar, mas, no fim, deixa apenas a fumaça que acorda a todos os outros para a realidade.
Poeminha do vento ... Pra "descontrariar"...
A vida é um veleiro... Cuja vela o vento leva... Vida, veleiro, vela, vento... O vento afasta a cada dia ... Vida, veleiro, vela .... De eterno nem a vida ... Só o vento!
Num barco a vela pus meu sonho e soltei no mar da vida.
Por ventos velejei, sobre ondas naveguei e a terra eu regressei.
Olhando o azul do mar com o real me deparei.
Com as andas indo e vindo,
fazendo chua, chua eu acordei
sois o vento que se abate no horizonte
entre mares a dor do amor
faz sopro do vento ser a vela
que desaparece num ador ardi o
de outras vidas...
sinto que ainda existo em outros patamares
de minha vida. derradeira fronteira, seresteiro amor que cultuo...
entre momentos...
O vento que apaga a vela é o mesmo que espalha o incêndio. O vento que derrete a cera, purifica o ouro.
A chama de toda vela se apaga
E todo vento que sopra
Passa por mim sem ser visto
Mas eu posso ver, sentir e ouvir
As coisas que o vento move
A brisa no rosto
O ruído do sopro
Na alegria da chama da vela
Que faz festa e que dança
Sempre que o vento passar por ela
Sem saber se cera e pavio
Vão poder queimar até o fim
de vez em quando ela chora
E lá fora, feliz a folha balança
Sabendo que o verde amarela
Em seu tempo, toda folha cai
Pode ser que um sopro mais forte
Precipite a folha, apague a vela
A existência da dúvida
Incerteza constante
Vem por graça nesta vida
Bruxuleante, a vela desconhece
Em qual instante
Há de extinguir-se a chama
Senão, nenhum vento
Seria bom o suficiente
Por mais tempo a folha tivesse
Se houvesse certeza
Nada nunca seria o bastante.
Edson Ricardo Paiva
Se o vento estiver soprando contra, baixe a vela e tenha paciência. Um dia ele volta a soprar para a frente.
Amor é barco a vela tocado pela emoção do vento e a qualquer momento pode naufragar em mares de lágrimas.
A bordo de uma linda flor vem um novo amor a flutuar.
E do outro lado do mar, o mais belo pôr do sol.
à tarde o vento empurra a vela
Vejo o mar pela janela
Se à noite o vento apaga a vela
Mesmo assim, no escuro, és bela
Te vejo passando e pergunto
Meu Deus, o que foi que te trouxe?
Quisera fugir de presença tão doce
Quem sabe se ao menos
Tão bela não fosses
e quando não estás
vou pra janela
olhar as estrelas pulsando
teu nome e teu sorriso
brilham no Céu
de vez em quando
Lembranças que se acendem
e esperanças que se apagam
Qual lume, dos insetos
que à noite vagam
dá até pra sentir o perfume
que emana da tua presença
posso até parecer triste
sou mais feliz
que você pensa
Seu cheiro tua ausência compensa
e meus sentidos embriagam
embriagado então
grito baixinho
que é pra não acordar
minha tristeza adormecida
que existe por não poder
estar em você
nem na sua vida
e isso torna a minha
sem sentido
se cego e surdo
fosse eu, de fato
quem sabe a sorte permitisse
ver-te bela
pelo tato.
Nossa vida é como um barco a vela em alto mar, se não tiver sintonia entre o vento e as velas o mesmo não chegará ao seu destino.
