Vento
O vento
ele vai
e vem
sem dar nenhum intervalo
sem dar nenhum espaço
Ele entra no interior
refresca a alma
e sai com a impureza
o vento
huuuummm!
como é bom
respirar fundo
e sentir o poder do vento
Ele faz dançar a natureza
balança cada folha
cada flor
ao ritmo da sua trajectória
humm
o vento.
Naquela magia encantada
no balanço do vento que suspira,
de braços com a fantasia,
clareada pela réstia de uma luz fina,
branca,
tênue,
que brinca de beijo de bom dia…
Lá onde tudo começa
rabiscada com cores inigualáveis
uma história de sentimentos sem fim,
que nada a contagia,
nem fere,
nem alivia,
fica do meu amor a morada…
E o vento sacode a passagem do tempo dizendo, em câmera lenta, que navegar sempre é preciso. No horizonte, a certeza do momento e do azul que existe lá na frente...
E o vento sacode a passagem do tempo sussurando, lento, que navegar sempre é preciso... No horizonte o momento azul, alterna com as nuvens e os sonhos, o doce balanço do inesquecível.
Coisa boa é o vento...leve, brisa mansa beira mar.
Coisa braba é o vento...violento vem do norte, vento forte, vezes ele se revolta, tempo fecha, céu fica rosa.
Bagunça meu cabelo, leva o chapéu do malandro, levanta a saia da minha irmã. Então invoco:"Eparrei Iansã, ó bela Oiá, Deusa do vento, guerreira do mar, venha me salvar."
Coisa boa è o vento, traz pra mim sentimentos, que me fazem sonhar.
Coisa braba é o vento, poeirento, bem cinzento, parece um mal pressentimento.
Eu gosto mesmo é do vento...vento leve brisa mansa, chegue lento e leve o tempo, vem me tirar esse tormento, que eu só quero é te amar.
Carla Aguiar.
Ô vento, o q trazes pra mim?
Além dessa brisa boa, que passa pela minha face e me afaga os cabelos?
O q trazes pra mim ô vento?
Quero que traga meu riso de volta, e leve contigo toda a saudade e essa dor que ela insiste em deixar em meu coração.
Ô vento o que trazes pra mim?
Carla Aguiar.
E é como o vento,
Apenas se sente quando se passa.
E depois que passou...cadê? Acabou?
Se não aproveitar e direcionar, canalizar, passa!
Humildade
Lá no fim do mundo, onde o vento faz extremo com a saudade, tem um rancho onde meu coração repousa na humildade.
Dei tempo ao tempo que me disse ao vento no alento do sofrimento para ficar atento que tudo será um livramento.
VOCÊ, VENTANIA DA MINHA ALMA
Este vento em mim sopra ao contrário
e eu não consigo abrir a janela da alma
para que esta chama finalmente se apague
e assim eu fique só, sem você, no meu escuro
Já não dá mais pra esconder o choro
e nem dizer que foi uma fumaça qualquer
que fez os meus olhos lacrimejarem
quando eu percebi a sua eterna ausência
E nem tão pouco posso dizer com certeza
que tudo foi um sopro disparado em vão
soprado insistentemente pelo destino
rumo ao deserto que me tornei
Você causou um susto inevitável à minha vida
fazendo o meu coração disparar no tempo
palpitando aos gritos no seu silêncio oculto
Dou-me conta de que realmente não vens
e decido-me abrir a janela docemente emperrada
para que a chama num só impulso se apague
Mas ao abri-la, vejo que sopras mais em mim
porque você é este vento que me incomoda
este vento que me detém, que me leva além
que carrega em revoada as minhas palavras
feito folhas mortas, secas e leves, sem rumo
E entras mais forte feito tempestade
e vais varrendo tudo, toda fantasia, todo sentimento
Remoendo tudo em mim e só a chama não apagas
talvez por medo do seu próprio escuro
AJUSTAR AS COISAS
Vou juntar a minhas coisas
e me jogar sem rumo
na vida, nas ondas
e no mundo.
Essa é a velha história
que eu preciso escrever
para ficar registrada
nos anais da existência.
Quero um pouco mais de mim
do que eu mesmo aqui
não sei se corto os meus cabelos
e o vento batendo no meu rosto.
Saio um pouco para permanecer
acerto de contas são novos caminhos
já até separei as minhas roupas
e o meu corpo querendo liberdade.
O QUE JÁ FOI
O que eu já tenho
é o tanto que me restou.
E não vou mais procurar
pois o vento já levou.
Aquela brisa do mar
e o que vai ser do que não fiz?
A presença de um olhar
vai dizer o que eu quis.
Devo querer sem pedir
o céu pra minha liberdade.
E as minhas asas vão abrir
ao vento, ao tempo e à idade.
Ave que fugiu do ninho
sou o mesmo de outro dia.
Quem de mim ficou sozinho
na tristeza ou na alegria?
Tenho medo do vento que passa fechando as portas por onde entrei e saudades de cada uma das portas por onde eu não quis entrar. A tragédia da vida é nunca haver tempo hábil para desfrutá-la em plenitude. É estar diante de um banquete e ter de ir embora apenas com um tira-gosto.
Tempestade...tempestade livre e solta....
Hoje até o mar está revolto.....
E as ondas sobem até ao topo....
Das ramagens.....desgrenhamentos....
Sua volta arrebenta nas areias mornas...
Precisam de apreciar o vento.....
O choro vai até à água triste..
Longo vento....onde vem morrer no coração.....
Batendo nos meus cabelos soltos...
Os olhos contemplam os pensamentos....
Corro na areia..... mergulho na água pura...
Libertando-me das tonturas...loucuras....
Imagem.....poder dos sentidos....
Abandonando a razão...
Embriagando-se de si mesmo..
De um amor que estou à procura...coberto de doçura.!!!
DESTRINCHANDO-ME
Não tenho medo do tempo,
Porque eu sou um relógio,
Vivo de momentos e sem desperdiçar uma boa aventura.
Não tenho medo do vento,
Porque eu sou um furacão,
Uma mistura de sentimentos e emoções.
Complexo em mim mesmo.
Como um ciclo, que nunca se repete.
Como eu disse: complexo.
Não tenho medo de pessoas,
Porque eu sou uma multidão.
Gritos, críticas e desejos ecoam na minha razão.
Não tenho medo do escuro,
Porque eu sou a noite.
Tenham medo do que pode se esconder em mim enquanto a luz não mostra quem eu sou.
Complexo em mim mesmo.
Como uma linha, que sempre se repete.
Como eu disse: complexo.
Eu tenho medo de promessas,
Porque elas podem ser quebradas.
Como se eu estivesse voando enquanto estava caindo.
Eu tenho medo de palavras,
Porque elas podem ferir minha integridade.
Quando doer, não vai me matar, eu posso escrever,
Desabafar comigo mesmo.
Complexo em mim mesmo.
Como o infinito que está logo ali. Como eu disse: complexo.
Eu tenho medo de sonhos,
Porque parecem uma escada para uma utopia.
Não adianta procurar dentro de mim,
Porque eu sei que eu sou a euforia.
Eu tenho medo de você,
Porque olhe pra suas mãos e veja o meu coração.
Através dele você alcança meu interior.
Mas você não vai encontrar nada lá dentro.
Nem o meu infinito peculiar.
Complexo em mim mesmo.
Como meu coração.
Como meus sentimentos.
Como eu disse: complexo.
Quando Abril chegar
terei a certeza
do quanto a vida passa depressa.
Sem espera, abre seus caminhos
pela ânsia de ser o que se deve ser:
Vida plena, intensa vida!
Abre as cortinas dos meus olhos,
lança em em meu coração
a luz da coragem e do discernimento.
Frente aos antigos desafios, destes novos tempos.
Abre as pétalas do acolhimento
amor-perfeito feito sonhos ao vento
semeiam alegrias, colhem fantasias!
Vida, tão sublime vida!
Enquanto me sorve, me envolve,
me contempla e me ensina.
E sempre, nos braços do Amor me devolve.
Ao mesmo me faz forte, ao mesmo me suaviza,
vivida entre os enganos e os acertos
de uma vida nunca em vão esquecida.
Carrego as lembranças que me comovem
enquanto vento frio, entre meus dedos, escorrem.
E os sons da brisa brincam entre meus cabelos.
Quando Abril chegar, Vida
terei a certeza do seu amor por mim!
Eu ando por onde anda o vento, tentando me encontrar, onde falha o pensamento, onde o céu encontra o mar!
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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