Vento
Pneuma
Você não sabe onde andei,
Mas sei que me sente perto de ti,
Me vê como eu sou,
Sou bem pra ti,
Me da um tempo,
Me da seu tempo,
É só um pouco,
É só o vento,
Te vi chegar, te vi sair,
Tv ligar, você sumir,
O vento chama,
Por dentro chama,
Por dentro inflama,
Te ver sorrir,
Sua alma clama,
Sozinha engana,
Só quero um pouco,
Me espera um pouco,
Só mais um pouco,
Estou aqui...
Vento o que trouxestes? Aventuras, beijos de estrada, asas aos sonhos, se teu assobio disser sim, então irei contigo!
Então o tempo passa, as marcas
de expressões aparecem...
Mas que não desapareça a juventude da alma, a vontade de crescer a cada dia.
Seja tão leve como a pluma que viaja ao vento e tão pesada como
a rocha que não é carregada por ninguém.
Um bom navegador tem medo do desconhecido, mas enfrenta-o na tempestade, não faz isso dando golpes vazios nas águas e sim fazendo parte do movimento da onda, usando a força do vento destruidor a seu favor.
oque me dói não são os problemas
é esse ódio oceânico que me cerca
olho para cima tem vento para me levar
mas em baixo, para onde vou tenho medo
medo de acabar me molhando mais um pouco nele
ou quem sabe me afogar
Paixão ao vento
Veio como uma brisa
Suave
Leve
Serena
Plena
Passou
Deixando sensações
Abalou
As estruturas
Do meu coração
De repente
Surgiu como
Furacão
Balançou, abalou...
Fez bagunça no meu coração
Agora ela é
tempestade
Horas intensa
Horas calmaria
Vai e vem, sem hora nem dia
A previsão do tempo
Falou:
Uma em alguma hora
ela vai embora
Pra onde ?
Talvez
Paris
Alemanha de repente
Mas eu acho
Que Portugal ela se fará presente...
Um dia serei
Um vendaval intenso
Vou para Portugal
Para que possamos
Fazer a nossa tempestade...
Bruno R. S.
Palavras ao vento,
banho de chuva
e sorrisos ao léu
abraço apertado,
amor verdadeiro,
com gostinho de céu
O vento mexe comigo
e traz poesia sempre
nem adianta reclamar
no meu cabelo ele é um pente
Gosto da noite e do dia
aprecio qualquer estação
vivo rimando a alegria
e disfarço a preocupação
Sou apenas uma gaivota
voando acima dos mares
asas sincopando em rumos
distantes de todos os males
Eu sou o vento que antecede a tempestade.
Também sou a brisa que soa do mar.
Eu sou o próprio mar.
Que impulsiona o acaso,
Que direciona o veleiro,
Que alimenta os necessitados
E vê a areia como afago.
Dias pesados
Noites de tormenta
Sorriso forçado
Sou levada pelo tempo.
Onde me perdi?
A areia que pesa meus passos
não é a mesma que massageava os meus pés.
O vento que embaraça meus cabelos
não é o mesmo que acariciava a minha pele.
Não vejo nada!
Tudo é vazio e deserto.
Senhor, onde foi que me perdi?
Nossos ancestrais conheciam a sabedoria e a verdade que se expressam nas forças da Natureza.
Sabiam que:
O fluxo das marés nos revela que tudo na existência é cíclico, por isso, as nossas emoções vêm e vão, temos altos e baixos. Tudo o que um dia veio, um dia partirá!
O sol nos mostra que a nossa vida está ligada à força da luz e tudo é energia!
O vento nos recorda da leveza que nos habita e de nosso anseio por voar!
O céu que nos abriga, sob o qual tantas eras, acontecimentos, seres e povos passaram, nos remete que, diante de sua imensidão e grandeza, somos pequenos e precisamos conservar a humildade, pois a nossa existência, na face da Terra, é passageira e finita!
As estrelas sinalizam, com o seu brilho e numerosidade, que existe muita vida e muitos mistérios que não compreendemos e alcançamos!
Naquela noite ela não passou correndo pela passarela como sempre fazia, ao invés disso parou e pousou as mãos no guarda-corpo e olhou os carros que passavam por baixo e em alta velocidade enquanto o vento gelado chicoteava sua face.
Pela primeira vez ela entendeu o porquê não gostava de alturas. Não era medo de cair, era vontade. O tremor que sempre percorria seu corpo e as mãos suando frio, eram na verdade o resultado da briga interna de pular ou não.
Um “E se…” ecoava dentro de sua cabeça. Já era tarde e não havia quase ninguém por ali, não haveria quem tentasse fazer algo. Uma leve inclinada para frente, apenas para olhar melhor a distância que lhe separava do chão.
Tão súbito quanto havia sido sua parada, ela se foi. Soltou as mãos do guarda-corpo e retomou o caminho que a levaria até o ônibus que precisa tomar para casa. Cair era realmente tentador, mas não dessa vez
