Vento
Alguns cenários que não pedem licença, a água vai onde precisa ir, o sol nasce para todos, o vento é livre onde está em liberdade.
Em Ituiutaba, sob a influência de um vento vigoroso nesta noite, as luzes oscilavam de maneira intrigante, criando uma atmosfera digna de um filme de terror.
Qurman
Os trigais de Qurman
balançados pelo vento,
Lembram os teus olhos
feitos de contentamento,
Deles sou eu o balanço
irresistível e romântico.
Vivi o momento e rapidamente ele se foi com o vento
Eu paro e te olho lembrando do tempo
Memórias perdidas, é com elas que me esquento
Sentei-me aqui, mas já não existe lugar pra mim, não é pesadelo, a realidade é assim
Os segundos contam, os minutos também, cada milésimo e hora
Esqueci-me do tempo, pena que ele não volta mais
Não se esqueça também, o tempo passa, e como o vento ele não volta atrás.
Diferente de outros poemas, nos meus ventam
estrelas nas palavras, pensamentos vão com
vento em redemoinhos, e o amor tem asa
igual passarinho.
Como areia do tempo
Tudo passa, a vida flui como o vento na poeira do tempo nossas conquistas ficam para trás
Tudo passa
Vivemos perseguindo um lugar ao sol, almejando brilhar no palco da vida, o sol resplandece e se esvai e as conquistas continuam sob a luz do luar, cercada da esteira de brilhantes estrelas que pontuam o céu do luar
Mais um dia vem, e mais um dia vai é tudo passa
Passa as criancices acompanhada da adolescência e na velhice olhamos pra trás, tentando entender porque chegamos só até aqui? o que faltou pra avançar mais? e constatamos que
Tudo passa
Ajudamos e somos ajudados na trajetória da vida, buscando sempre o caminho míope do sucesso que demora a chegar e quando chega, nos damos conta que fizemos grades esforço e sofremos por quase nada, pois
Tudo passa
Muitas vezes vencemos batalhas sem guerrear e não damos valor, reclamamos por coisas fúteis, ficamos tristes por conquistas não concretizadas e esquecemos de agradecer por livramentos imerecidos, pois nem sempre o que queríamos seria bom e mais uma vez
Tudo passa
Passa a chuva, passa o sol passa a tempestade e junto também passa a vida é tudo que foi conquistado fica pra trás registrado nas páginas poeirentas das areias do tempo provando que
Tudo passa
Não importa se viemos tristes ou alegres, se somos dedicados ou largados, isto não diz nada pra o tempo que não para e independente da sua destreza ou inercia
Tudo passa
E quando o fim chegar, é ele chega para todos, olhamos pra trás em retrospectiva e nos orgulhamos daquilo que fizemos, mesmo sabendo que de mãos vazias chegamos e sem nada partimos e mais uma vez
Tudo passa
Se tem tristeza passa, se tem alegria também passa, se tem riqueza ou pobreza isto passa, pois não existe dia sem sol nem céu sem estelas, a noite vem e o dia chega jogando raios de luz na escuridão e assim como um espelho a realidade é refletida sobre as sobras
Tudo passa
O amor que foi tanto desejado uma hora, estará pertinho de você, eL já não é tão desejado assim, o tempo tem destas coisas e nos prega peças, mostrado que tudo perde o valor e sentido e assim
Tudo passa
Tudo passa na ampulheta do tempo, tudo flui, tudo se esvai, tudo fica pra trás, como areia do tempo.
É necessário algumas vezes subir a montanha, sentir o vento levemente na face para compreender a grandeza que há por trás de tudo o que tem vida.
Não é só um respirar, mas sim acreditar.
Frase de Islene Souza
MEU INVERNO
Surge uma estrela no céu.
Um cruel vento frio afronta
as árvores solitárias e nuas.
Em um reino, imerso em névoa,
brumas se entrelaçam nos meus sonhos.
Sem luar… sem mar… sozinha
A voz noturna do meu silêncio,
destrincha meu coração.
( Inverno - e os meus devaneios! …)
Corro todos os riscos no inverno.
Fecho meus olhos, vejo o que quero.
É melhor sonhar do que viver!
Na busca do aplauso alheio, a própria essência se desfaz, como pétalas ao vento, perdida na ânsia de reconhecimento.
Deixei a janela aberta.
O vento entrou.
Fez a maior bagunça.
Saiu como se nada tivesse acontecido.
De quem é a culpa?
Minha, do vento, da janela ou da bagunça?
A vida é assim.
Não se trata do outro ou das consequências.
É sempre eu, auto responsabilidade.
Aqui o sol está brilhando
o nosso mar azul celeste
e o vento vem soprando
de bombordo pra boreste
e é tanta gente visitando
que o Caribe vez em quando
tem inveja do nordeste.
TRÍPTICO
(à maneira popular...)
I
desamada
desarmada
vem o vento
vai-se o tempo
nem o tempo
nem o vento
dá o tempo
de sarar
de repente
vem o dia
chega a hora
borda fora
a acostar
volta atrás ó cavaleiro
volta atrás se quer's teu bem
tua amada
tua armada
com o tempo
desarmada
traz também
II
o que se sente
entre o que se pensa e diz .
o que se pensa
entre o que se sente e cala
o que se cala
entre o sentir e o ser
o que se diz
entre o que se ama e sonha
nós
no mais fundo de nós
nós perdidos
nós vazios
nós à margem
III
Quem vai responder
o que não tem resposta
Quem vai falar
o que não tem palavra
Quem vai achar
o que em nós esquece
Quem vai roer
o que em nós sufoca
Vem noite ou pranto ou dia ou vento
Quem quer que sejas que seja o novo
Abrindo o canto na carne clara
Quero acreditar em você
acreditar que as palavras não são inventadas
ao vento jogadas...
que, no fim, não valem nada.
Quero acreditar em você
Quero que as palavras sejam de verdade
que não haja nadinha de falsidade
Quero acreditar em você...
Não quero que seja ilusão,
quero que seja seu meu coração...
é só o que eu quero.
Sempre contra a corrente
usando o vento a favor...
cada momento é diferente
a ferramenta sempre a mesma
quando quer...aonde quer que for...
Me afogando num mar sem águas..
do lado avesso
a imagem do que não sou
na contramão...
- como Michelangelo -
vendo as coisas que os outros não veem
remando contra a maré ... vermelha
sem rumo, nem prumo
em passos certos...
outros incertos.
Até que de repente...
um giorno de felicità
não havia nada contra,
nada do avesso,
era a mão certa
apenas não havia me dado conta
de que desde o começo estava certa...
Hoje acredito que posso voar
nas asas do vento.
na força do pensamento.
Acredito que posso voar,
comigo te levar
pra qualquer lugar...
da mais alta montanha
ao abismo profundo
do início ao fim do mundo.
Acredito que posso voar
nos altos e baixos da vida
ir pra qualquer canto
transformá-lo em um doce recanto
um lindo refúgio
curar teu pranto
e te dar guarida.
Era líquida moderna
brincando com sentimento
que escorre entre os dedos
molda-se conforme o vento.
Engana-se, equivoca-se você
não me moldo conforme as situações
não aceito laços de afetividade
que se desenlaçam com enorme velocidade
laços de afetividade frágeis
leves passageiros da contemporaneidade.
Não aceito laços que limitam a esperança,
que fragilizam os sonhos,
que duram apenas uma dança.
Vida!
Sou jogada de lá pra cá
e cá pra lá...
ao sabor do vento, ou do destino...
Vida:
total desatino,
faz de mim o que quer,
me quer preparada pro que der e vier...
Vida... vive a repetir: amadurece, amadurece, amadurece...
É como dizem por aí: "água mole em pedra dura tanto bate até que fura"...
Vida... bate, e fura, e fura, e fura...
de tanto furar me apodrece...
Agora... tô toda furada,
tô preparada,
mas não tenho mais cura.
E o vento levou...
Cruel o vento.
Gélida corrente o tempo.
Um vento cruel
as paredes derrubou?
Não, foi muito mais cruel...
Foi você que por aqui passou.
Nos rastos... só traços,
Nos traços.... estilhaços
de um amor que no tempo congelou.
E o vento... O vento? E o vento levou.
Cruel o vento!
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