Vento
Cabelos Curtos.
Ó menina, de olhar castanho e fios ao vento,
Foste um desejo, um silêncio em tormento.
Quis-te além da razão, do que pude entender,
Um amor que queimava sem me aquecer.
Perdi-me em um sonho que só eu criei,
Num mar de ilusões, sem porto, ancorei.
Insisti no vazio, sem nada alcançar,
Até que soltar-te fez-me encontrar.
Na tua rejeição, renasceu meu valor,
Na tua ausência, enxerguei minha dor.
Hoje, sem mágoa, só gratidão,
Foi teu "não" que me deu direção.
Título: Soprou.
O vento soprou um cheiro seu,
doce veneno que me prendeu.
Fechei os olhos, senti no peito,
como se a vontade voltasse ao leito.
Lembranças dançam, tocam meu rosto,
ecoam promessas de um velho agosto.
O coração sussurra baixinho:
"Será que esse perfume era um aviso?"
Achei que a vida era feita a dois,
mas certos amores se vão depois.
Pintaria seu nome em cada estrela,
Mas me perco no cantar da sereia.
Paixão é como o vento: forte, intenso, mas passageiro. Quem sobrevive a ela aprende, cresce e se fortalece. Não se morre por paixão, vive-se apesar dela."
— Yan Alves Tosta
Acima das nuvens, o frio aperta, o vento canta, mas o sorriso é o verdadeiro abrigo. Cada passo na trilha é um lembrete: o topo não é só um lugar, é um estado de espírito.
Tu és o vento em minhas velas ❤️
Nas águas calmas repousei sereno e imóvel,
Até teu vento forte, agitado, se revelar.
Em minhas velas, teu impulso sentirei,
Juntos, navegaremos por mares a desbravar.
Para além do alcance de olhos, nosso destino se expande,
Promessas e sonhos suaves além da vista a contemplar.
Mas tempestades virão, nosso desafio encontrar,
No alto mar, sem estrelas, juntos iremos enfrentar.
Mas em nossa jornada, a calma reencontrará,
E ao nosso redor, com o Rei a nos guiar, reinará.
Canção da Magia
Nos sussurros do vento, a verdade escuto,
No fogo que dança, segredos oculto.
Pelos ciclos da Lua, meu passo é guiado,
No rastro das sombras, meu dom despertado.
Sou a chama, sou a terra,
Sou o rio e a tempestade,
Na dança antiga dos tempos,
Sou a voz da eternidade.
Na raiz do carvalho, memórias se enlaçam,
Nas folhas do outono, destinos se traçam.
O corvo me chama, a coruja vigia,
No espelho da noite, reflete a magia.
Com sangue e com sonho, o traçado se faz,
No ciclo infinito, o tempo é fugaz.
No tombo, na luta, renasce o poder,
Pois toda consciência aprende a morrer e viver.
No grande salão, mistérios fervilham,
Na voz do trovão, os Deuses me trilham.
Sigo o chamado da Noite e do Dia,
Pois eterno é o Caminho da magia.
O vento trouxe uma mensagem , agitou-se entre as palmeiras, arrastou areia da praia e encrespou as ondas do mar e morreu na boca da noite que chegava sorrateira roubando a luz do sol.
Aconteceu naturalmente!
Veio o vento, acariciou a flor, ela balançou, ela gingou e espalhou seu inebriante cheiro de amor, vento leva, vento leva, até o infinito íntimo, senti, faz arrepiar, se apaixona, querer mais e mais ate se embebedar...
vem da água que banha meu corpo nu, vem do sol que aquece meu corpo arrepiado, vem do vento que me acaricia e canta ao meu ouvido, vem do cheiro das matas a suave fragrância que me faz flutuar, de olhos fechados posso me entregar, sem reservas me deixo levar, ao que a matéria não pode explicar, doce energia me leva a sentir e relaxar,viajo através do tempo, vou a qualquer lugar. sinto a espiritualidade, a me acompanhar.
O BALANÇO DO VENTO!
Minha dança é energia que os males espanta, um rito de dor e esperança, por vezes lembra as peripécias de criança, uma leveza doce que encanta, mas sou uma guerreira que o vento lança, para os enfrentamentos vou com perseverança, minha ginga com santidade faz aliança, sigo com fé, força coragem e esperança meus ingredientes de autoconfiança, sou mulher negra trago ancestralidade como herança..
E o vento sábio, promoveu um doce envolvente encontro, estrategicamente, arremessou suavemente e provocante, mulher com natureza e elas se fundiram em um espetáculo, esculturalmente perfeito.
O vento com suaves batidas na janela convidava através das venezianas a cortina para dançar, seus movimentos permitiram que o sol penetrasse, em beijos quente a natureza me despertou.
Tempo ao Tempo.
Ao destino
Nem sempre o vento está a favor
Às vezes está contra
Em outras não há vento, não há vela ou sequer barco
Mas é preciso navegar
E ao destino chegar.
*Essência Inquebrável*
Forte como o vento que enfrenta a tempestade,
Resistente como a rocha, firme na verdade.
A mulher que se ergue, que nunca se cala,
Carrega no peito o fogo que sara.
Mas que não se perca no peso da guerra,
Que a dureza do mundo não roube quem era.
Pois sua força não está em ser fria,
Mas em amar sem perder a alegria.
Ser doce não é fraqueza, é poder,
É saber lutar sem esquecer de viver.
Porque mulher não precisa endurecer,
Basta ser forte… sem deixar de ser.
Eu vejo o vento bater na porta, vejo ela se abrindo lentamente enquanto tento encarar a dualidade da minha vida mundana, enfrentar o fato de que já não posso mais me esconder de mim mesmo, o mesmo vento que outrora soprava e empurrava cada vez mais a minha porta para que minha alma viesse uma face de desgosto e desapontamento, uma tragédia infundada da qual eu não consegui escapar por meios triviais e frívolos. Ela olhou pra mim e eu a olhei de volta... Apesar da aparência mórbida, um semblante completamente apático sobre tudo e todos, ela sorriu e um som pôde ser ouvido.
Um ranger dos músculos em sua face, abismado eu retribui o sorriso mas... Aquilo representava uma única coisa, a mim mesmo em seu estado mais insano, irreal e ilusório. Arrependido e culpado era o sentimento entretanto não durou-se muito, assim que o porta fora escancarada minha dualidade ia se esvaindo assim como um papel queimado, restando apenas cinzas e uma sensação de desconforto porém... Auto conhecimento? São coisa difíceis de serem explicadas e postas sobre a mesa, existem várias versões de você mesmo para cada pessoa, contudo somente você sabe quem realmente é e suas faces.
Melancólico eu sei
Belo talvez
Mágico? Não, mas certamente proposital.
Às vezes...
Às vezes dá vontade de sair sem rumo e só voltar quando o vento acalmar.
Sacudir o ombro pra dor, engavetar os pensamentos e esquecer até meu nome.
Dar corda nos meus passos, sair pulando os obstáculos como naquele jogo do Mário dos anos 80 e 90, porque o tempo tá difícil demais.
Só Deus sabe quantos sorrisos eu dou, com vontade de chorar.
Estou numa balança tentando equilíbrio, às vezes um lado pesa um pouquinho mais, então coloco a ponta do pé para manter no nível. Só assim, ganho fôlego para caminhar mais um bocadinho.
Eu sei que Deus me pega no colo quando imploro que não aguento mais, ele sopra sonhos no meu peito, vontade no meu olhar, esperança em cada sentimento e coragem para continuar.
Sei que nem sempre vou vencer e que quando perder, preciso tentar descansar minha alma. Viver cada etapa, agradecer pela vida, mas não posso mentir que às vezes dá vontade de sair sem rumo, só às vezes!
Texto autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 11/02/2022 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Eterna
A poesia não morre
Está na orquestra do vento
Está no canto do pássaro
No silêncio ao relento
Está na letra da música
Está no céu estrelado
Está no jardim florido
No olhar encantado
Está no começo e fim
Dividindo o mesmo arrebol
Vivendo da mesma saudade
Na espera de um lugar ao sol
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 14/02/2022 às 22:00
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Lunar
Meu verso de hoje
É como a lua
Cheia de tudo
Transborda na rua
Nem pro vento
Nem pro barco
Nem pra flor
Nem pro telhado
Nem pro choro
Nem pro sorriso
Nem pra dança
Ficou de castigo
Do caminho, a escolha
Do orvalho, a gota
Do tempo, o fruto
De tudo, só saudade
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 16/02/2022 às 19:15 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
#labirinto
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