Vento
A parte emergida do iceberg ama o sol, o vento, a liberdade; quer enxergar, sentir, se mostrar, o quanto é poderoso, o quanto está seguro, controlando o seu território; mas a parte submergida do iceberg ama a profundidade, descobrir os insondáveis segredos que habitam no recôndito do oceano; se deleita em falar, falar...mesmo que as suas palavras não consigam traduzir aquilo que enxerga; essa parte submersa só é revelada, para aquele que está disposto a mergulhar, sem temor, nas suas águas profundas e deleitosas.
Deus criou o homem e a mulher para serem uma só carne na eclosão do amor; a parte emergida do iceberg se assemelha ao universo masculino; e a parte submergida se assemelha ao universo feminino; como conviver harmoniosamente com essas incongruências?
Jamais conseguiremos com a força de nosso braço, muito menos com nossa ferrenha boa vontade; só a presença do Espírito Santo no relacionamento pode unificar nossas diferenças; o ímpar, se tornar par, com todas as incongruências harmonizadas e compartilhadas.
O vento leva a folha a percorrer uma distância inimaginável; leve, solta, em seus braços, ela se entrega confiante ao seu bailar, viajar...
A ilusão do apego se esvai, quando a folha continua a existir quando se aquieta no chão de um outro porto, de um novo lugar; sem a força motivadora, a ação do vento.
“Respire as verdades maiores e superiores, receba o vento da sabedoria interna e intuitiva com clareza"
"O vento leva o que eu quero esquecer, a chuva limpa o que restou e o sol ilumina o vazio que ficou. Contudo vc não sai da minha cabeça."
Espelhos
Que eu não seja levada por palavras bonitas lançadas ao vento
Que eu saiba decifrar a verdade no olhar
E que eu não me assuste com o que eu possa ver.
Que a beleza venha de dentro pra fora
Se manifeste, contagie, transforme...
Que eu possa desvendar mistérios...
Não existe mais nada oculto.
Que caiam as máscaras.
Que eu seja digna
Que o meu interior não me condene, nem me envergonhe.
E os espelhos reflitam tudo em mim, não me escondo, sou assim, transparente.
Não tenho por que fugir...
Estava escuro, o vento uivava em meus ouvidos e congelava minha boca;
O oxigênio entrava com muita dificuldade em meus pulmões, de tão alta aquela montanha;
Meus olhos ardiam com o vento frio, e a nevoa mantinha minha visão turva; mesmo assim eu olhava em teus olhos;
Eu te olhava e me afastava, ia dando pequenos passos para trás, era a direção que o vente me impulsionava.
O meu corpo estava tremulo, eu não sabia se pelo frio, por sua presença ou pelo medo de perdê-la;
Percebi que estava me afastando de você e indo em direção ao abismo da montanha, não porque olhei para trás , pois não conseguiria tirar nem só por um segundo, meus olhos dos teus, mas sim, porque eu sentia a gravidade puxar meu corpo e sentia o frio ficar cada vez mais insuportável,
Minha visão ficou tão turva que não te enxergava mais, mas pude ouvir teus passos vindo em minha direção,
Foi então que senti algo na minha frente, e por um momento o frio não era mais intenso, em segundos senti suas mãos impulsionarem sobre meu tórax, e o impulso foi na direção em que o vento soprava;
Agora era meu corpo que cortava o vendo em uma velocidade nunca experimentada antes, senti meu corpo congelar a medida que era puxado pela gravidade terrestre; eu não podia mais sentir, não podia mais sentir minha boca, nem minhas mãos, agora estava fria, aquele vento frio me congelou, já não podia sentir pulsar meu coração.
A noite não foi tão longa,
pois quando estou com você, o tempo passa
como um vento que passa levemente
soprando a sua brisa sobre minha pele.
Mesmo que seja só em meus pensamentos.
O bonito da pessoa é o sentimento, um sentimento que doura no vento, um sentimento sem mais nem menos, uma fatalidade do destinho, como um menino preso ao cantar com seu violão as notas de uma canção, e escrever no chão, em notas de partida, se vai ou não.
~ Lembro nós dóis ao luar, quando sob aquela pedra, o vento tocava ao meu rosto, o mar aos meus pés, e você dizia me amar.
Inverno...
Sempre nele... que você vem... como que num vento... num chuvisco que seja... mas sempre vem... fazendo lembrar dos dias que passamos, das chuvas que enfrentamos pela vida, cada uma diferente, vezes mais fortes vezes mais leves... mais em todas nos deixamos molhar, nos deixamos levar... e fomos... pra onde??até hoje não sei... creio que cada um pro seu lado... oposto, claro...
E agora, sentimos os ventos, vemos os chuviscos, enfrentamos as chuvas... sozinhos... e dói olhar tudo isso pela janela... só então conseguimos entender o significado da vida... ela é como o vento... forte, devastador, leve e suave ao mesmo tempo... é como o chuvisco... pouco, mais notável... como a chuva que chegar sem avisar... pode destruir tudo de uma só vez... mas traz esperança de renovação...
A vida é assim um inverno... rápida como o vento, pouca como o chuvisco, ou intensa como a chuva... só quando perdemos o que realmente fez sentido, sabemos como nossa vida foi, mas não como ela será depois da perda...será vazia sem o sorriso, sem a amizade, o sonho, o amor....
Em suas matas o vento
Delicia-se ao passar,
Acariciando suas árvores
Não se cansa de soprar,
Se pudesse se deteria
Dessas matas não sairia
Pra soprar em outro lugar.
Obs. Sobre Taquaritinga do Norte,sua cidade Natal.
vento, que sentimos, notamos a poeira, O amor que sentimos notamos os seus feitos, mas nunca ninguém viu.
Eu sei ser suave, eu sou brisa mas com você queria ser tempestade,vento forte mar mar revolto e te balançar para todos os lados...
Vejo o vento rugir no bater das janelas,
Na dança das árvores,
No temor dos mares,
Ao partir aquarelas.
Vejo um vento em cor
Que balança os cabelos
E carrega nuvens.
Que brinca em cataventos
E que brinca com a dor.
Sabe-se vento sem dó
Todo aquele que se assume vento
E arranca da vida
O que devia ficar.
O amor está no silêncio,
Em silêncio por tanto tempo.
Passa num vento que não passa.
o amor, o cuidado, o projeto de cura.
o veneno sutil que mata e inspira
Quero sentir o vento me acariciar, o sol me aquecer a natureza me receber abraçando minha alma redobrando a felicidade!
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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