Vento
Vento novo
Estava enrolada
em teias e traças,
debaixo da escada,
lá no subsolo
da casa fechada.
Começava a tomar ares de desgraça.
Manchada do tempo,
fenecia
a esperar que um dia
alguma coisa acontecesse.
Antes que se perdesse completamente,
sentiu passar um vento cor-de-rosa.
Toda prosa, espanou a bruma,
pintou os lábios
e sem vergonha nenhuma
caprichou no recorte do decote.
A felicidade volta à praça
cheia de dengo e de graça,
com perfume novo no cangote.
viva cada minuto de sua vida como se fosse o ultimo porque a vida é como o vento passageiro e quando vai embora você fica se perguntando o que eu deixei de fazer
Tudo nessa vida é merecimento, o que a brisa leva, volta com o vento! Se não se decidiu, então corra atrás, entre o bem e o mal, eu fico com a paz!
Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas.
Eclesiastes 11:5
Amo esse barulho. O vento passando pelos galhos das árvores. Acho que é o barulho que mais amo no mundo.
O ímpeto do meu ser anseia liberdade...
vento no rosto...
gargalhadas sinceras...
espontaneidade...
Olhares sedentos sempre em busca de si mesmo, do outro, da vida.
Fuga
Ela tinha ímpeto de desaparecer, virar espuma, vento, soprar longe.
Se sentia culpada quando essa vontade tomava conta dos seus pensamentos,
sempre rodeada de sons, vozes, música, amor, superproteção que ela não pedia.
Tinha gana de desligar os telefones, o interfone, desligar-se.
Não era egoísmo puro e simples, era saudade dela.
Sentia falta de rir sozinha lendo seus livros, acender incenso tomando banho quente, andar pela casa com sua camiseta surrada, descalça, distraída, relaxada, ver seus filmes antigos tomando café forte, queria sua companhia de volta, não definitivamente (solidão nunca a seduziu), pois amava estar com os seus.
Gostava de ser acolhida, mimada, mas algumas vezes, um filme, um café, pés descalços, lhe bastava.
No vasto oceano da vida, velejamos de formas diversas; a razão é o nosso mapa, mas o vento forte é a paixão.
O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente.
E a árvore empresta o seu perfume ao vento... Se a humanidade crescesse,
amadurecesse, essa seria a maneira de amar.
Soneto da Despedida
Eu aprendo com o tempo
e tudo isso irá mudar
eu vou seguir o vento
e espero aprender a amar
Esse destino incerto
que assombra minha vida
mostrando tudo de perto
a doce e vã batalha perdida
Irei sem olhar adiante
levando apenas a saudade
como um simples viajante
Alguma coisa nessa cidade
me parece muito importante,
ou seria somente... vontade
Uma xícara de café bem quente, vento no rosto, e um bom livro na mão, talvez levasse embora esses pensamentos estranhos que me tiram do normal, me levam pro inconsciente, pro paranormal.
AMOR DE VENTO
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)
Recebo tantos telefonemas
De loiras, ruivas e morenas
Querendo me dar amor, enfim
Mas sei que e um amor de vento
Que se apoia no excitamento
Que cada uma traz em si
Sei que sera uma chama repentina
Que logo, logo virara cinzas
Na realidade das primeiras brigas
Entao deixo o telefone tocando
E minha secretaria gravando
Tantas promessas e vozes bonitas
Parecem que elas esqueceram do amor
E como este e divino
Em todo o seu explendor
Parecem que nao podem ver
Que a paixao de momento
E um convite ao sofrimento
E um caminho de dor
Recebo tantas mensagens apaixonadas
Das mulheres mais ousadas
Que querem um pedaco de mim
Mas tenho a cabeca no lugar
E sei do que o amor e capaz
E este amor so voce pode me dar
O amor que cresce tranquilo
Na convivencia de dois seres unidos
Por um sentimento muito forte
O amor que conquista o mundo
Que atravessa o tempo
E e maior do que um jogo de sorte!
© 2007 Globrazil Inc/Islo Nantes Music(ASCAP)
Não sou perfeita. Sou gente,
alegre ou triste, diferente,
sou uma pluma ao vento...
Sou tal chuva, intensa e forte,
sou tanta vida, ou quase morte,
sou um trovão, num momento....
Eu sou a dor. Eu sou o desejo,
talvez o amor....
Não sou perfeita. Sou quase nada...
Sou como a curva, e a estrada,
talvez o fim de uma linha.
Sei que sou sozinha...
O vento e você possuem muito em comum: ambos me acariciavam o rosto,me faziam respirar mais prolongadamente e levavam pra longe tudo o que me fazia mal. Hoje,as semelhanças são outras: ambos são invisíveis e traiçoeiros como numa rajada inesperada e que acabou por varrer para longe meu castelo de papel. A diferença marcante entre vocês é que o vento,esse sim,sempre volta...
Resposta
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que espero
Que os aceite...”
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