Vento
Óbito
O frio da morte arrepia a penugem mais abreviada, ele ondula como o vento , tem a velocidade da luz e assombra como os pesadelos nas noites solitárias . Ele sobe pelos calcanhares percorrendo o dorso ao longo das pernas e continua seu caminho em espiral até se estacionar no meio do peito. É exatamente ali que ele destroi e escava suas rosas internas e as colhem com crueldade e malevolência .
mais uma vez busco palavras,
não as encontro, o vento as levou,
lhe dedico então todas as palavras,
que habitam no meu silêncio..
Insuficiência
As vezes gosto de deitar na grama e olhar para céu, escutar o vento passar e levemente senti lo tocar minha pele.
Gosto de pisar descalço na terra, sem me preocupar com o tempo se esgotar.
São coisas tão simples, porém são os melhores momentos nos quais compreendo quem realmente sou.
Posso ver minha melhor versão sem precisar me olhar no espelho, pois todas vezes que me perco, me encontro quando aceito filtrar tudo aquilo que me machuca .
Existe tantas coisas mágicas, quando você se permite compreender, como as gotas de água da chuva que caem e seguem seu destino nas curvas de um sorriso .
Amar não se reduz em lançar declarações no ar e jogar palavras bonitas ao vento à espera que a pessoa ouça. O amor é prático, não se resume em versos, mas também em acções que fundamentam a alegria que se nutre pela pessoa.
Eu admiro as flores, os campos o verde. Gosto do vento, da chuva e da forma como o sol reflete em seu rosto.
Ao abrir a janela sinto o som do vento batendo nas árvores, sinto cheiro do solo que a chuva acabou de molhar e ao olhar vem o gosto do barro do frescor.
Sentir o Sol queimando o meu corpo tão branco, é unir o prazer e a emoção com a benção divina.
Suando a espera da lua que vem nua refrescar a minha alma lavada pelo orvalho.
Fecho a janela , já é hora de dormir.
olharás no entanto, quando eu em cinzas ao vento
tornar-me o poema que todos esperavam
na minha morte, a morte dos escritos que me tornei
no dia do silêncio dos escritos que rasgavam meu Amor por ti..
seus olhos fixos no vazio do penhasco, cinzas minhas ao vento
a porta do seu coração se abrirá ao contemplar a busca
tardiamente lerá em cinzas de escritos de palavras rotas
meu Amor ofuscado pelo seu olhar que dele se desviou e desistiu..
Semeando amor
Atirei um girassol no vento
Foi levado pelo passarinho
A borboleta disse em desespero
Quem teve esse atrevimento?
Atirei um girassol no mato
Mas perdi a direção
Sozinha na beira da estrada
Sentei triste com o chapéu na mão
Atirei um girassol no mar
A onda trouxe-o de volta
E disse bem calmante;
Para amar tem que ser valente
Atirei um girassol na criança
Ela sorriu alegremente
És lindo como o sol na alvorada
Vou espalhar amor ao longo da minha estrada
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 23/03/2021 às 16:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Não deixe qualquer um ser como o vento ..
Passar por vc e ir embora... Só vc sabe quem tocou profundo sua alma...seja o seu coração como um tesouro..bem guardado, escondido ...só o entregue a quem mereça...
Sobre o teu dorso sou homem
sou criança, filho do vento
Luz-me um sorrir por dentro
que meus olhos não escondem...
.
E um dia, que honrar-te eu tenha
Só aceitarei nobre a valentia
Daquele que me não tente a revolta
.
Porque a nobreza não diminui, enobrece
E a liberdade...é valor supremo!
Sopra o vento da tristeza do suspiro do meu povo em direção a esperança, minha mente se atordoa por não ter noção por onde me pegar para ajudar o meu País a desenvolver.
Um sopro de ar, uma falta absurda de vento...Um vento que sopra esse ar, em dado momento. Em dado instante, não há como ser forte...Implora uma única chance, talvez, só um pouco de sorte . Uma falta de ar, um sopro de vida, um vazio no olhar... para sempre, desaparecida.
domingo passe lento
feito brisa do vento
cruze a linha do imaginário
feito cheiro de café
e deixe um beijo na testa
do meu amor
domingo nunca pedi nada
faça isso por favor.
e soprou o vento
de um pra sempre
de ontem
que o hoje tornou
em nunca,
trouxe um aroma
do sal do mar
que veio suave
pelo ar embalado
pelo voo de pelicanos..
“São borboletas que voam humildemente ao vento com sabedoria e esperança”
Toinha Vicentina
(1911-1998)
Senti seu perfume
no vento.
Você me chamou ?
Eu sinto você...
Eu sinto por mim...
Eu sofro por nós...
Porém
Sofro sorrindo
meu amor.
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