Vento
Chuva quente...
Lá fora
a chuva cai torrencial
o barulho do vento nas folhas
abafam teus gemidos
minha boca
percorre teu corpo
quente e sedutor
meus dedos
tocam de leve o teu corpo
seios maduros
quadris avantajados
seguro nas tuas coxas grossas
e tuas mãos delicadas
acariciam os meus cabelos
segurando minha cabeça
entre as tuas pernas.
Me embebedo
na tua fruta quente
carnuda...
fresca...
e levemente doce
lâmbidas tênues
leves mordiscadas
teu corpo inteiro treme
sinto jorrar
teu mel doce e quente
na minha boca
Exaustos...
cansados...
mas felizes
nos entregamos ao momento
e nos beijamos deliciosamente.
(Fouquet, maio 2010)
Quero...
Quero amor
Quero carinho
Quero atenção
Quero o ar
Quero sentir o vento
Quero voar
Quero flutuar
Quero a liberdade
Quero ser livre
Quero sonhar.
E quando acordar
Quero do meu lado te ver
Enfim, quero tudo
Que te traga para perto.
Bem perto de mim.
As minhas canções inacabadas
Vão ficar como folhas no vento
Cruzes na beira da estrada
Quando cessar em mim a energia,
o movimento
Mais do que cruzes,pousada
Mais do que abrigo, alimento
De uma aventura desenfreada
Da minha breve estrada
São os melhores momentos
Viajante, não lhes peça nada
Além de esperança e alento
São folhas, são cadernos, são palavras
São indecifráveis madrugadas
Deixe-as seguir no vento.
"Um dia você vai ver que nem sempre as palavras ditas a você, são palavras ao vento... A maturidade com o passar dos anos lhe dará essa visão! Tenho razão quando digo que você não teve a sensibilidade de perceber o que estava acontecendo... O que poderia dar, ou não, certo!"
Ontem à noite sonhei...
E o sonho era um poema
Falava de uma dor provocada por um vento cheio de fúria
O vento estava cheio de navalhas
Que deixava meu corpo todo marcado de feridas
Mas eu não me importava
Eu sabia que logo mais estas feridas
Seriam cicatrizadas...
Angela Guedes
Ainda tenho feridas cicatrizando e já me cortei de novo...
Fecho a porta... o vento abre a janela...
Tranco a janela... os vidros partem-se...
HOJE
O vento que entra pelas frestas do coração
é o mesmo vento que alimenta a alma
dos que guardam no calar do olhar, a alma da paixão.
O dia que nasce no cinzento
se transforma
diante da voz ouvida
e como se fosse um flash,
deixa o brilho costumeiro
que alimenta sempre minha vida
Com O Vento,
Sinto o Chico Bento
Com a Chuva ,
Sinto A Luva
Com o Sol,
Sinto O Gostinho da Skol
Beba Com Moderaçao (Ao)
Leitura é algo emocionante. Lêr é como viajar de motocicleta sentindo o vento na cara mesmo usando capacete!
A Pipa
O menino solta a pipa
que salta, dança
no vento e lambe, voa
a pipa
o tempo
O menino imagina
ele, a pipa
que voa, e voa, e voa
pra longe
onde só o menino
e a pipa
sabem chegar
ele, a pipa
no ar
Sempre que puder, prometo estar aqui. Quando não mais conseguir, espero que o vento leve palavras de consolo aos corações que precisam de ajuda.
Palavras mais palavras
Malditas, desgraçadas...
Outra vez jogadas contra o vento
Tudo aquilo que senti
Já não vale mais nada
Agora que vejo o quão tolo foi acreditar
Que o calor humano da revolução
Jamais queimaria minhas mãos
"Solidariedade proletária" escorrer
Ver o sangue nas costas de meus irmãos...
Agora que se contam corpos como grãos
Com os mortos enterramos nossos ideais
Como não alimentar
O ódio em meu olhar
Se a dor da traição aumenta cada vez
Que lembro de teu discurso febril
Escondendo a foice em teus olhos
E me sinto tão usado, infantil
E tão culpado, imundo, vazio, doente, imbecil
Tudo por ter acreditado uma vez
Eu escrevo pro vento
Pro teto
Pras cadeiras
Escrevo pra tantas coisas
Tantos móveis
E lugares
Que já não controlo minha vida
O que eu diria então da minha escrita
E assim nada decide o que sai da caneta
Apenas brota
Vai embora
Por sorte minha não volta
Morte
Noite fria.
O vento a soprar.
Paixão doentia.
Desejo de chorar.
A coruja que pia.
A morte anuncia.
O cheiro de falência.
A vida é sombria.
O som da morte na noite.
O silencio é quebrado.
E traz a morte como açoite.
Acaba a espera, o fim é chegado.
O vento que soprava parou
O amor que grande era, agora acabou
Você já não mais me importa
Vá-se embora por aquela porta
Todos somos um
E depois da tempestade se estende a calmaria o vento se dissipa levemente pelo ar fresco com o cheiro suave de terra molhada que precisara desse triunfante momento.
As nuvens se embranquecem vagarosamente deixando sua forma nebulosa num passado distante, as folhas das árvores choram gotas de orvalho, tímidas lágrimas escorrem lentamente pelo contorno de sua forma ríspida. A natureza perpetua seu ciclo de vigor randômico, e de fato a perfeição existe, feche os olhos um instante e sinta ela, seja ela, a respeite.
Viu?
Vento contra é pra gente voar...
Você já viu uma Pipa voar a favor do vento ?
Claro que não.
Frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma
se dá ao exercício fácil de voar, levada suavemente
pelas mãos de alguma corrente.
Nunca.
Elas metem a cara.
Vão em frente.
Têm dessa vaidade de abrir mão de brisa e preferir
a tempestade.
Como se crescer e subir fosse descobrir
em cada vento contrário uma oportunidade.
Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver
uma lição em cada dificuldade.
No fundo, no fundo, todo mundo deveria aprender
na escola a empinar pipas, pandorgas ou raias.
Para entender, desde cedo, que Deus só lhes dá
um céu imenso porque elas têm condições de o alcançar.
Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos,
quando possuímos os meios de os realizar.
De tempos em tempos, voltaríamos às salas de aula
das tardes claras só para vê-las, feito bandeiras,
salpicando o azul.
Assim compreenderíamos, de uma vez por todas,
que pipas são como pessoas e empresas bem sucedidas: usam a adversidade para subir às alturas.
Sou chuva e sol
Sou maresia e ar
Vento viajante
Nas tempestades vibrantes
Dos corações andarilhos
Que buscam nos cantos, segredos
Daqueles que sabem amar.
Sou lua ,nas noites escuras
Espuma ,nas ondas frias
Não sou mar, mas sou profunda
Profana, intensa , passional,
Amor, sem condicional.
Sou solidão , sou vazio
Errada, errante na vida
Sou tanto e sou tão pouco
Uma perfeita imperfeição
Como noite que o sol encerra
O manto da escuridão .
Não me peça razão,
A lógica não me conhece
A incoerência mora comigo,
Minha essência é a emoção,
Tenho razões sem razão
Alimento-me da paixão!
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