Venha ver o por-do-Sol e outros Contos
O MUNDO NÃO GIRA, ELE CAPOTA.
Enquanto eu mostrava meu amor por você, você experimentava outros beijos, enquanto eu abria aquela porta, você fechava os olhos para não ver o que estava fazendo comigo, foi como levar um tiro pelas costas, maldita hora em que abri a porta, eu deveria tê-la fechado, ter ido embora, mas meus pés ficaram presos no chão, meu coração parou de bater, fiquei chocado ao ver você nos braços de outra pessoa que não sou eu, triste por nós dois, triste pelo nosso amor, você tirou minha voz, meu chão e o mundo que construímos juntos, tudo desabou diante de mim, acabou, não há mais volta, considero você como morta, nunca mais abrirei a porta para você, egoísta idiota, o mundo não gira, ele capota.
Homens e mulheres andam precisando angariar educação afetiva para uns não matarem os outros.
Uma pessoa educada afetivamente não entra e choque com a pessoa amada, e nem fica numa relação onde é ignorada.
Uma pessoa educada afetivamente simplesmente tenta sem choque cultivar uma relação, e quando não há mais como parte para outra com discrição e sem conflito.
A lei ajuda. A punição ajuda. O quê deveria mesmo é ser pensado é numa estratégia de educação afetiva da sociedade não só aqui, mas em todo o país.
Há presos de consciência
soldados e outros não,
A luta deles é a mesma,
só não vê quem não quer,
A justiça tem feito deles
sempre o quê bem quer,
e não para de malmequer.
O quê é vejo contra eles
é o silêncio programado
o tempo correndo frouxo
e um inferno requintado;
Um fato latino-americano
que provou que nunca
o passado foi passado.
Soldados e outros não,
presos não deveriam
ter sido e nem mesmo
continuado como estão,
A liberdade deles deveria
ter sido o primeiro passo
desde o primeiro minuto
desta rodada de diálogo.
Ainda quero crer na sorte
justa para todos eles,
Minha poética insistente
não se esquece nunca
do General injustiçado
que ousou pensar diferente.
Diante dos olhos
dos outros,
Tem sido notório
que não se fala
em outra coisa:
que há quebra
de rima,
Pois quando
o verso não
rima com
a ideia central,
Foi-se embora
toda a poesia.
Tomar ciência
de dieta pobre
e sem sabor
para o General
e toda a tropa,
Foi capaz
de me destroçar
por inteira;
A culpa é quem
está a frente
do Inferno
de 5 letras,
Isso não é coisa
quem se faça,
Deixar os filhos
do povo sem
pão, sem justiça
e mergulhados
nessa desgraça.
Não dá para
falar gentilmente,
Quando a atitude
se torna filha
do capeta,
A única coisa
que clamo é
que alguém
relembre que
há como agir
civilizadamente.
Haja mão de ferro
contra quem
nada fez ao país,
Só de saber isso
todos os dias
tem me deixado
infeliz porque não
tenho com ajudar
para fazer essa
tempestade passar.
Marema
Outros lugares tinham o nome
igual e fostes batizada de Marema
para resolver este dilema e dar
a oportunidade de homenagear
a luta da sua gente neste poema
no meio da tua abundante beleza
que desponta em todo o nosso Oeste.
Os teus primeiros moradores
vieram do Rio Grande do Sul
eram descendentes de italianos,
e depois vieram os poloneses,
os alemães e outros para erguer
esta cidade que tanto amamos.
Um dilema que gerou até confusão
total traz em si inspiração
para fazer poesia e arte postal,
Marema foi escolhida sem igual
para você amar e nunca mais
na vida esquecer de agradecer por
ter tido a oportunidade de conhecer.
No teu norte Quilombo e Entre Rios
me fazem querer ir ao teu encontro,
e ao teu Sul Xaxim e Lajeado Grande
só confirma que nasceu para mim:
o meu amor por tua gente é sem fim
e da mesma maneira retribuo assim.
No teu leste Entre Rios e Lajeado Grande a tua terra é fascinante,
e ao teu oeste Quilombo e Coronel Freitas faz com que este coração
e a fé por ti se dediquem inteiras.
O teu rio Chapecó, Chapecozinho, Golfo e Saudades com generosidade
abraçam todos os teus sonhos
permitindo que a vida siga
o seu curso e a tua gente sobreviva
e os desafios do nosso mundo.
Versos latino-americanos
ao general e à uma tropa
que contam as histórias
destes e de outros presos
de consciência subjugados
a tragédia do autoritarismo
sob o Hemisfério Celestial Sul.
Vivendo o Natal nesta região
onde ninguém descansa
e nada se sabe sobre a liberdade
do General e da tropa,
apenas ontem ouvi a prece
do pastor pedindo a liberdade
de todos no seu clamor.
Ainda recordo do Chile
e seus presos da revolta,
vivemos numa região
que ninguém descansa,
e ainda tenho a esperança
de diálogo, reconciliação
e a reaproximação com
o sentido de viver com pacificação.
Vejo pessoas de outros
lugares do mundo lutando
para ter direito a sua Pátria,
o seu Idioma, a sua Bandeira,
a sua Fé e a sua Cultura,
Há quem finge que não perceba
contribuindo com o aumento
do absurdo, da dor e da tormenta.
Mesmo diante das adversidades
nada é capaz de apagar
com o afeto e a ternura
de quem está no front da luta
do seu direito de existência.
Nós temos tudo e muito mais
para viver melhor e em paz,
e que para muita gente para ter
o direito de existir quanta falta faz.
Se você não gosta disso ou daquilo,
faça por si mesmo o quê que
você deseja sem ser depreciativo
com tudo aquilo que temos
e por tudo aquilo que foi construído.
O Bradador não precisa
encontrar sete vezes Maria,
porque os inimigos agora
são outros e a vida mudou,
É só ele colocar para correr
quem assustou o povo
que nosso Senhor vai perdoar,
que por antecipação aviso
que todo mundo já perdoou;
Enquanto danço com espíritos,
invoco memórias, respiro
romance e escrevo poesias
Reconheço e agradeço por
cada instante do seu amor.
Vai indescritível poesia
encontrada no Piraputanga
que do Pantanal viaja
para outros honoráveis rios
da Bacia do Rio Paraguai,
Segue com a coragem
de ser missão e canção
desta nossa América Austral
que não me canso de amar
e sempre devoto com
fervor renovada declaração
de corpo, alma e todo o coração.
Outros poetas
estão surgindo
de improviso
neste continente
de fracassados
pela dolarização,
É a delícia
e o inferno
do capetalismo
colocando em
transe e toda
a sua pressão
Aqui não há
quem não queira
foragir da realidade
e embriagar-se
para conter desespero,
É a tragédia de
mais de uma Nação.
O tempo está correndo
e ainda insisto
em pedir a liberdade
da tropa e do General,
Para a reconciliação
sempre é tempo.
Ignora-se o quê
é mais grave,
Mas é a minha
poesia que
tira a paz
do autoritarismo
golpista na Bolívia,
Por ambição ainda
desejo tirar a paz
de muitos outros
que estão com
alma vendida
e que também
merecem meus
versos alucinando
cada passo deles
neste continente,
Nas minhas veias
há o mesmo sol
do deserto de sal ardente.
No mundo onde povos
usam as dores
de outros e as próprias
para forjar poder
as custas de outros povos,
Opto em ser o vento
que anuncia a tempestade
que arrasta as areias
do deserto da consciência,
Porque sou a persistência
de passos nômades
que não temem escuridão.
Não declino da rebeldia
diária às àlgidas horas,
as noites de agonia
e aos dias agridoces;
Te ter em poesia
salva a verve em linhas,
Não abrirei a mão
da jura da espera infinita.
Na vida onde muitos
passam sob os limites
dos outros para mimar
o ego em noite de Lua Nova,
O Universo em viração
tem dado constante prova,
E só não tem visto quem
quer viver de pura ilusão.
Eu como aquela que provoca
porque da intocável rosa
eis-me espinho de titânio,
do violino a corda
e da música a melodia
que nem mesmo o tempo
será capaz da memória apagar.
Os Generais,
os oficiais
do Batalhão Ayala,
E mais de uma
centena de oficiais
e outros presos,
Todos são vítimas
dos mesmos
excessos de
legalismo obsceno,
E com eles me prendi
a espera da sorte
que pode não vir.
Digo que me canso,
mas pela liberdade
deles não vou
parar de insistir.
Dizem que os
autênticos exilados
permanecerão
eternamente exilados,
E que somente
aqueles permitidos
é que retornarão.
Digo que me canso,
mas pelo regresso
de todos não vou
parar de insistir.
Forças obscuras ensinam
odiar onde você nasceu,
Ensinam odiar uns
aos outros por serem
ou pensarem diferentes,
Ensinam odiar a sua
cultura e origens,
Ensinam a destruir
os seus ideais
e as referências visuais,
Ensinam odiar a sua
Fauna e a sua Flora,
Ensinam a desvalorizar
a sua própria História,
Ensinam a você ter
vergonha de si mesmo,
Ensinam que a pensar
que nada tem mais jeito,
É assim que ocupam uma Nação
sem dar um tiro ou quando
ocupam você não tem mais razão
para lutar porque não te dão
tempo para pensar e respirar,
Só sei que se você não se der
tempo para pensar e respirar,
Num piscar de olhos fazem
a mudança de uma Pátria
inteira se te deixarem acordar.
A sagrada existência
de uma Sapucaia,
Fala muito sobre
o quê outros não
são capazes de fazer.
Uma Sapucaia com
a sua copa generosa
nos protege do Sol,
com a sua florada
ajuda as abelhas
e com castanhas
saborosas alimenta.
Quando uma Sapucaia
gentil encontra a outra,
o tempo cumprimenta
e assim sem precisar
estar escrito sagra-se
o verdadeiro poema.
Quem dera ser para ti
tudo o quê uma única
Sapucaia é capaz
de fazer por nós dois
sem precisar questionar.
De uma única Sapucaia
é capaz de elucidar
sem imposição o quanto
se é capaz de fazer e amar.
(Nasci para te venerar).
Removendo
o egoísmo,
me dividi
em mil versos,
Para lembrar
de outros
esquecidos
porque não
concordaram
do momento
estabelecido,
Os escolhi
sem critério
seletivo em
nome daquilo
que acredito.
Não aceitem
a truculência
como rotina,
Mão estendida
contra o povo:
Afasta a magia.
Num tempo
crítico como
seria bom se
o Comandante
entre a tropa
se entendesse
como um pai com
os seus filhos.
Não convivam
com frieza,
violência,
indiferença,
e com silêncio:
se entendam!
Generalíssima
cantoria,
Sathya Sai,
Harmonia,
santeria,
Poesia,
sem notícia
do General,
Gira a roda,
bate a onda
gota a gota
desta agonia.
Cada tem falado
sempre uma
coisa diferente,
Uns dizem sim
e outros não,
Tudo tem feito
mal ao coração,...
O tempo está
correndo veloz
simplesmente,
E dele também
eu sou paciente:
Não se sabe de nada,
e só se lê
em desaparição
forçada,
Se dúvida de tudo,
e não mais se
acredita em nada.
O tempo está
correndo veloz
simplesmente,
E dele também
eu sou paciente:
Não se sabe
se a tropa e o General
preso injustamente
estão comendo,
Porque visitas
nenhum deles
estão recebendo.
O tempo está
correndo veloz
simplesmente,
E dele também
eu sou paciente:
Uns dizem que
o Comando do Sul
não vai atacar,
Só sei que no Império
não dá para confiar,
Porque deixou
o seu próprio povo
com COVID-19
_derretendo_
Não importa onde,
se o povo está sofrendo,
é ali que o meu
coração está doendo.
Poliglota dos idiomas
dos outros e dos idiomas
que criei mim mesma,
Vivo tentando traduzir
o quê está na cabeça.
Para não me transformar
no Arranca-Línguas
da lenda melhor mesmo
é escrever um poema.
Trancando o meu próprio
Diabo na Garrafa,
Dou boa noite para quem
é da noite e dou bom dia
para quem é do dia.
(Porque na vida tudo é nuvem).
A busca nos braços de outros
amores não existe mais,
Descobriste em plena
floração da Piúna em Goiás
que sou eu o seu ponto
de paz e que nunca existiu
outra igual a mim jamais,
Agora você virá de uma vez
para viver coberto de beijos,
ter noites de Versos Intimistas
e todos os desejos satisfeitos.
Nem sempre máximas
ou as roupas alheias
se encaixam nas vidas
de uns e dos outros,
Às vezes é mais sábio
calar do que pegar
qualquer assunto para engajar,
para não se arriscar.
Para quem sabe muito bem ler,
tem excelência e a consciência
de que uma coisa é uma coisa
e outra coisa é outra coisa.
Não quero nenhuma circunstância
que não seja a minha,
nasci como uma Onça-Pintada
que enxerga no escuro,
e sabe confundir no meio da mata;
para nunca o seu território entregar.
Folguedos de bois
Existem muitos outros folguedos
de bois que não foram avisados,
Quando descobri saí correndo
para dançar por todos os lados.
Com os Bois-bumbás Filandinho,
Mestrinho, Vitorioso e Estradinha,
Pude sentir em todos os seus autos
dançando com a incontrolável poesia.
Este folclore amazônida de pasto
imenso tem feito buscar bois que
não conheço de um jeito intenso.
Desta busca não vou jamais desistir,
porque deste destino escolhi a alegria
sutil de ser a minha própria sinhazinha.
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