Velho
- Só um lenço
Hoje procurei seu cheiro em um lenço velho que você usava. Mas ele não estava mais lá, foi quando percebi que o lenço era só um lenço. O mais importante tinha ido embora,e o que eu não permiti que o tempo levasse,foram as as minhas lembranças.
Eu respirei e seu aroma não estava no ar.O tempo não permitiu que ele lá estivesse. Mas em minha memória,ao fechar os olhos,eu pude sentir o seu cheiro novamente.O seu sorriso único de menino levado.O brilho no seu olhar. A sua voz macia.doce,serena como um anjo.Coisas que só residem dentro de mim agora.
O sol certamente está se pondo mas a lua está surgindo lentamente. Então este velho mundo ainda deve estar girando... E eu ainda amo você.
Então feche seus olhos, você pode fechar seus olhos e está tudo certo. Eu não sei nenhuma canção de amor, e eu não posso mais cantar o blues mas eu posso cantar esta canção.
E você pode cantar esta canção quando eu for embora.
Nós vamos ter um bom tempo, ninguém vai nos tirar aquele tempo. Você pode ficar o tempo que preferir.
Morreu. Fedeu!
Lembro-me do nem tão velho avô Pacheco, que morreu nos anos 60.
Filho de portugueses, com um grande coração de homem rude, quando ouvia o comentário de que alguém havia morrido logo soltava a perola. Morreu fedeu.
Sei lá porque cargas d’água, quando eu almoçava na casa dele ele sempre perguntava:- Mais um bife? E eu educadamente agradecia. –Não obrigado. E ele retrucava: - Mais fica.
Como se vê, ficaram essas lembranças que com a aparência de rudes explicavam ao neto, as verdades da vida com poucas palavras.
Morreu. Fedeu!
Acordo de manhã.
E levanto minha cabeça cansada..
Tenho um casaco velho como travesseiro...
E a terra foi a cama de ontem à noite...
Não sei aonde estou indo..
Só Deus sabe onde estive...
Um amante sem amor...
Uma vela ao vento,
Quando você é posto neste mundo
Dizem que você nasce para o pecado e o pecado será sempre sua companhia.
Bem, pelo menos me deram algo
Que não tive de roubar ou conquistar!
Você pergunta sobre minha consciência
E eu te ofereço minha alma
Você pergunta se crescerei para ser um homem sábio
Bem,eu pergunto se ficarei velho,
Você me pergunta se conheci o amor.
E como é cantar canções na chuva..
Bem, eu já vi o amor!!
Eu o vi morrer em vão...
Toda noite, quando deito
Rezo ao Senhor para guardar minha alma
Não, não estou procurando perdão.
Rezo conversado:
Senhor, tenho de pedir um favor
E espero que você entenda,
Não temo Deuses e muito menos Demônios.
Pois vivi a vida ao máximo até hoje.
Só peço que me deixe morrer como um homem.
Amem"
O velho banco na estrada,com tantas utilidades inimagináveis.
Um banco está sempre ali para nossas necessidades, As vezes chorar,as vezes lembrar,as vezes só ficar olhando o tempo,as flores,as arvores,o vento a doce brisa.
Um dia você olha o banco e ele ta vazio e sentimos que esquecemos de cultivar habitos saudáveis em nossa vida.
Tente procurar o banco e comece tudo e novo.
Vá lá relembrar onde parou e recomece ..
Faça por você ; Enfim….
Recordações…
Se sentou no batente da varanda, pegou o velho violão sem corda que nem ao menos sabia tocar. Ficou ali. Só observando, vendo uns vindos, outros partindo. Percebeu que em algum momento o caminho daquelas pessoas se cruzavam, mas depois seguiam direções opostas. Cansou de vê-las se encontrando, mas indo embora do mesmo jeito. Olhou para o céu. Aquele sim era calmo, não tinha pressa, nem sabia o que significava “tempo”. Criou na sua mente a ideia de que se todos fossem como o céu, ninguém precisaria partir. Ela precisava de um tempo de tudo aquilo, da cidade, dos barulhos, das pessoas. Se perguntava “se todos têm que partir cedo, porque chegam na sua vida mesmo assim?” Se lembrou. Ela odiava partidas.
"Trabalhar menos para que todos trabalhem", velho lema sindical, também levará a mais emprego, principalmente se as horas extraordinárias só forem permitidas nessa condição: extraordinariedade.
Esperança mais uma vez, adeus ao eterno, ao homem de terno, ao perfume do velho que tanto lhe ensinou. Aprenda com a morte, aceite a morte, mas viva sem ela. Lembranças, retratos, frases, acaso, nada o trará de volta. Terra molhada, dor que se guarda choro que não quer cessar. Tempo reinventado, tempo mudado, hoje não é mais ontem, o amanhã não é mais futuro, o hoje não é mais seguro. O passado já é agora pouco, o destino te trouce pouco, esquecimento vira prazer, ninguém quer mais te ver, pessoas se tornam passageiras, tudo vira brincadeira, você se tornou passageiro, mas não reclame. Você se foi primeiro.
Amor é igual a carro velho quando tem gasolina pra andar esta muito bem, mas quando a gasolina termina so da problema
Você era feliz? Digo, em seu mundo? — Perguntou o velho carpinteiro.
Sim, — respondi — mas não sinto falta alguma dele.
Olho pela janela. Um carro passa. Um menino sorri. Um velho acena.
Olho ao espelho e vejo a cada um. Vejo a mim.
O que me aturde profundamente é o velho, as coisas que não passam por metamorfoses, que parecem estar estagnadas no tempo, que não tomam jeito, nem rumo, pois não tomamos atitude. Porém, que tomemos as devidas providências, e façamos valer a pena. Subindo um degrau de cada vez, e assim sucessivamente iremos melhorando. Que mesmo errando, façamos valer a pena cada instante de aprendizado!
Ainda sou forte,
Mas sinto falta dos dias
Que eu ficava perto de você,
Alguns anos mais velho estou,
Outros outonos passaram,
Do seu amor, a saudade é o que restou.
Hoje o que quero não é mais
O que eu costumava ter,
Tenho apenas a coleção de rabiscos que fiz pra você.
Escrevo em muros frases feitas pra não ler,
Jogo fora histórias que não posso entender,
Mas o que fazer sem ter você aqui?
Mas o que fazer?O que fazer?
Aqui.
Ainda sou forte,
Mas sinto falta das noites
Que eu te protegia da escuridão.
Alguns anos mais velho estou,
Outros outonos passaram,
Do seu amor, a saudade é o que restou.
Escrevo em muros frases feitas pra não ler,
Jogo fora histórias que não posso entender,
Mas o que fazer sem ter você aqui?
Mas o que fazer?O que fazer?
Aqui.
Ainda sou forte, mas...
Confuso mesmo é o tempo. O passado por exemplo, a gente costuma dizer que é o pobre o velho mas na verdade o passado é o novo. O velho é o presente, o agora. Para pra ver as coisas, no passado você era novo e agora ta ai velho. No passado você saia pra rua brincava com seus colegas jogava bola, soltava pipa, brincava de boneca, agora você ta ai na frente de um computador sem tempo pra sair e rir como antes só com preocupações na cabeça, tempo pra estudar, tempo pra trabalhar tempo pra tudo menos pra dar valor ao passado, pra voltar e ver como aquele tempo era bom, como ele era novo. Velho mesmo é o presente cheio de dores e bobagens. Tempo, ta aí uma coisa que sempre me surpreende.
