Velhice
A bondade contida no íntimo de um ser humano, torna aquele que antes era feio em uma pessoa bonita em sua meia idade e ao contrário também se aplica. Quando olhamos para o passado e ao comparar com o presente nos desgostamos do que nos tornamos, o culpado não é o tempo que nos envelhece e nos torna menos atraente, mas é sua essência lhe mostrando o verdadeiro reflexo aparente de suas intenções. Por isso a beleza "esta contida nos olhos de quem a vê".
Autor - Massáo Alexandre Matayoshi
Respeitar pessoas mais velhas não significa apenas respeitar aqueles que se tornaram "obsoletos",
Obsoleto: "Quando a unidade de energia ou as unidades de carga se tornam obsoletas não é necessária a substituição de todos os elementos."
Ou em um termo mais amistoso "Obsolência vem de obsoleto, ou seja, algo que já não existe. Normalmente este termo é empregado à alguns objetos de origem fabril que são feitos propositalmente no intuito de ter pouca duração."
Significa MUITO mais respeitar aqueles que nos deram lugar nesse mundo. Não só no âmbito da experiência prática, mas também das experiências teóricas, que foram vividas por esses antes de nós.
É também olhar para o passado, e enxergar, e também reconhecer, que eles podem nos trazer algum tipo de carga de experiência e vivência, reconhecer muito mais, deixando o orgulho de lado, que só somos o que somos hoje, graças a esses "velhos", que, ainda, em suas devidas épocas, pensavam da mesma maneira que nos pensamos hoje.....
ISSO É O QUE MAIS ME ENTRISTECE NA JUVENTUDE DE (2016)
Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde do corpo.
No que pensas linda moça?
Me lembro da juventude de outrora que ainda pulsa na memória.
Me lembro das danças de roda, do olhar e do gosto do amor vivido.
Estão ali, tão reais como você, acredite.
Ainda posso sentir o cheiro doce do perfume do meu amor pelo ar.
Mas me deixe aqui nos meus pensamentos.
Já não me sinto só, todos estão aqui comigo, nunca me deixaram.
Mas não pense que estou triste.
Eu creio, tenho plena certeza.
Logo tudo irá recomeçar e voltaremos para casa.
E um dia meu jovem, estaremos todos compartilhando da mesma ciranda.
Apenas estaremos mudando de lugar na roda da vida.
Porque a vida é isso, um breve momento passageiro, que se renova tão rápido como um amanhecer.
Sente-se e sinta.
O calor da fogueira, a vida que pulsa.
A velhice é apenas o entardecer, de um lindo dia de verão.
Te amo por inteiro, de dentro pra fora.
Mesmo quando o tempo chegar para nossos corpos, quando a velhice atingir a nossa beleza. Te amarei muito mais, pois eu amo a beleza da tua alma e essa beleza nunca passará, a alma nunca envelhecerá!
Aí você acorda e se olha no espelho e percebe seu rosto com rugas e marcas de expressão profundas... Dá um suspiro e se pergunta: - Onde foi que eu errei? Mas, a gente não erra, e sim ao nascermos viemos com o propósito de lapidar arestas mal resolvidas, e esse caminho, muitas vezes árduo e cheio de espinhos espetam nosso rosto e vão deixando cicatrizes que só na maturidade é que vamos entender e compreender o porquê dessas marcas de expressão... Tudo é transitório, tudo é efêmero e tudo se renova, tudo se desfaz, e a renovação celular entra em outro ciclo e nova vida se faz...
MEU CORAÇÃO JÁ NÃO BATE MAIS .... SÓ APANHA...
Um dia vão me esquecer , um dia vou parar de apanhar , isso quando eu ficar velho , corroído pelo tempo e não enxergar mais e desconhecer quem passa pela rua. Um dia vão me esquecer , quando minha voz antes forte e alegre , se tornar rouca com um respirar ofegante. Um dia irão me esquecer quando minhas pernas já não aguentarem meu corpo , quando meus ossos estiverem corroídos pelas artroses. Um dia irão me esquecer quando eu não me lembrar mais por quem lutei, por quem amei. Um dia irão me esquecer quando eu não despertar perigo a ninguém, quando ate de meu nome eu esquecer. Hoje meu coração não bate , apanha, e quanto mais apanha, mais ama , mais esquece o futuro e se firma no presente . Hoje meu coração não bate mais... só apanha, como omelete, e ai só faz crescer amor, amizade, alegria e felicidade. Coração que já não bate mais e apanha é um coração que sabe dimensionar a dor de amar. Por favor não me esqueçam , ficaria muito triste ao chegar na velhice sem ter lutado ou apanhado. Ninguém perde por investir no amor, na amizade, para ser alegre e feliz, mesmo apanhando, tem suas recompensas.
À medida que vamos envelhecendo começamos a notar que demos importância demais a assuntos que não tinham a menor importância, mas que nossa nossa juventude dava aval e discussão. Hoje percebemos quanto tempo e energia foram perdidos. Nem a morte é tão importante assim. A única coisa que levamos de verdade é o amor: esse tem importância nessa ou em outra vida.
Admirava os velhos porque sempre tinham o conhecimento específico sobre alguma coisa: comidas, plantas, televisão, violência doméstica, bebidas, etc. Eu sabia que, possivelmente, eu nunca chegaria a velhice, nunca seria visto da mesma forma, talvez não chegasse nem à meia idade.
Eu não penso em ficar velhinho, se eu chegar lá, lá, talvez, eu pense, não em ficar velhinho ou que fiquei velhinho, mas num monte de coisas que nada tenha a ver com ficar velhinho ou de estar velhinho, provavelmente, continuarei pensando em tudo que atualmente penso, quer seja, nos jovens, na juventude, na força que tem a vida, na vida.
Ser velho é uma experiência que os novos não tiveram e deveriam abster-se de tentar analisá-la.
Só os velhos podem escrever com propriedade sobre certos aspectos da velhice, pois olhar para o precipício não é a mesma coisa que mergulhar no precipício.
A história é semelhante a de uma rosa que reina em todo jardim. Perdido o viço é cortada e às folhas secas lançadas. É o seu destino e seu fim. Há muita gente vaidosa que vive assim como a rosa. Orvalhada de beleza, ao sol da fama e o som da beleza, sempre em capa de revistas, sem perder o cartaz. Mas, tal como tempo, é fugaz. E ao perder a mocidade, vai sozinha com a saudade, pro retiro da idade.
Quem viu daquela pedra o luar... Quem escutou aquele acorde... Se não voltar para ficar, marca encontro com a saudade. Do dividendo alegia, do divisor mocidade, resultou melancolia, que reduzida, também é saudade. Pode o sol nascer ao poente e haver mulher sem vaidade? O que não há certamente, é passar por lá e não levar saudade. As parcelas de paixão sentidas naquelas calçadas ou resultam decepção, ou mais uma vez somam saudade. E quem nega sentir saudade, fingindo ser diferente, ou nunca curtiu a vida de verdade, ou não diz bem o que sente. Constante nesta existência, eu vejo só em verdade a inevitável sequência: o moço, o velho e a saudade. Suplício do meu fadário, que me mata e me dá vida.
ESTAÇÕES DA VIDA
Ela era feliz com a vida que tinha quando ele cruzou seu caminho
naquela tarde encalorada da primavera da vida,
na juventude mal iniciada dos dois.
Sua felicidade aumentou de tamanho, mal cabia no peito.
De início se encontravam às escondidas,
faziam planos ousados,
casar, ter filhos, emprego estável, bens materiais.
o tempo passou...
o seu amor por ele solidificou
e numa tarde quente no final do verão da vida
ele a deixou...
mudou de casa,
juntou suas coisas,
a deixou desamparada.
Pobre menina
Ultimamente seu coração está apertado, dolorido, em frangalhos.
É que o amor bateu na porta, entrou em casa, trocou os móveis de lugar e foi embora.
Restaram a ausência, a carência, a saudade e a casa vazia de gente.
Restaram os móveis empoeirados na sala, encobertos com tecidos encardidos pelo tempo.
Um amigo lhe dissera que é assim mesmo, o amor às vezes nos prega peças, nos faz sofrer sem querer porque buscamos o melhor e ficamos na pior.
Vou trancar as portas do meu coração disse ela revoltada.
Desilusão dos sonhadores.
E ela ficava debruçada na janela daquela casa
olhando para o horizonte distante,
como quem procura respostas no lugar errado.
O tempo passou e numa manhã de frescor do outono da vida ele voltou, entrou pela porta do fundo e ela nem viu.
A porta estava trancada com correntes mas ele tinha a chave do cadeado.
E quando ela se deu conta os móveis já estavam arrumados,
a casa estava perfumada,
e lá estava ele sentado naquele sofá empoeirado a observá-la.
Ela olhou nos seus olhos e caiu em seus braços,
deitou-o em seu colo e pediu para que ele ficasse.
E sonhou...
E chorou...
E sorriu...
E ele fez promessas vãs.
E ingênua que ainda é.
tem a esperança de se casar no próximo inverno,
num asilo qualquer.
Muitas pessoas abandonam seus sonhos e objetivos porque se sentem "velhos demais" - mesmo tendo mais experiência, conhecimento e habilidade do que nunca para conquistarem tudo aquilo que sempre sonharam! Não abandone seu potencial, desenterre seus sonhos!
O brilho nos olhos muda com o tempo
Desfaço-me de meus planos
e mudo de direção,
rumo para o norte
pretendendo a sensatez.
A muito abandonei esta história de sorte,
não que seja definitiva esta minha escolha
é que ando meio desacreditado desses jogos,
sabe como é não é mesmo?
Ando sendo direcionado pelos ventos,
os que vêm do sul.
Ando me deixando levar pelas correntes torrenciais
que movem as marés,
sigo agora navegando por novas águas
explorando mares novos,
desconfio que a maturidade muda-me aos poucos
e mudando-me, mudam também as minhas escolhas.
Sinto meu corpo envelhecendo,
minhas mãos estão cada vez mais lentas,
os olhos já não têm o mesmo brilho.
Meus segredos mudam com o passar do tempo,
desnuda-me o tempo,
assim como desnuda-me o espelho
e desconforma-me o vento.
Sou Velho Sim
Sou velho sim! Que me importa todos esses anos de vida, as rugas que transcendem em meu rosto.
Sim! Sou um velho, meus movimentos são mais lentos e compassados, não tenho mais aquele vigor da juventude,
Sou velho sim! Envelhecer não é ruim, quando se pode olhar o passado com dignidade e orgulhar-se do presente sem se importar com o futuro.
Sim! Sou velho e já passei por todas as etapas da vida, hoje mais calejado pelos percalços da vida e ela muito me bateu.
E as batidas, forjaram-me o espirito, calejaram-me a alma e a vida ao rebimbar seu martelo marcou o compasso do tempo, o meu tempo que ainda não findou.
O mundo foi minha escola e a vida quem me ensinou, me diplomou com louvor o ser humano que sou.
Com muitos defeitos sem duvida, mais o tempo me lapidou, me fez brigar com o destino, pra chegar a onde estou.
Não sou nada reconheço, mais tenho o meu valor, o valor de ser humano que por essa terra passou.
Sou velho sim! Mais cronologia não conta quando o espirito se remoça, bebendo da fonte do saber e da verdade.
É! O tempo marcou-me o rosto, curvou-me o corpo, mais nunca dobrou o meu espirito, cada vinco no rosto são marcas do que passou, tirou-me a rigidez da juventude e jamais a jovialidade do meu ser.
Sou velho sim! Sou aquela criança que correu pelo tempo e se cansou e hoje ainda ofegante caminha colhendo dos frutos que plantou.
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